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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Turismo: profissão paixão!

Para o senso comum ainda, de certa forma, o turismo é uma profissão que possibilita apenas exercer atividades no mercado de trabalho de hotéis e agências de viagens do local em que a Universidade está inserida, não enxergando o “leque” de opções que o mundo nos oferece a partir do momento em que se adquire este “apaixonante” conhecimento científico. Turismólogos também foram feitos para trabalhar em agências de viagens e hotéis demonstrando assim sua visão global, que deve ser o seu diferencial.
Quais as palavras ou imagens vêm à sua mente quando se fala “TURISMO”? Arrisco algumas sugestões: férias, lazer, descanso, viagem, família, alegria, novos conhecimentos, sabor, gentilezas, outros povos, vida, liberdade, natureza. Geralmente, o turismo sempre nos remete à coisas boas e agradáveis já que enquanto turistas, estas sensações são reais, desde que tudo transcorra conforme planejado, é claro. Profissionalmente, para aqueles que o escolheram como meio de realização pessoal, também não é diferente. Isto exemplifica o quanto a palavra TURISMO é de senso comum. E o que é o senso comum? Segundo ARANHA & MARTINS (2003, p.60), “é o conhecimento adquirido por tradição, herdado dos antepassados e ao qual acrescentamos os resultados da experiência vivida na coletividade a que pertencemos”. Talvez também por isso, muitas vezes, há uma percepção equivocada da atividade turística, tão diversa e complexa, e bem diferente do que parece ser. Diversa, por envolver disciplinas e profissionais diferentes com um mesmo objetivo de tornar a atividade turística um sucesso. Não há como realizá-lo de forma adequada, sem a inter, a multi e a transdisciplinaridade. Na formação acadêmica do bacharel em turismo são necessários conhecimentos gerais sobre geografia, história, língua portuguesa, administração de empresas, filosofia, sociologia, antropologia, estatística, marketing, técnicas de pesquisa e outros. E continua sua diversidade nas disciplinas específicas como agenciamento de viagens, transportes, hotelaria, ecoturismo, planejamento e organização de eventos, políticas públicas do turismo e outras mais. Para o senso comum ainda, de certa forma, o turismo é uma profissão que possibilita apenas exercer atividades no mercado de trabalho de hotéis e agências de viagens do local em que a Universidade está inserida, não enxergando o “leque” de opções que o mundo nos oferece a partir do momento em que se adquire este “apaixonante” conhecimento científico (apesar do Turismo ainda não ter se firmado como ciência). Turismólogos também foram feitos para trabalhar em agências de viagens e hotéis demonstrando assim sua visão global, que deve ser o seu diferencial. Porém, acredito que sua maior missão está em empreender, ousar, criar, projetar o Turismo, seja onde há o produto formatado para comercialização, seja onde ainda não há o produto turístico, mas há o potencial (que em minha opinião sempre há em qualquer lugar do planeta) aguardando o planejamento adequado para o desenvolvimento sustentável e responsável, gerando benefícios diversos como geração de renda, empregos, desenvolvimento social, ambiental e cultural de um povo, que inclusive também se transformou hoje em informações de senso comum, já que se fala tanto nos benefícios do turismo. É importante ressaltar também os cuidados quanto aos impactos negativos do Turismo, sendo geralmente resultantes da falta de planejamento adequado, se transformando muitas vezes em sinônimo de exclusão social, supervalorização de produtos e imóveis locais, degradação da natureza e descaracterização da cultura autóctone. Isso ilustra mais uma vez a complexidade da “Profissão Turismólogo” e a necessidade de uma formação completa e diversificada. Seja egresso ou concluinte do curso de graduação, quem já não ouviu os comentários: “Você faz turismo?” "Então é turista?” E ainda: Vai ser “guia turístico”? (o que é um equívoco, pois em se tratando do profissional “guia” o termo correto é guia de turismo). Enfim, cabe a nós, estudantes e profissionais trazer à tona o verdadeiro valor do profissional de turismo que durante muitos anos trabalhou em favor dos comentários que escutamos hoje. É preciso acreditar no turismo e fazê-lo conhecido como instrumento de inclusão de minorias, geração de auto-estima, valorização do “saber fazer”, e ainda, fomentador de cultura e conscientização ambiental, conceitos fundamentados por profissionais com uma formação superior em Turismo, que dependam mais da paixão que “arde” em seu interior do que de sistemas educacionais e projetos pedagógicos de Instituições de Ensino Superior. Aos que escolheram o Turismo como “PAIXÃO”, que mantenham esta chama acesa, para que todas as dificuldades (comuns à todas as profissões do atual mundo globalizado competitivo) sejam utilizadas como “trampolim” para o seu sucesso! Aos que estão na eminência de se “apaixonar”, que não desistam de buscar esta “chama”, para que juntos possamos utilizar o turismo como fator transformador de dias melhores, pessoas melhores, em um mundo melhor!

