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sábado, 13 de junho de 2009

O QUE É O TURISMO?

Turismo
Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo, o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."
Turista é um visitante que desloca-se voluntáriamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro.
Segundo autores, existe duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide. A primeira seria que o Turismo se inicia no século XIX como deslocamento cuja finalidade principal é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial. A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer.
Idade Antiga
Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao turismo e para o tempo livre em que dedicavam à cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e deporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos oráculos de Delfos e ao de Dódona.
Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espectáculos, como os teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (muito conhecidos como o caso de uma vila de férias a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três factores fundamentais: a “Pax Romana”, o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade económica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.
Idade Média
Durante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Haii a peregrinação para Meca e um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.
Idade Moderna
As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.
E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séqüito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.
Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.
Ao final do século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um gran-tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.
Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath (Inglaterra). Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.
Idade Contempôranea
Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.
Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias européias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.
Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas européias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azul, Canal da Mancha,…).
Thomas Cook
Em 1840 Thomas Cook, considerado o pai do Turismo Moderno, promove a primeira viagem organizada da historia. Mesmo tendo sido um fracasso comercial é considera como um rotundo sucesso em relação a organização do primeiro pacote turístico, pois se constatou a enorme possibilidade econômicas que, este negócio, poderia chegar a ter como atividade, criando assim em 1851 a Agência de Viagens “ Thomas Cook and son”.
Em 1867 inventa o bono o “voucher”, documento que permite a utilização em hotéis de certos serviços contratados e propagados a través de uma agência de viagens.
Henry Wells e William Fargo criam à agência de viagens American Express que inicialmente se dedica ao transporte de mercadorias e que posteriormente se converte em uma das maiores agências do mundo. Introduzindo o sistema de financiamento e emissão de cheques de viagem, como por exemplo o travel-check (dinheiro personalizado feito com papel moeda de uso corrente que protege o viajante de possíveis roubos e perdas).
Cesar Ritz
Cesar Ritz é considerado pai da hotelaria moderna. Desde muito jovem ocupou todos os postos de trabalho possíveis em um hotel até chegar a gerente de um dos maiores hotéis de seu tempo. Melhorou todos os serviços do hotel, criou a figura do sumiller, introduziu o banheiro nas unidades habitacionais (UHs) criando as suítes, revolucionando a administração. (Converteu os hotéis decadentes nos melhores da Europa, o que lhe gerou o pseudônimo de “mago”).
Ao explodir a Primeira Guerra Mundial no verão de 1914 acredita-se que havia aproximadamente 150.000 turistas americanos na Europa.
Ao finalizar a guerra começa a fabricação em massa de ônibus e carros. Nesta época as praias e os rios se convertem em centros de turismo na Europa começando a adquirir grande importância o turismo costeiro.
O avião, utilizado por minorias em longas distâncias, vai se desenvolvendo timidamente para acabar impondo-se sobre as companhias navais.
A crise de 1929 repercute negativamente em todo o setor turístico limitando seu desenvolvimento até aproximadamente 1932.
A Segunda Guerra Mundial paralisa absolutamente o setor em todo o mundo e seus efeitos se estendem até o ano de 1949.
O “boom” turístico
Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico. O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história . Este desenvolvimento é conseqüência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor.
A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.
Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da população dos países ocidentais. Surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades. Aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.
Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.
Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suiça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.
A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros.
Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.
No obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes conseqüências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).
Na década de 1970 a crise energética e a conseqüente inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda. Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido a melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter.
Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.
A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na computação transformarão o sector, tornando o dsigner dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.
Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada.
Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.
O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça clave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se mejora a formação desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da sazonalidade.
Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania européia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da União Européia.
Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.
Os principais destinos no mundoDe acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT), uma agência especializada das Naçoes Unidas, em 2007 aconteceram 903 milhões de chegadas de turistas internacionais, um acréscimo de 6,6% em relação a 2006. Os países mais visitados pelos turistas internacionais em 2006 e em 2007 são eupeus, com a França em primeiro lugar. Em 2007, a Ucrânia e a Turquia entraram na lista dos 10 maiores destinos, superando o México e retirando Rússia e a Áustria da lista dos 10 mais visitados
Os destinos com as maiores receitas e os paises com as maiores despesas
De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2007 as receitas geradas a nível mundial pelo turismo internacional atingiram USD 856 bilhões ($625 bilhões), que quando, comparados com os USD 742 bilhões ($591 bilhões) gerados em 2006, representou um crescimento em preços constantes de 5,6%, levando em consideração as fluctuações da tada de câmbi e da inflação, já que em 2007 o dólar americano devalou-se 9% em relação ao euro en 2007. Os países que mais arrecadaram com o turismo internacional continuam se concentrando na Europa, mas o maior arrecadador em 2007 continua sendo os Estados Unidos. A China foi o país receptor com o maior crescimento anual nas receitas recebidas do turismo internacional.
As estimativas da OMT indicam que, em 2007 a Alemanha, por quinto ano consecutivo, continua sendo o país que produz as maiores despesas em turismo internacional no mundo. Segundo as projeções de um relatório do Banco Dresdner, em 2008 os alemães e os europeus continuarão sendo os emissores que geram as maiores despesas devido à fortaleza do Euro em relação ao Dólar americano, com uma maior demanda de viagens para os Estados Unidos em comparação com outros destinos.
As cidades e as atrações turísticas mais visitadas do mundo
A Revista Forbes realizou uma pesquisa em 2007 para classificar as 50 maiores atrações turísticas do mundo, considerando tanto turistas internacionais como domêsticos. Por outra parte, a firma Euromonitor classificou as 150 cidades mais visitadas pelos turistas internacionais no mundo durante 2006. As seguintes são as 10 melhores atrações do mundo segundo a Forbes, e se incluem também alguns outros destinos famosos posicionados dentro dos 50 melhores, e também se apresentam as 10 cidades mais visitadas do mundo e se incluem cidades de países lusófonos.
Categorias
Ainda segundo a OMT, dependendo de uma pessoa estar em viagem para, de ou dentro de um certo país, as seguintes formas podem ser distinguidas:
· Turismo receptivo - quando não-residentes são recebidos por um país de destino, do ponto de vista desse destino.
· Turismo emissivo - quando residentes viajam a outro país, do ponto de vista do país de origem.
· Turismo doméstico - quando residentes de dado país viajam dentro dos limites do mesmo.
Turismo receptivo
O turismo receptivo é o conjunto de bens, serviços, infra-estrutura, atrativos, etc, pronto a atender as expectativas dos indivíduos que adquiriram o produto turístico. Trata-se do inverso do turismo emissivo. Corresponde à oferta turística, já que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e serviços a serem oferecidos aos turistas lá presentes.
O turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado, deve ter o apoio de três elementos essenciais para que esse planejamento seja executado com sucesso. São eles:
· Relação turismo e governo em harmonia;
· Apoio e investimentos dos empresários;
· Envolvimento da comunidade local.
A partir da inter-relação desses elementos é que pode nascer um centro receptor competitivo, lembrando que eles são apenas os essenciais, mas não os diferenciais, uma vez que é o diferencial que fará com que o turista se desloque até esse possível centro.
Nesse centro receptor, além de haver esses três elementos de fundamental importância para a formação do produto turístico, também deve haver outros que devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos naturais e histórico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura básica e complementar; condições de vida da população local; posicionamento geográfico; entre outros.
Importância econômica
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as espécies, significativamente, o turismo ecológico, o turismo de aventura e os cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de US$ 4 trilhões (2004), criando também, direta ou indiretamente, 170 milhões de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo.Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente potencial turístico, como o Brasil.
No Brasil, cidades médias e pequenas que são desprovidas de um próprio centro financeiro, precisam de meios para o crescimento de sua economia e de seu desenvolvimento. Alguns exemplos sobre esse caso são: Virória, Guarujá, Ilha Bela, Ubatuba, Ouro Preto, Tiradente, Paraty, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Cabo Frio, entre outras.
Grandes metrópoles globais também usam o turismo para sua fonte econômica, apesar de terem uma ampla economia de influência nacional ou internacional, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Nova York, Los Angeles, Londres, Paris, Tóquio, , entre outras. Muitas delas utilizam diversos tipos de turismo, como: de negócios, lazer, cultural, ecológico (mais aplicado em cidades menores com maior área rural, apesar de existirem reservas florestais em algumas metrópoles), etc.
Em outros países, entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, ocorre o mesmo. Nos Estados Unidos da América, o estado do Havaí, além de ser uma ilha distante do continente, possui também pouca população, em comparação à outros estados, sendo assim, difícil de ter um maior maior crescimento na sua economia. Portanto, o estado teve de optar para o turismo, e hoje é um dos mais famosos pontos turísticos dos Estados Unidos, sendo conhecido por suas belas praias e resorts.
Atualmente, um dos locais que mais crescem com o turismo, é a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Pela sua localização, próxima à regiões de conflitos étinicos e religiosos, a cidade teve de enfrentar muitos obstáculos para ser conhecida em diferentes partes do mundo. Conta com os mais exóticos e originais arranha-céus, sendo muitos deles, hotéis, tendo destaque para o Burj Al Arab, cartão postal da cidade, e para o Rose Tower, o hotel mais alto do mundo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Apresento para vocês um pouquinho da cidade de Nova Lima

NOVA LIMA
Nova Lima é um município brasileiro do estado de Minas Gerais de, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Sua população estimada em 2006 era de 73.247 habitantes.
Diversas minas ficam no município, incluindo as minas de Morro Velho, Mostardas e Rio de Peixe. Diversos minerais são extraídos no município, incluindo ouro.
Nova Lima integra a Regição Metropolitna de belo Horizonte. O fato de fazer fronteira com o centro-sul do município de Belo Horizonte, região mais rica da capital, têm atraído moradores de alta renda para Nova Lima, os quais se instalam nos diversos condomínios fechados existentes na cidade.
História
A história de Nova Lima remonta ao fim do século XVII, quando o bandeirante paulista Domingos Rodrigues da Fonseca Leme chega em busca de ouro. Outros mineradores resolvem fixar-se na área, que em 1720 já possui um número considerável de habitantes.
A primeira denominação dada ao local foi a de Campos de Congonhas. Com a expansão das faisqueiras passou a ser conhecido por Congonhas das Minas de Ouro, abrigando população que trabalhava em diversas minas como Bela Fama, Cachaça, Vieira e Urubu.
Em 1748 o arraial é elevado à condição de freguesia, e em 1836 é criado o distrito, subordinado ao município de Sabará, com o nome de Congonhas de Sabará.
A presença da cultura britânica na região é explicada pela compra da Mina de Morro Velho pela Saint John del Rey Mining Company, em 1834. A data de 5 de fevereiro de 1891 marca a emancipação do município, denominado então Villa Nova de Lima, em homenagem ao ilustre Antônio Augusto de Lima, historiador, poeta e político. Apenas em 1923 a cidade recebeu o nome que permanece até hoje: Nova Lima.
Em Nova Lima estão sediadas a Fiat do Brasil, holding das empresas do Grupo Fiat, a Casa Fiat de Cultura, a Anglo-Gold Ashanti e a Fundação Torino (Escola Italiana).
Geografia
Municípios limítrofes
Belo Horizonte e Sabará, ao Norte; Itabirito, ao sul; Raposos, a leste; Brumadinho, a oeste; Rio Acima, a sudeste.
Distritos
Em sua área, além da sede do município, estão também os povoados de Honório Bicalho, Santa Rita, Bela Fama, Rio de Peixe e São Sebastião das Águas Claras (Macacos) e Jardim Canadá.
São Sebastião das Águas Claras
São Sebastião das Águas Claras, popularmente conhecido como Macacos, é um distrito da cidade de Nova Lima, Minas Gerais, Brasil.
Jardim Canadá
Jardim Canadá é um bairro de Nova Lima, é localizado perto da Serra do Rola Moça (perto do município de Brumadinho portanto).
Turismo
Bicame: bom para quem gosta de uma cervejinha nas tardes de sábado e domingo
Distrito de São Sebastião das Águas Claras, mais conhecido como Macacos, é repleto de pousadas e bons restaurantes cercados pela natureza.
Igreja Nossa Senhora do Pilar: altar em madeira feita por Alejadinho.
Torre Alta Vila: centro de entretenimento - Hard Rock Cafe. Permite a vista de várias cidades da região metropolitana de Belo Horizonte
Estádio Castor Cifuentes: mais conhecido como Alçapão do Bonfim e distrito de Macacos e Honório Bicalho.
Torre Alta Vila
A Torre Alta Vila é um shopping center localizado prómimo à zona sul de Belo Horizonte, no município de Nova Lima, a alguns quilometros do centro de Belo Horizonte, com 101 metros de altura.
Estão instalados no interior da estrutura um centro comercial com os mais variados tipos de lojas e restaurantes temáticos, inclusive o segundo "Hard Rock Cafe" do Brasil. No topo da torre esta localizado um restaurante panorâmico com vista para as montanhas de Minas e parte da região metropolitana da cidade. Existem ainda espaço para esportes radicais e um confortável centro de convenções. Em pouco tempo suas principais lojas fecharam e atualmente o espaço se esforça para sobreviver, com exceção do Hard Rock Café. Muitos dizem que o empreendimento se tornou um elefante branco, apesar de possuir muitas possibilidades; ainda para alguns, o que falta para o grande empreendimento é divulgação comercial.
Esportes
O grande símbolo do esporte de Nova Lima é o Vila Nova Atlético Clube , primeiro campeão brasileiro da Série B e quarto maior clube em títulos do Estado de Minas Gerais , tratado carinhosamente por sua torcida como Leão do bonfim . Time da primeira divisão do campeonato Mineiro e que completou em 2008 Cem anos de existência.