Dicas para futuros turismólogos

"Gostar de viajar é importante, mas gostar de trabalhar é mais importante ainda." É assim que Fernanda Silva, diretora da Associação Brasileira de Profissionais em Turismo (ABPTUR), define as prioridades para quem pensa nessa profissão sonhando apenas em conhecer muitos países e, ainda por cima, ganhar dinheiro com isso.
Para fazer parte desta indústria, não é preciso se restringir às agências de viagens. Hotéis, restaurantes, eventos, consultorias e desenvolvimento de novas rotas são algumas das possibilidades para o bacharel (também conhecido como turismólogo).
Com duração média de três anos, os cursos de bacharelado em Turismo equilibram aulas práticas e teóricas. Além das disciplinas específicas da área, há aulas como administração e gestão de pessoas. Antes de escolher a faculdade, verifique se ela tem recursos que possibilitem vivenciar a profissão.
Mercado - A atuação do turismólogo se divide em três áreas principais:
- Planejamento turístico: desenvolver e organizar roteiros e atividades em municípios que querem explorar seu potencial turístico. O profissional pode trabalhar em secretarias municipais, estaduais e federais. Pode também prestar consultorias independentes em turismo cultural, turismo rural, ecoturismo, turismo de negócios, turismo de eventos, entre outros.
- Empresas do segmento: hotéis, agências de turismo, operadoras, transportes, eventos, companhias aéreas, parques temáticos e fazendas que recebem turistas.
- Rede de ensino: o turismólogo pode dar aulas em cursos técnicos e superiores de turismo, em treinamentos profissionalizantes e especializações. Para se destacar na área, a continuidade nos estudos é essencial. Ou seja: depois da faculdade tem a pós-graduação, o mestrado e até mesmo doutorado.
Como a profissão não é regulamentada, não há um piso salarial definido. O profissional iniciante pode ganhar de salário mínimo a R$ 2.000, em média, segundo a ABPTUR.
É pra você?- O Turismo pode ser uma boa opção para quem é dinâmico, criativo, comunicativo e gosta de se relacionar. Além disso, ter jogo de cintura e fluência em línguas estrangeiras é fundamental. Pense bem antes de decidir: muitas vezes, o profissional tem que abrir mão do lazer para atender os desejos e expectativas do cliente.
O que vem por aí - O ecoturismo tem se destacado devido às ofertas de destinos no Brasil e no mundo. Para quem optar em ficar nos grandes centros urbanos, a tendência é o turismo de eventos. Muitos estrangeiros desembarcam no País a trabalho. "Esse público gasta muito, movimenta toda a cadeia e exige uma melhoria na infra-estrutura", diz Fernanda Silva, diretora da ABPTUR.
Diferencial - Dá para aproveitar o período da faculdade para começar uma boa rede de relacionamentos: o segredo é participar de seminários, congressos e eventos. Passe um bom tempo na biblioteca, converse com professores, exija aulas práticas. Prepare-se para encarar outros cursos para complementar a formação. Se possível, procure estagiar em áreas diferentes.

TURISMÓLOGO

A carreira

Nenhuma carreira merece tanto a designação de profissão do futuro como a do turismo. Em expansão desde os anos 80, ela compreende hoje 52 setores econômicos, movimenta 45 bilhões de dólares por ano no Brasil e emprega 6 milhões de pessoas, direta e indiretamente. É uma espécie de símbolo do setor de serviços, cuja importância cresce no ritmo em que a tecnologia avança e elimina empregos na indústria. Se você acha que trabalhar na área lhe proporcionará uma vida de turista, é melhor não embarcar nessa. "Muita gente pensa que vai passar o tempo todo viajando pelo mundo. Não é bem assim", diz o consultor gaúcho Carlos Augusto Alves. Seu trabalho será tornar as viagens dos clientes as melhores possíveis. Você cuidará de todas as etapas de uma viagem de negócios ou lazer, desde a emissão de passagens até a reserva de hotéis e o planejamento de roteiros. Quando for guia de uma excursão, ainda será o responsável pelo bem-estar dos participantes. Ou seja, terá de providenciar alimentação, hospedagem, transporte, lazer e até administrar problemas pessoais que comprometam o programa do grupo. O bacharel em turismo atua em agências de viagem, hotéis, parques temáticos, shopping centers e em órgãos como o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) e a Empresa Brasileira de Turismo (Embratur). Suas atividades vão desde a elaboração de um pacote para Miami até o planejamento da exploração turística sustentável de uma reserva ambiental na Amazônia. "É preciso estar preparando para tudo", avisa o professor Mario Beni, da USP, em São Paulo.