CONHEÇA UM POUCO DO PROJETO MANUELZÃO

PROJETO MANUELZÃO
As diretrizes do Projeto Manuelzão são: lutar por melhorias nas condições ambientais e, assim, garantir a promoção da qualidade de vida, rompendo com a prática predominantemente assistencialista e tendo por objetivo principal promover a revitalização da bacia do rio das Velhas.
O Projeto Manuelzão tomou por objetivo pontual operacional comum trazer o peixe de volta ao rio das Velhas, uma vez que restaurar o equilíbrio e a saúde ambiental do rio, significa a conquista de grandes avanços no objetivo de oferecer mais qualidade de vida aos habitantes de toda a bacia e a recuperação da bacia hidrográfica em sua totalidade.
A bacia hidrográfica foi escolhida como foco de atuação porque permite uma análise mais ampla e integrada dos problemas e das necessidades de intervenção.
Para isso, o projeto incentiva a participação e o comprometimento da comunidade, constrói relações com o poder público (como a parceria junto ao Governo do Estado de Minas Gerais e aos municípios ao longo da bacia) e com o empresariado, além de atuar na educação ambiental e na pesquisa.
História
O Projeto Manuelzão nasceu em janeiro de 1997, por iniciativa de professores da Faculdade de Medicina da UFMG.
A bacia hidrográfica do Rio das Velhas foi escolhida como foco de atuação, uma forma de superar a percepção municipalista das questões ambientais. A bacia permite uma análise sistêmica e integrada dos problemas e das necessidades de intervenções. Para isso, portanto, foi preciso construir parcerias. O Projeto Manuelzão firmou parceria com o Governo do Estado e com os municípios ao longo da bacia, dentre outros.
A participação da sociedade cresceu consideravelmente ao longo de sua existência, sobretudo nos Núcleos Manuelzão espalhados ao longo da bacia, que trabalham pelas questões locais com a assessoria do Projeto Manuelzão.
O coroamento do trabalho do Projeto culminou em 2003 com a Expedição Manuelzão desce o Rio das Velhas. Foram percorridos os 801 Km do Velhas, da nascente em Ouro Preto à foz no São Francisco, em 29 dias. Em cada parada, a Expedição foi recebida pelas comunidades locais
Imaginário
O foco principal da proposta do projeto Manuelzão está na transformação da mentalidade cultural, para nós a questão chave do processo de construção histórica da humanidade; transformação cultural a ser localmente impulsionada pelo objetivo pontual operacional comum: a volta do peixe á bacia do rio das Velhas, alavanca deste processo.
Organização
O Projeto Manuelzão está sediado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, onde uma equipe diversificada de profissionais fomenta e coordena atividades em toda a bacia do Rio das Velhas. Coordenado por professores da Faculdade de Medicina, o Projeto conta ainda com secretaria, departamento financeiro e setor de transportes, além do Grupo de Educação Ambiental (GEM), Núcleo de Pesquisa (NuVelhas), o sub-projeto "Manuelzão dá o recado", responsável pelas atividades de comunicação, o setor de publicações e o Centro de Informação e Documentação (CID).
A mobilização social é, portanto, a principal ferramenta de trabalho do Projeto Manuelzão. Para ajudar a promover a revitalização do Rio das Velhas, ele procura sensibilizar cada morador da bacia. Para isso, se baseia em argumentos sólidos, construídos por anos de pesquisa.
Manuelzão
"O nome do Manuelzão foi escolhido para homenagear Manoel Nardi, imortalizado por João Guimarães Rosa, o maior escritor que o sertão do Rio das Velhas já produziu. Manuelzão era um humilde e sábio morador dos Gerais mineiro, que nunca esperou pela fama inadvertidamente lhe surgiu um dia, mas que também não modificou em nada o autêntico matuto que foi por toda sua longa vida. Após uma conversa, que era sempre uma espontânea aula de sensatez e vivência, concluía filosofando que não dessem ouvidos a um ignorante sertanejo: sou uma pessoa muito resumida. A universidade federal de Minas Gerais optou por dar seu nome ao projeto, que hoje orgulhosamente tem hoje a sua cara: a de um batalhador e bem intencionado cidadão da área rural."
Ações
Mobilização: o debate da mobilização social é tema constante nas atividades do Projeto, que constrói cotidianamente sua metodologia de trabalho. Além de fomentar a criação de Núcleos locais, o Projeto também acompanha o desenvolvimento de seus trabalhos. A assessoria aos Núcleos é feita por meio do acompanhamento das reuniões. Também são oferecidas aos membros dos Núcleos atividades de formação, como cursos, encontros e seminários.
Educação: o Projeto Manuelzão possui parceria com a Secretaria Estadual de Educação. Dessa forma, cabe ao Projeto o desenvolvimento de uma série de atividades de educação ambiental, como a produção de cartilhas e apostilas, encontros e seminários, produção de mapas das subbacias em que as escolas encontram-se situadas.
Arte e Cultura: o Projeto inaugurou em 2005, com o Festivelhas Manuelzão, sua agenda cultural, por entender que a mudança de mentalidade é uma questão cultural. Com o Festivelhas, foi possível levantar grande riqueza de manifestações artísticas da bacia do Velhas, que foram sistematizadas no catálogo dos artistas selecionados. O objetivo agora é fazer do Festivelhas um movimento permanente.
Comunicação: sendo a mobilização um processo de compartilhamento de interpretações, sentidos e discursos, a mobilização social pode ser reconhecida como um ato de comunicação. Dessa forma, é fundamental ao Projeto Manuelzão desenvolver estratégias para dar visibilidade a sua causa e aos seus trabalhos e para relacionar-se com seus públicos. Para isso, o Projeto conta com uma equipe de comunicação formada por estudantes de comunicação e profissionais. O Projeto também está comprometido com a formação ambiental desses novos jornalistas.
Pesquisa: as atividades de pesquisa permitem identificar prioridades, direcionar ações, propor intervenções, além de atuarem como referencial para a avaliação da efetividades das ações. O Projeto Manuelzão conta com uma equipe de profissionais e estudantes de várias áreas, que, juntos, procuram desenvolver trabalhos transdisciplinares. Essa equipe integra o Nuvelhas (Núcleo Transdisciplinar e Transinstitucional pela Revitalização da Bacia do Rio das Velhas), sediado no Campus Pampula da UFMG.
Expedições Manuelzão
Conhecer a realidade de um rio de seu melhor ângulo: de dentro. Essa foi a proposta da Expedição Manuelzão desce o Rio das Velhas, realizada pelo Projeto Manuelzão em 2003.
A expedição avaliou o nível da degradação da bacia e proporcionou momentos de mobilização e articulação entre o projeto e a comunidade. Em cada parada, os caiaqueiros falaram sobre a importância de tratar os esgotos, não despejar lixo nos rios e preservar as matas ciliares e as nascentes. O objetivo foi mobilizar a população, despertando a noção de pertencimento à bacia hidrográfica do Velhas e alertando para a necessidade de revitalizar esse ambiente.
A expedição foi inspirada na trajetória que o pesquisador inglês Richard Burton fez em 1867 e registrou em seu livro “Viagem de Canoa de Sabará ao Oceano Atlântico”. Os navegadores Ronald Guerra, Roberto Varejão e Rafael Bernardes refizeram trechos do percurso de Burton, comparando as condições atuais da bacia com as do século XIX.
Outras descidas
A partir da Expedição de 2003, o Projeto Manuelzão deu início à descida dos afluentes do Rio das Velhas. Já foram realizadas três mini-expedições. Em todas elas, a participação das comunidades se repete como grande marca.
Meta 2010
A partir da constatação de que era preciso revitalizar o rio das Velhas, o Projeto Manuelzão/UFMG propôs e o Governo do Estado de Minas Gerais assumiu o compromisso com a metas 2010: navegar, pescar e nadar no rio das Velhas, em sua passagem pela região metropolitana de Belo Horizonte, até 2010.
O foco é a região mais poluída da bacia do Velhas, que vai da foz do rio Itabirito até o ribeirão Jequitibá. As ações neste trecho são fundamentais para a recuperação de toda a bacia, e envolvem obras de saneamento, educação socioambiental, mobilização e participação social; das quais podemos citar: a eliminação de lançamentos de esgotos em redes pluviais e córregos, a implantação e ampliação das Estações de Tratamento de Esgoto - ETEs, a recuperação da vegetação natural e matas ciliares, entre outras ações necessárias.
Em 2007, a Meta 2010 passou a ser um dos Projetos Estruturadores do Governo de Minas, que por meio da Secretária Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD, tem articulado ações com vários parceiros: prefeituras municipais da bacia, CBH Velhas, COPASA, secretarias de Estado, ONGs, Projeto Manuelzão/UFMG, comunidades e empresas.
Parcerias
O Projeto Manuelzção conta com a parceria e o patrocíno do Governo de Minas Gerais, Prefeitura de Belo Horizonte.
E com a colaboraão da Faminas, da CRIA UFMG, LCC CENAPAD e da FAFICHE.
Cadernos Manuelzão
Desde sua criação, em 1997, o Projeto Manuelzão propõe a reflexão sobre as relações entre o homem e o meio em que vive. Durante todo esse período, o Projeto realizou e divulgou estudos que contaram com a contribuição de profissionais das mais diversas áreas do conhecimento e participou da formulação e implementação de políticas públicas. Além disso, adotou a proposta da educação ambiental, promoveu ações de mobilização social com vistas à consolidação de práticas cidadãs e compartilhou sonhos com parceiros que, ao longo do caminho, acreditaram ser factível não apenas a revitalização da bacia hidrográfica do rio das Velhas, mas também a transformação da mentalidade civilizatória. Após expressivo acúmulo de experiências, o Projeto Manuelzão sente-se amadurecido para ofertar aos interessados em estudos ambientais estes Cadernos Manuelzão.
Pretende-se, com os Cadernos, que tais eixos temáticos dialoguem entre si, superando o isolamento na produção do conhecimento e efetivando a proposta da transdisciplinaridade que o Projeto Manuelzão impulsiona. Além dos trabalhos pertinentes aos temas acima enumerados, os Cadernos trazem análises sobre ações prioritárias do Projeto Manuelzão, como as atividades de planejamento e efetivação da "Meta 2010 - navegar, pescar e nadar no trecho do rio das Velhas compreendido na Região Metropolitana de Belo Horizonte".
A Bacia do Velhas
A bacia do Rio das Velhas está inteiramente localizada na região central do estado de Minas Gerais, orientada no sentido sudeste para noroeste. Suas nascentes estão localizadas nos limites da Área de Proteção Ambiental da Cachoeira das Andorinhas, município de Ouro Preto.
É o maior afluente em extensão da bacia do rio São Francisco, com 801 km, possui a maior população e é responsável pelo maior PIB (Produto Interno Bruto) entre as sub-bacias do São Francisco, apenas perdendo em vazão d’água para a sub-bacia do Paracatu.
Deságua no São Francisco na localidade de Barra do Guaicuí, município de Várzea da Palma (MG). A bacia tem uma população total de 4.406.190 de habitantes (IBGE, 2000), distribuída em 51 municípios, drenando uma área de 29.173 km2 (FEAM, 1998).
De um total de 51 municípios, 37 têm 100% de sua área territorial inserida dentro da área de drenagem da bacia do Rio das Velhas, e os 14 restantes não estão totalmente inseridos nesta bacia, apresentando percentuais variáveis de inserção.
Núcleos do Projeto Manuelzão
Os Núcleos Manuelzão são fóruns de discussão, elaboração e execução de metas, projetos e avaliação de políticas públicas por bacia hidrográfica. Os Núcleos contam com a participação de organizações da sociedade civil, poder público e da iniciativa privada, buscando promover a participação popular na gestão das águas e no incentivo à educação ambiental.
Premiando a Educação - Meta 2010 Novas práticas ambientais
O Projeto Manuelzão/UFMG, em parceria com o governo do estado, a prefeitura de Belo Horizonte e as demais prefeituras da bacia definiu a META 2010 –navegar, pescar e nadar na região metropolitana do rio das Velhas até 2010. Trata-se de política pública exemplar quanto ao objetivo e ao processo de afirmação da sociedade civil. É uma proposta capaz de mobilizar a sociedade e estruturar uma política para beneficiar uma população de mais de 4,5 milhões de pessoas que habitam esta bacia hidrográfica. A concretização desta Meta de recuperação hidroambiental significa um passo importante no processo de mudança de mentalidade cultural em Minas Gerais.
Ações
O objetivo das práticas educativais desenvolvidas pelo Projeto Manuelzão é estabelecer uma nova relação entre sociedade, natureza e pedagogia escolar. A proposta é incentivar o compromisso com a solução de problemas socioambientais tendo os cursos d’água como os eixos da mobilização.
Jornal e Revista Manuelzão
A Revista Manuelzão possui seis edições anuais e já está em seu décimo ano de publicação. Aqui você tem acesso ao arquivo que contém as matérias publicadas em todas as edições.
Rádio
A equipe de comunicação já tem produção para a rádio. Intitulado Manuelzão Dá o Recado, o programa têm a duração de 3 minutos e trata das questões relacionadas ao universo de trabalho do Projeto Manuelzão: saúde, meio ambiente e cidadania.
Manuelzão Informa
O Projeto Manuelzão produz, semanalmente, um boletim eletrônico com notícias sobre suas iniciativas, trabalhos dos parceiros, andamento de projetos de leis e dicas sobre cursos e seminários.

domingo, 7 de junho de 2009

Companhias Aéreas de Baixo Custo

Companhias aéreas de baixo custo
Uma companhia aérea de baixo custo (ou low cost em inglês) é uma companhia aérea que oferece baixas tarifas eliminando custos derivados de serviços tradicionais oferecidos aos passageiros. O conceito teve origem nos Estados Unidos e popularizou-se na Europa durante os anos noventa.
Modelo de negócio
Uma companhia aérea de baixo custo normalmente segue o seguinte modelo de negócio:
oferece apenas uma classe em seus aviões (não há as tradicionais classes econômica, executiva e primeira-classe)
usa apenas um tipo de aeronave (normalmente o Aibus A320 ou o Boeing 737), reduzindo custos de treinamento e de serviços associados).
oferece um sistema simples de tarifação (à medida que a capacidade do avião vai se esgotando em determinado vôo, as tarifas aumentam, o que recompensa reservas com antecedência)
não se oferecem lugares marcados (reserva de lugar), encorajando os passageiros a embarcar o mais rápido possível
são escolhidos aeroportos com custos mais baratos e menos congestionados, normalmente sendo aeroportos secundários
prefere-se voar em horários não-preferenciais (muito cedo pela manhã ou noite avançada), reduzindo custos e evitando atrasos devido ao intenso tráfego aéreo
os vôos são vendidos separadamente para cada trecho, não sendo possível conexão, o que transfere ao passageiro o ônus de vôos cancelados ou atrasos (a companhia vende bilhetes sem escalas intermediárias de conexão e não se responsabiliza por combinações feitas pelos passageiros com outros vôos da companhia ou de uma terceira empresa)
ênfase na venda direta ao passageiros, especialmente pela internet, evitando taxas e comissões pagas a agentes de viagem, operadoras turísticas e sistemas eletrônicos de reserva
emissão preferencial de bilhetes eletrônicos ou viagem sem bilhete (apenas com número de reserva)
os funcionários exercem vários serviços, por exemplo, comissários de bordo também limpam o avião ou atendem os portões de embarque, o que reduz o custo com pessoal
serviço de bordo gratuito é eliminado, sendo cobrado qualquer serviço diretamente do passageiro (bebidas, lanches, fones de ouvido
agressiva política de redução do custo de combustível
anuncia-se sempre preços separados, sem taxas de embarque e custos governamentais, fazendo com que o preço básico apareça sempre o mais baixo possível (exceto na União Europeia, onde é obrigatório anunciar o preço com todas as taxas).
Companhias de baixo custo de importância
Air Berlin
EasyJet
Gol Transportes Aéreos
JetBlue Aiways
Ryanair
Transavia
Thomsonfly

Segue duas opções de cia de baixo custo

Gol Transportes Aéreos
Gol Transportes Aéreos é uma empresa brasileira de transporte aéreo. Foi criada em 15 de janeiro de 2001 em São Paulo, Brasil.
Histórico
O primeiro vôo da empresa aconteceu em 15 de janeiro de 2001. A companhia é presidida por Constantino de Oliveira Júnior, herdeiro do grupo mineiro Áurea, um dos maiores grupos de transporte de passageiros do Brasil.
No final de 2003, a empresa iniciou suas vôos internacionais entre São Paulo a Buenos Aires. Em 2005 iniciou novos vôos com destino à cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra. Em 2006 começou a operar vôos diários para Santiago, no Chile.
No dia 15 de setembro de 2006, a empresa inaugurou o seu Centro de Manutenção de Aeronaves, localizado no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins), na região metropolitana de Belo Horizonte. O motivo desta inauguração foi que a empresa já possuía um razoável número de aeronaves e decidiu ela mesma fazer a manutenção de seus aviões.
O centro de manutenção cuida da frota de aeronaves da própria Gol, e também faz a manutenção de outras empresas aéreas.
Em 2007, a empresa iniciou vôos para a cidade peruana de Lima. No Brasil a empresa passou a voar para em março, para Marabá (Pará), além de ter iniciado frequências para Cruzeiro do Sul, no Acre. Em dezembro, a companhia iniciou vôos para Presidente Prudente, no estado de São Paulo, considerada a "capital do Oeste Paulista". Em janeiro de 2008, a Gol iniciou suas operações para Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro.
Em 28 de março de 2007, a GOL comprou da VRG Linhas Aéreas, também conhecida como a "nova Varig", por US$ 275 milhões, vencendo a disputa pela compra da companhia com a empresa chilena LAN.
Em 25 de março de 2008, a GOL suspendeu os vôos para duas cidades do interior de São Paulo, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. Segundo comunicado divulgado pela empresa, a decisão foi tomada devido à redução de horários para pousos e decolagens no Aeroporto de Congonhas (zona sul da capital paulista), de onde partiam quase todas as rotas extintas (o vôo entre Cuiabá e Rio Preto foi igualmente suspenso). A empresa atribui ainda o fim das operações nas duas cidades, onde concorria com a TAM, à suposta baixa demanda. Analistas atribuíram o enxugamento ao mau resultado da GOL no primeiro trimestre de 2008, com prejuízo de R$ 74,1 milhões, contra lucro de R$ 91,58 milhões obtido em igual período de 2007.
A GOL conquistou em curto período de tempo grande participação no mercado de aviação civil do Brasil. Uma oferta de um grande número de assentos por aeronave, a crise na Varig e aviões modernos que permitiram funcionar a menores custos de manutenção, além de quadro de funcionários mais reduzido e sistema de vendas de bilhetes que diminui o índice de inadimplência Atualmente
Em 2007, a Gol alcançou 39,5% de participação no mercado doméstico e 14,2% de participação no mercado internacional de vôos, sendo atualmente a segunda maior companhia aérea do Brasil. O quadro de funcionários da companhia atualmente beira os 13 mil colaboradores. O lucro líquido da Gol, durante o ano de 2007, foi de R$ 268,5 milhões. No primeiro trimestre de 2008, contudo, o lucro líquido teve queda de R$ 74 milhões.
Em 2008, a empresa teve um prejuízo de 1,4 bilhões de reais.
Compra da Varig
Em 28 de março de 2007, a Gol anunciou a compra da Varig. Este fato permitiu a empresa ampliar a sua participação no mercado internacional. Foi anunciado o fim do serviço de primeira classe naquela empresa, bem como planos de incorporação de aeronaves à sua frota. O negócio foi fechado por U$ 320 milhões, sendo que o pagamento foi feito, em parte, com 10% do caixa da Gol (U$ 98 milhões), a entrega de 6,1 milhões de ações preferenciais emitidas, que representam 3% do total de papéis da companhia e o compromisso da Gol de honrar R$ 100 milhões em debêntures (títulos de empresas), já emitidos pela VRG ("nova" Varig).
JetBlue Airways
JetBlue Airways é uma companhia aérea de baixo custo estadunidense com sede no bairro de Queens, Nova Iorque. Sua principal base de operações é o Aeroporto Internacional Jonh F. Kennedy. A JetBlue Airways foi fundada em 1999 pelo brasileiro radicado nos Estados Unidos da América, David Neeleman.
Em 2008, Neeleman anunciou a criação de uma nova companhia aérea no Brasil, que foi batizada como Azul Linhas Aéreas Brasileiras após concurso na internet para a escolha do nome. A empresa deve começar a operar no primeiro trimeste de 2009.
A JetBlue opera atualmente para 53 destinos em sete países (Aruba, Bahamas, República Dominicana, México, Colômbia, Antilhas Holandesas e os Estados Unidos - incluindo Porto Rico).
Frota
107 (mais 70 encomendados) Airbus A320-200
34 (mais 67 encomendados) Embraer 190
Total de 141 aeronaves

O processo de agregação do valor turístico

O PROCESSO DE AGREGAÇÃO DE VALOR TURÍSTICO

De um modo geral, a oferta turística é a quantidade organizada de valores turísticos que uma determinada sociedade em determinada localidade está apta e disposta a colocar no mercado sob a forma de mercadorias por determinado preço, qualidade e período de tempo.
O fenômeno turístico escapa da regra geral da lei dos mercados.
No sistema turístico de produção existem os agentes econômicos que são aqueles que participam do sistema econômico produzindo bens e serviços, recebendo a renda gerada nessa economia ou consumindo esses bens e serviços. Eles são também transformadores de valor. Os principais agentes são aqueles que geram atrativos e os produtos sociais da hospitalidade, etc.
Estes agentes estão no governo da localidade receptora, na comunidade anfitriã, nos trabalhadores do setor, nas empresas de maneira geral, nos turistas e no sistema financeiro da localidade emissora. Especificando cada um deles temos:
- Governo da localidade receptora: pelo lado físico, o governo oferta bens e serviços públicos. Realiza políticas econômicas que influenciam a vida econômica da comunidade anfitriã, dos investidores e dos turistas. Pelo lado financeiro, o governo cobra taxas e impostos dos agentes econômicos aos quais presta serviços. Também acumulam em suas funções a de financiamento e promoção. A regulamentação e o controle das leis sobre o fluxo de pessoas também é função do Estado.
- Comunidade receptora: estabelecida em espaço definido. Os benefícios econômicos são percebidos pela comunidade receptora por intermédio do aumento de renda da localidade e da geração de empregos diretos, indiretos e induzidos. O turismo pode trazer conseqüências negativas para a comunidade, então é preciso que a mesma se organize para denunciar, controlar e coibir esses fenômenos.
- Empresas de maneira geral: estão incluídas todas as empresas da localidade receptora que em níveis diferentes estão integradas ao processo de agregação de valor turístico. O objetivo comum é a maximização de seus resultados e a minimização de seus custos. Pelo lado físico, ofertam bens e serviços governamentais, e pelo lado financeiro, recebem o pagamento dos bens e serviços e pagam salários aos trabalhadores, impostos ao governo e juros pelos financiamentos tomados nos bancos.
- Empresas de hospedagem: um dos grandes diferenciais em relação as demais empresas do setor é o fato de que o turista permanece durante um maior tempo em contato com elas, necessitando de valores sob a forma de diversos serviços correlatos à sua permanência. Constituem postos de trabalho e, ao mesmo tempo, um comprador de bens e serviços produzidos por outras empresas. Do governos recebem a oferta de bens e serviços, e pagam a ele os respectivos impostos e taxas.
- Agências financeiras da localidade receptora: são as diversas empresas ofertantes de valor sob a forma de crédito. Têm a função de financiar as empresas para a produção e de ofertar créditos aos turistas via cartão de crédito. Em contrapartida, recebem juros e taxas pelos serviços cobrados.
- Operadoras turísticas: são empresas que negociam a aquisição de diárias em hotéis, lugares em vôos ou fretamento aéreo e rodoviário. Montam roteiros e seus produtos finais, chamados de pacotes, são distribuídos às agências e, eventualmente, direto aos turistas. Pelo lado físico, recebem a oferta de mão-de-obra pelos trabalhadores, compram as estadias das empresas de hospedagem, os lugares em vôos e as viagens rodoviárias. Pelo lado financeiro, pagam salários e contratam serviços de todas empresas relacionadas aos seus produtos. Existe um outro tipo de operadora, a de eventos, cuja dinâmica está na organização de atrativos temporários com diversas especialidades.
- Empresas de transporte: variam da simplicidade das pequenas excursões rodoviárias até as sofisticadas viagens em cruzeiros marítimos. Atuam num mercado de elevada concorrência, pois os turistas têm opção entre as empresas e o tipo de transporte, além do seu próprio automóvel.
- Agências de viagens: estas têm função fundamental no processo de agregação – apesar de seu trabalho estar no processo de transformação. Pelo lado físico, distribuem a oferta de pacotes turísticos feita pelas operadoras e os vendem aos turistas. Pelo lado financeiro, pagam salários aos trabalhadores e os produtos às operadoras.
- Bares e restaurantes: representam as opções de gastronomia e prestam serviços de alimentação e bebidas para os turistas.
- Casas de entretenimento: representam um complexo de atividades de diversão, lazer, cultura, shows, jogos, compras e outros tantos serviços que podem ser classificados por tipo de interesse e faixa etária.
- Órgãos gestores e trabalhadores dos locais de visitação: nesta categoria incluem-se lugares que geram a prestação de serviços para os visitantes e, por conseguinte, emprego para diversos tipos de profissionais.
- Órgãos gestores e trabalhadores dos locais de passagem: faz parte o fluxo de pessoas. As necessidades de infra-estrutura e de estrutura específica geram empresas de construção e manutenção gerando atividades que agregam valor e que geram empregos.
- Instituições de ensino: têm a função vital de desenvolver e socializar o conhecimento, formando profissionais capacitados para a produção no sistema turístico.
- Organizações não-governamentais: criam redes capazes de alavancar projetos sociais, culturais, econômicos e ambientais.
- Empresas de passeios: algumas empresas são especializadas na organização de passeios para a realização de atividades.
- Atratores: são organizações privadas ou públicas que captam eventos para a localidade, cujos escritórios, estrategicamente localizados, divulgam os atrativos da localidade em outras comunidades. Também podem fazer transações comerciais em favor da recepção de turistas pela localidade que representam e organizar a participação da localidade nos mais diversos tipos de feiras e congressos que estejam no foco de interesse da comunidade representada.
- Turistas: tem como objetivo maior a busca da satisfação de suas necessidades, desejos e sonhos dentro de suas restrições de renda e tempo. Transformam dinheiro em valor de uso. Ele também participa como co-produtor ou até mesmo como destruidor do valor turístico local.
- Sistema financeiro da localidade emissora: tem a função primordial, de financiar as viagens dos turistas e receber os recursos destinados à poupança que os turistas utilizarão para realizar suas viagens.
- Governo da localidade emissora: realiza políticas econômicas e estabelece intercâmbio com localidades receptoras. Também regulamenta as leis e exerce controle sobre o fluxo de pessoas.
Indiretamente e de forma induzida, várias outras atividades e agentes operam em favor do processo de agregação.
Os sistema turístico de produção passa a ser entendido e contextualizado sobre o espaço social no qual se estabelecem as relações econômicas. A localidade é a base espacial do produto turístico, e os produtos sociais nascem da relação entre pessoas. Um destino turístico é o núcleo do valor turístico. O produto e o destino turístico juntos formam o complexo turístico. E a ele se agregam produtos turísticos complementares. As demais empresas que atuam indiretamente para o turismo e que recebem seus efeitos sob a forma induzida, geram produtos periféricos. Esse conjunto produtor tem o nome de pólo turístico.
O sistema econômico do turismo é um sistema aberto onde os agentes econômicos estabelecem relações com outras localidades que utilizam outras moedas, possuem formas de organização tecnológicas e culturas distintas e uma conjuntura econômica diferenciada. Assim, ao construir a economia do turismo, deve-se levar em consideração fatores exógenos ao sistema de análise, e não somente os fatores endógenos.
A distinção entre microproduto e macroturístico tem relação, pelo monos inicialmente, com a de um produto agregado. O bem é a definição genérica dos frutos da produção econômica, com um serviço de transporte aéreo. O produto agregado é a especificação de um coletivo de valores que são gerados em uma localidade.
O processo de agregação passa por três níveis, que são;
- Micro: processos produtivos das empresas.
- Meso: cidades e regiões como acumulação de valor turístico.
- Macro: organização de estratégias.
O objetivo de cada organização é gerar valor turístico sob a forma de um produto ou subconjunto de produtos que gere renda para viabilizar sua sustentabilidade. Os fatores de produção turística são diferenciados em cada perspectiva de elementos que os compõem.
Para entender melhor o microproduto turístico, é necessário analisar os problemas econômicos fundamentais da elaboração desse produto.
As atividades produtivas que resultam em um microproduto turístico têm em comum dois tipos de problemas econômicos: a curto prazo, a decisão de produzir, e a longo prazo, a decisão de investir.
Para expandir a produção turística, existem as seguintes possibilidades:
- Avanço tecnológico
- Aumento de investimentos
- Aumento na qualidade do trabalho
- Resgate do patrimônio histórico e cultural
- Modificação nas preferências da demanda
O avanço tecnológico permite a redução de custos e a atração de mais turistas.
O turismo, por ser composto por muitos bens de patrimônio público, requer de investimentos feitos pelos governos municipais, estaduais e federal, devendo acrescentar-se ao processo de decisão de investir os interesses políticos envolvidos e as outras necessidades dos cidadãos.
O capitalista tende a investir nos destinos de maior valor turístico e ambiente favorável pelo fato de poder absorver questões relativas a lucros por causa das vantagens locais.
No ambiente econômico atual, é evidente o acirramento da competitividade. Assim, as empresas buscam aprimorar seus serviços. No caso do turismo, que tem seu mercado em expansão, as organizações precisam conquistar os espaços econômicos que estão se definindo.
A estrutura de mercado no qual as empresas atuam é modeladora de sua conduta e de seu desempenho. Nestas estruturas encontram-se;
- Concorrência perfeita
- Concorrência monopolista
E os tipos de mercado são:
- Oligopólio
- Monopólio
No ambiente concorrêncial, as empresas tendem a recorrer a certas estratégias de conduta, tais como:
- Diferenciação do produto; que pode ser real ou subjetiva. As empresas diferenciam seu produto com o objetivo de segmentar o seu mercado.
- Discriminação de preços: trata-se de uma estratégia de estabelecer preços diferenciados para categorias e produtos distintos.
- Horizontalização: uma empresa que opera em uma determinada atividade turística pode diversificar seus negócios abrindo outras empresas que não tenham necessariamente a ver como turismo.
- Guerra de preços: essa conduta das empresas ocorre quando estão em acirrada disputa por espaço no mercado.
- Cartelização: ocorre quando as empresas que vendem um mesmo produto estabelecem acordos sobre seus preços, sua atuação no mercado, eliminando os esforços da concorrência.
- Fusão: estratégia na qual as empresas se unem passando a ser uma só, como o objetivo de tornarem mais fortes no mercado e aumentarem suas margens de lucros.
- Parcerias: as empresas fazem também acordos comerciais visando à troca de tecnologia, complementação em atuação no mercado e de troca de serviços, ficando cada uma responsável pela produção na qual é mais eficiente.
Há uma classificação das formas de desempenho das empresas;
- Receita: nada mais é do que a quantidade vendida multiplicada pelo preço dos produtos vendidos.
- Lucro: é a receita subtraída dos custos. E a lucratividade é o porcentual do lucro sobre a receita.
- Margem de lucro: significa o porcentual de lucro que a empresa opera sobre o preço cobrado. Quanto maior o grau de monopólio que a empresa tiver dentro de sua estrutura de mercado, maior será sua margem de lucro.
- Custos: existem diversas formas de avaliar os custos, (1) custos diretos relativos a atividades-fim da empresa/ o que o pessoal produz, custos indiretos relativos à atividades administrativas; (2) custos fixos são aqueles que independem do volume produzido pela empresa, custos variáveis, dependem do volume produzido; (3) custeio-padrão analisando uma a uma as atividades e custeando-as, as empresas acompanham os custos que efetivamente acontecem a cada período, custo real; (4) indicadores de eficiência são utilizados para encontrar os pontos ótimos da produtividade de uma empresa; (5) indicadores de qualidade, as empresas perceberam que a qualidade é a satisfação do cliente; (6) market-share ou fatia de mercado, muitas empresas estabelecem metas de crescimento para a sua participação no mercado; (7) investimentos o volume deste revela o plano estratégico da empresa; (8) no balanço real algumas empresas, além de gerarem empregos fazem doações, auxílios que levem a benefícios sociais; (9) no balanço verde a questão ecológica começou a ganhar uma atenção maior das empresas à medida que perceberam a escassez que seus processos produtivos estavam causando à natureza.
Existem dois processos de redução de custos: - as economias de escala são reduções nos custos unitários dos produtos via aumento de escala de produção, - as economias de escopo são novas formas de organização estratégias do processo produtivo que eliminam custos dentro de um mesmo nível de produção.
O modelo Estrutura-Conduta-Desempenho é uma forma de análise da competitividade das empresas turísticas com base em fatores internos.

Manual do Sebrai - Como abrir seu restaurante

COMECE CERTO
RESTAURANTE SELF-SERVICE OU POR QUILO
PARTE I – UM ALERTA AO EMPREENDEDOR
Comece certo, pesquisando e obtendo conhecimentos que serão decisivos em todas as etapas daqui para a frente. Segue um esboço do que você precisa saber e praticar para melhorar suas chances de sucesso com os aspectos fundamentais que você precisa saber e para as habilidades que precisará desenvolver ao atuar com este tipo de empreendimento. O objetivo deste é clarear as coisas que você precisa, os aspectos de gestão que você precisa entender e aprender. Procure identificar o maior número possível de empresas que atuam neste ramo e descubra tudo sobre a forma de como operam. A maioria das empresas fracassam porque foram deficientes em planejamento prévio, ou estruturação do negócio, e na sua gestão.
PARA NÃO FRACASSAR
Visite o maior número possível de lojas, converse com os proprietários e empregados, faça amizade com empresários, troque idéias, confira as diferentes percepções sobre o mercado, sobre as dificuldades, etc. Para começar, busque empresas em bairros distantes ou até mesmo cidades vizinhas, pois assim ninguém se sentirá ameaçado. Ao contatar outras empresas, você pode buscar elementos para responder à algumas questões como: onde será localizado o restaurante; como será o processo para ocupação do espaço no mercado; etc. Responder às questões permitirá a você um mínimo de domínio sobre o negócio de Restaurante self-service e por quilo e o ajudará a ter chances reais de viabilidade.
SOBRE OPORTUNIDADE
O primeiro ponto sobre o qual você precisa ter certeza é quanto à oportunidade de negócio que identificou. Você realmente tem uma oportunidade de negócio nas mãos, ou apenas uma idéia na cabeça?
ONDE ESTÁ A DIFERENÇA
Se tem alguém querendo comprar os produtos de um Restaurante self-service e por quilo, então existe uma oportunidade de negócio. Se for comprovada a possibilidade de vender os produtos do Restaurante que pretende montar e de lucrar, então você encontrou uma oportunidade de negócio. O que realmente é determinante de uma boa oportunidade é a quantidade de lucro. Somente um montante de lucro que compense toda a empreitada é válido. Identificar questões como: confirmar a existência de interessados em comprar os produtos que pretende oferecer ou por um preço que compense todos os seus custos e dê lucro entre outras e conseguir as condições necessárias para realiza-las, é o que chamamos de planejamento prévio do negócio.
PLANO DE NEGÓCIO. O QUE É? COMO ELABORAR?
Um Plano de Negócio é um conjunto de respostas que definem os produtos e os serviços que serão oferecidos, o formato do Restaurante mas adequado, o modelo de operação da loja que viabilize a disponibilização destes produtos e serviços, e o conhecimento, as habilidades e atitudes que os responsáveis pelo Restaurante deverão possuir e desenvolver.
O QUE CONSIDERAR NEM PLANO DE NEGÓCIO (PN) ?
- Quais produtos o Restaurante self-service e por quilo vai oferecer? (o fundamento aqui é que os produtos devem atender necessidades de pessoas e empresas);
- Como serão obtidos os produtos que forem comercializados?;
- O que de melhor será oferecido? (observe que sempre é possível ser melhor ou se igualar aos melhores concorrentes);
- Quem é e cadê o cliente? (o mercado comprador deve ser estimado, conhecido);
- Onde será instalada a empresa?;
- Qual deve ser a competência dos dirigentes da empresa?;
- Como será a empresa;
- Que preço será cobrado?;
- Que resultado será obtido?;
- Qual investimento será necessário? Quando virão os resultados? Por quanto tempo suportará movimento fraco?
Elaborar um plano de negócio é o passo mais importante que você pode dar. Entre todas as questões que você se dedica a esclarecer, recomendamos atenção especial às seguintes: gastos; preço de venda; escala e ponto de investimento. Elas são importantes, pois, refletirão as conseqüências do conjunto de respostas que obtiver para todas as questões que identificar. A análise destes quatro pontos é a forma direta de avaliar todas as respostas de todas as demais questões, e de projetar a viabilidade da casa.
GASTOS (INVESTIMENTO INICIAL, CUSTOS E DESPESAS)
Esta é uma questão sobre a qual vale a pena empregar tempo em pesquisa e em estudo. Não faça suposições, não seja otimista demais, trate esta questão com seriedade e veracidade. Separe os gastos conforme três conceitos: Investimento, Custos e Despesas. Todos os valores que for despender para a montagem da empresa, até que ela esteja em condições de funcionar, devem ser tratados como gastos de investimento inicial. Tudo que for necessário para o funcionamento da empresa, são custos de operação; para poder comercializar os produtos, são despesas comerciais. A quantia que você aplicar como investimento inicial deverá, se a empresa der certo, se recuperada após alguns meses de funcionamento da empresa, ela devolverá para você em forma de lucro todo valor que foi gasto para monta-la. Já a quantia que você aplicar para vender os produtos da loja e para mantê-la funcionando deverá ser recuperada em cada venda, correspondente a cada unidade de venda.
INVESTIMENTO INICIAL
Antes de desembolsar o primeiro R$ (real), pesquise, estude, e relacione as despesa que terá. Por mais minucioso que for na definição dos gastos que comporão seu investimento inicial, tenha certeza de que, quando iniciar a montagem da loja, surgirão situações de gastos que não foram imaginados antes. Lembre-se também do capital de giro (pagamento de empregados, serviços, aluguel, etc.). É de fundamental importância ter certeza de quanto vai gastar para montar o Restaurante self-service e por quilo e quando terá de efetuar cada pagamento. Tenha certeza de que erros no dimensionamento do investimento inicial, que provoquem falta de recursos, costuma ser a causa do fracasso de muitas empresas.
CUSTOS
Em seu Restaurante self-service ou por quilo, quando começar a funcionar, você terá ainda três famílias de gastos: custo variável, despesas fixas e despesas comerciais. Quando ele estiver funcionado, será necessário desenvolver um processo seguro para apurar e manter estes gasto sob controle.
- Lucro = Receitas – custo variável + despesas fixas + despesas comerciais
E o lucro acumulado num período de tempo é um resgate do investimento que você fez na montagem da loja. Denomina-se Retorno do Investimento. Os Custos Variáveis são gastos que ocorrerão em função da aquisição de algum produto para comercialização aos clientes. Despesas fixas são todos os gastos que a loja terá em sua operação, não relacionados diretamente a nenhum produto ou serviço. As Despesas Comerciais são os gastos que ocorrerão todas as vezes que seu Restaurante obtiver mais clientes. Portanto, são despesas que variam conforme o volume de vendas, o número de clientes (os impostos, as contribuições e comissões de vendedores, etc). A receita de vendas é resultante da venda de cada produto a cada cliente. A obrigação de conhecer e de dominar as despesas fixas que seu Restaurante terá começa antes de abrir a empresa. Com quanto cada serviço prestado ou produto vendido deverá contribuir para a acumulação de lucro? Esta pergunta tem resposta fácil quando ela expressar apenas um desejo seu. Mas será difícil responder dentro da realidade de mercado para conseguir estimar os custos variáveis e as despesas comerciais de cada produto ou serviço, definir com quanto cada serviço ou produto contribuirá para pagar as despesas fixas da empresa e para acumular lucro, você precisará aprofundar-se no estudo das características do novo negócio. É importante demais para seu empreendimento que você aprenda a identificar, reconhecer e calcular cada item de custo e despesas da loja que pensa montar. Reserve um tempo para este planejamento inicial, estabeleça uma meta de quando seu projeto de empresa estará concluído.
PREÇO DA VENDA
Se você começar a operar sem este conhecimento, pode ser que não consiga depositar em cada gaveta o suficiente, e começará a ter problemas financeiros imediatamente, o que inviabilizará a empresa. Todo dinheiro que sua empresa precisará mensalmente e diariamente para pagar as contas (o custos variáveis, as despesas fixas, as despesas comerciais). O preço de venda costuma se a chave do sucesso de muitos negócios.
- Lucro (unitário) = Preço de venda que o mercado cobra – Custo variável + Despesas Comerciais + Parcela de Despesas Fixa
Ou
- Preço de venda desejado por você = Custo Variável + Parcela de Despesa Fixa + Despesas Comerciais + Lucro
QUAL A DIFERENÇA?
O sentido da primeira equação é que o preço é fixado pelo mercado, e se você cobrar este preço, muito provavelmente terá dificuldades para cobrir, além dos custos variáveis e das despesas comerciais, as despesas fixas e ainda acumular lucro.
LUCRO É O QUE SOBRA
O sentido da segunda equação é que o preço poderá ser fixado por você como resultado da somatória de seus custos, das despesas e do lucro que deseja ter. Quanto mais você dominar os aspectos do seu negócio, mas hábil será para encontrar soluções.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
É o quanto cada serviço ou produto vendido contribui para pagar as despesas fixas mensais e com quanto contribui para formar o lucro. O preço pode ser bom, mas o faturamento pode ser que não. O lucro que realmente importa não é de uma unidade de venda, mas aquele acumulado num período de vendas, após cobrir todos os custos e despesas.
PONTO DE EQUILÍBRIO
Ponto de equilíbrio representa a quantidade de venda que precisa ser realizada mensalmente para gerar receitas suficientes para pagar o custo variável gerado, todas as despesas comerciais geradas e todas as despesas fixas que a empresa tiver no mês. Mesmo que tenha sido calculado lucro em cada venda, pode ser que o pagamento das despesas fixas do mês consuma todo este lucro e, no final do mês, o resultado da empresa seja nulo ou prejuízo. Para calcular o lucro é necessário vender acima do ponto de equilíbrio.
ATRAÇÃO DE CLIENTES
Antes de montar o seu negócio é preciso saber o que fazer para que as pessoas sejam atraídas para o seu restaurante. A expressão que se usa para isto é estratégia de mercado. Você não poderá escapar desta obrigação que tem para com sua empresa, ou seja, definir, aplicar, melhorar e evoluir uma estratégia de mercado. Seus futuros clientes freqüentaram seu Restaurante se obtiverem maiores vantagens. Descobrir estas vantagens é fruto de percepção, de sensibilidade para com o mercado. Mas o que são vantagens? Geralmente, são pequenos detalhes. Em tempo de elaboração do seu plano de negócio: o que você fará para atrair clientes; o que você fará para tirar clientes de seus concorrentes e o que você fará para compartilhar clientes com seus concorrentes. Você encontrará respostas pata todas estas questões se observar empresas existentes, se aprender com que já está fazendo, com quem está fracassando ou com quem está tendo sucesso.
RETORNO DO INVESTIMENTO
Isto significa que, mensalmente, sua empresa devolve parte do investimento que você fez, inicialmente ou durante a vida da empresa. Esta parte que retorna, para o investimento que foi feito é o lucro acumulado no período. Verdadeiramente, o negócio só é viável se for capaz de retornar (ou devolver) o investimento realizado. A taxa interna de retorno, significa o percentual, como se fosse uma prestação que sua empresa paga mensalmente, referente ao investimento feito. A necessidade de renda do empresário é outro fator que causa muito insucesso nas empresas. A renda: entender o Dinheiro da Família de forma diferente do Dinheiro da Empresa. As micros e pequenas empresas geralmente são empresas familiares. Sua operação costuma ocupar todo o tempo das pessoas, exigindo destas dedicação exclusiva. É muito comum as pessoas confundirem a necessidade familiar de renda com a possibilidade de remuneração da empresa às pessoas que trabalhem nela. O fato de a família se dedicar à operação da empresa não significa que a empresa conseguirá sustentar a família. Os salários, nunca deverão ser superiores ao que se pagaria a empregados não familiares na mesma função. Os sócios não podem dizer que, pelo fato de se dedicarem todo o tempo à empresa, esta tem que suprir a renda desejada de cada um. Cada empresa, cada investimento tem um limite de geração de recursos para os sócios, independente de suas necessidades. Se os sócios retirarem mais dinheiro, faltará verba para pagar alguma coisa. Assim surge o rombo. Está prática leva em poucos dias à geração de dívidas sem condição de serem saldadas. Qualquer valor que for retirado para pagar alguma conta da família criará um desfalque na empresa, que resultará em dívidas. Se as dívidas se acumularem, a empresa será inviável e terá que fechar as portas.
FLUXO DE CAIXA
Todas as estimativas que fizer no seu Plano de Negócio, de um jeito ou de outro resultarão em previsões financeiras. Portanto, desde a fase do projeto da sua empresa, e a todo momento, você precisará ordenar as previsões de entrada de dinheiro com as previsões de saída de dinheiro. Aprenda a montar o Fluxo de Caixa, que será seu grande aliado na tomada de decisões diárias envolvendo o dinheiro da empresa. Sem ele, tudo será confuso, com ele, você terá uma espécie de bússola para guiar suas decisões. Muitas decisões você deverá tomar para equilibrar as saídas com as entradas de dinheiro. Primeiro você recebe de clientes, depois você paga a seus fornecedores. Aprenda a montar o Fluxo de Caixa, por mais trabalhoso que pareça no início, entenda que é a mais importante ferramenta de decisões de todos os empresários.
APURAÇÃO DE RESULTADOS
O Demonstrativo de Resultado, (a apuração de resultados) equivale aos momentos de parada para conferir e acertar o rumo, a direção. A prática da apuração de resultados obrigará sua empresa a manter toda a operação muito bem organizada, muito bem documentada. No final do mês, você confrontará as vendas realizadas com os custos variáveis, com as despesas comerciais, com as despesas fixas, e conferirá se obteve resultado positivo, lucro, ou negativo, prejuízo. Juntos, o Fluxo de Caixa e o Demonstrativo de Resultados são os dois instrumentos mais importantes da gestão financeira da empresa.
PARTE II – ATIVIDAES DESENVOLVIDAS
Este tipo de atividade é caracterizado por ser um estabelecimento comercial onde se preparam e servem refeições, sobremesas, sucos e refrigerantes.
AS FORMAS DE ATUAÇÃO NESTE RAMO DE ATIVIDADE
Se você preferir assumir os riscos do negócio sozinho, sem sócio, deverá registra-se como EMPRESÁRIO. Porém se você optar por montar o empreendimento com outra pessoa, compartilhando os riscos do negócio, você deverá construir uma SOCIEDADE EMPRESÁRIA. O registro como EMPRESÁRIO, ou registro da SOCIEDADE EMPRESÁRIA, deverão ser feitos na Junta Comercial do Estado. A vantagem de atuar individualmente como Empresário é que você terá toda autonomia para tomar as decisões relacionadas ao funcionamento da sua empresa, sem ter, portanto, que submete-las à apreciação do sócio. Ocorre, porém, que a responsabilidade pelas obrigações assumidas pelo Empresário é ILIMITADA. Se você preferir atuar com um ou mais sócios para explorar a atividade vocês (os sócios) deverão constituir uma sociedade onde todos deverão contribuir com recursos suficientes para poderem construir a empresa e dar início às atividades. Neste caso, a Sociedade Empresária poderá ser LIMITADA.
EMPRESÁRIO E SOCIEDADE EMPRESÁRIA
É Empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços. A Sociedade Empresária tem por objetivo o exercício de atividade de empresário sujeito a registro, inclusive a sociedade por ações, independentemente de seu objeto, devendo inscrever-se na Junta Comercial do respectivo Estado.
IDADE MÍNIMA PARA SER EMPRESÁRIO
Com o advento do novo Código Civil brasileiro, a capacidade civil para ser empresário é de 18 anos. Só podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
O Centro de Vigilância Sanitária, através das Portarias CVC – 1 – DIETEP, de 13/01/98, e CVC – 6, determinou que todo estabelecimento que comercializar gêneros alimentícios dever ter um Responsável Técnico, o qual deverá ter autoridade e competência para implantação e manutenção das Boas Práticas de Fabricação, Manipulação e Controle de Qualidade dos Alimentos, entre outras atividades.
INSTALAÇÕES
Os Restaurantes deverão ser mantidos nas mais perfeitas condições de ordem e higiene, inclusive no que se refere ao pessoal e material
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
A Vigilância Sanitária estabelece regras específicas para empresas que produzem e ou manipulam alimentos. Há muitas legislações que regulamentam as empresas que produzem e ou manipulam alimentos, que você deverá respeitar.
LICENÇA DE FUCIONAMENTO
As empresas que produzem e ou manipulam alimentos somente poderão funcionar mediante licença de funcionamento e alvará expedidos pela autoridade sanitária competente. A Divisão Sanitária fiscaliza, avalia e concede a licença de funcionamento aos estabelecimentos que produzem, manipulem ou comercializem alimentos, por serem atividades que afetam a saúde. Este documento é obrigatório para ao funcionamento de todo Restaurante. Após a obtenção do alvará de funcionamento, você deverá solicitar a caderneta de controle sanitário junto à Secretaria Municipal de Abastecimento. A vistoria no estabelecimento segue o código sanitário vigente, e é feita anualmente pelos fiscais da Prefeitura.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem observar as normas de proteção ao consumidor estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). É importante que você saiba que o CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver presente a relação de consumo (nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos ou serviços como destinatário final). A fim de cumprir as metas definidas pelo CDC, você deverá conhecer bem algumas normas que sua empresa deverá respeitar. Os Restaurantes por quilo devem manter suas balanças regulamente aferidas pelo INMETRO. Fique atendo ao CDC. Ele estabelece uma série de direitos e obrigações ao fornecedor e ao consumidor.
A ESCOLHA DO PONTO PARA INSTALAÇÃO DA EMPRESA
Antes de alugar um imóvel para montar seu Restaurante self-service e por quilo, você deverá observar os seguintes detalhes:
- Certifique-se se o imóvel em questão atende as suas necessidades operacionais;
- Cuidado com imóveis situados em locais sujeitos a inundações ou próximos a zonas de risco;
- Verifique se o imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos municipais;
- Confira a planta do imóvel aprovada pela Prefeitura e veja se não houve nenhuma obra posterior;
CORPO DE BOMBEIROS – VISTORIA DO IMÓVEL
Toda edificação só consegue o Habita-se da Prefeitura local se possuir a aprovação do Corpo de Bombeiros. Esta aprovação é baseada na análise prévia do projeto do edifício, onde são exigidos níveis mínimos de segurança. Na fase da vistoria, são verificados no local as exigências dos projetos previamente aprovados durante a fase de análise no Corpo de Bombeiros.
CONTRATO DE LOCAÇÃO COMERCIAL
Contrato de locação é o instrumento jurídico celebrado entre locador e locatário que estabelece normas claras e objetivas no sentido de que o locatário receba e utilize o imóvel cedido pelo locador, mediante o pagamento de um aluguel. Locador é o proprietário ou representante do proprietário que dá o imóvel em locação; locatário ou inquilino é a pessoa que recebe o imóvel em locação. No contrato de locação deverá constar: a qualificação das partes, o objeto, o valor do aluguel, índice de reajuste, duração da locação, forma e local de pagamento do aluguel e outras que dizem respeito à garantia locatícia, benfeitorias no imóvel a serem realizadas pelo inquilino, multa e juros que incidirão em caso de atraso no pagamento do aluguel, obrigações do locador e do locatário, documentação exigida para locação, prazo do contrato, laudo de vistoria, etc.
PROCESSO DE ABERTURA DE EMPRESA
O processo de abertura de empresa é um pouco complexo, pois exige analisar o registro por parte de vários órgãos públicos. Para tanto, sugerimos que você busque auxílio de um contabilista.
CONSTRUÇÃO DE SOCIEDADE EMPRESÁRIA
1º Passo – A escolha do tipo societário
- Sociedade em nome coletivo;
- Sociedade em Comandita Simples;
- Sociedade em Comandita por Ações;
- Sociedade Anônima;
- Sociedade Limitada
As sociedades Anônima e Limitada são as mais comuns no Brasil em virtude de a responsabilidade dos sócios ser limitada em relação às obrigações assumidas pela empresa. A Sociedade Anônima é mais adequada aos grandes empreendimentos. E a melhor opção para a pequena empresa é o tipo Sociedade Limitada.
2º Passo – O nome da empresa
A sociedade limitada pode adotar tanto como firma ou como denominação social. A firma será denominada com o nome de um ou mais sócios. A denominação deve designar o objeto da sociedade. A inscrição do nome da empresa no respectivo órgão de registro (Junta Comercial) assegura o seu uso exclusivo, no mesmo ramo de atividade, nos limites do respectivo Estado em que a empresa for registrada.
3º Passo – Providenciar os seguintes documentos
- Fotocópia do IPTU do imóvel;
- Contrato de locação registrado em cartório;
- Fotocópia autenticada do RG e CPF dos sócios;
- Fotocópia autenticada do comprovante de endereços dos sócios;
- Verificação das exigências do Conselho Regional quanto à elaboração do Contrato Social.
4º Passo – Contrato Social
Para o registro da sociedade, é preciso elaborar e apresentar o contrato social da empresa na Junta Comercial. Ele representa para a empresa o que a certidão de nascimento é para as pessoas físicas. Você deverá providenciar a averbação do Contrato Social no Conselho Regional antes de registrá-lo na Junta Comercial do Estado.
5º Passo – Órgãos de Registro
- Junta Comercial: o registro da Sociedade Empresária é feito na Junta Comercial e deverá acompanhar os seguintes passos: depois de escolher o nome da empresa, providenciando a documentação mencionada, você deverá confeccionar 4 vias de igual teor do Contrato Social, com todas as folhas rubricadas e a última assinada pelos sócios, testemunhas e advogado. Em seguida, o Contrato Social deverá ser entregue na Junta Comercial juntamente com os demais documentos exigidos pelo órgão.
- Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ): todas as empresas jurídicas, estão obrigadas a se inscrever na Receita Federal.
- Secretaria da Fazenda do Estado: o fato de seu Restaurante realizar vendas de mercadorias faz com que ele seja contribuinte do ICMS e, consequentemente, está obrigado a se registrar na Secretaria da Fazenda do Estado.
- Inscrição Municipal: é necessário consultar a Prefeitura local para obter informações sobre a inscrição do novo restaurante.
REGISTRO DE EMPRESÁRIO
O interessado em obter personalidade jurídica como empresário deverá seguir os mesmos passos relacionados no processo de constituição de uma sociedade empresária. Entretanto, ao invés do Contrato Social o interessado deverá apresentar uma declaração própria exigida pela Junta Comercial.
CONTRATAÇÃO DE EMPREGADO
Dependendo do tipo e da forma que os serviços forem prestados, você terá que contratar estes auxiliares e colaboradores sob o regime da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), isto é, com carteira assinada. Saiba que, segundo a CLT, o vínculo empregatício se caracteriza pela relação trabalho sempre que estiver presentes os seguintes elementos: subordinação, horário, habitualidade e pessoalidade, mediante pagamento denominado salário.
TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS
Podemos conceituar a terceirização como sendo a contratação feita por uma empresa, de serviços prestados por outra, seja física ou jurídica, para que esta realize determinados serviços de apoio da contratante, sem a existência dos elementos caracterizados da relação de emprego. Atividades-meio são todas aquelas não essenciais da empresa, ou seja, se prestam a dar suporte às atividades principais constantes em seus objetivos sociais. As atividades principais estão descritas na cláusula objeto do Contrato Social das empresas e são chamadas atividades-fim. A contratação de mão-de-obra terceirizada gera vínculo empregatício sempre que os serviços repassados envolverem atividade-fim da empresa contratante.
TRIBUTAÇÃO E ENCARGOS SOCIAIS
Os sistema tributário brasileiro estabeleceu 4 modalidades diferentes de apuração e recolhimento dos principais tributos federais aplicáveis às pessoas jurídicas em geral:
- Simples Federal: trata-se de um sistema que conforme tratamento tributário diferenciado, simplificado e favorecido, aplicáveis às microempresas e empresas de pequeno porte, relativos aos impostos e contribuições que menciona.
- Lucro Arbitrado: em geral, o lucro arbitrado é um mecanismo adotado pela autoridade tributária que arbitra a base de cálculo do imposto das pessoas jurídicas, sempre que estas deixam de cumprir suas obrigações acessórias.
- Lucro Real: é o lucro líquido por período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações estabelecidas em nossa legislação.
- Lucro Presumido: é o lucro que se presume através da receita bruta de vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços.
OUTROS ENCARGOS E TAXAS DEVIDOS PELAS EMPRESAS EM GERAL
- TFE – Taxa de Fiscalização de Estabelecimento;
- FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PATRONAL
A contribuição sindical patronal é devida pelas empresas em geral, em favor do sindicato representativo da respectiva categoria. Se não houver sindicato da categoria, a contribuição deverá ser paga à Federação correspondente.
CONSTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS
Seu recolhimento é obrigatório e o valor corresponde a um dia de salário por ano, cabendo a o empregador realizar o desconto no mês de março e efetuar o recolhimento no mês de abril de cada ano, em favor do respectivo sindicato da categoria profissional do empregado.
OBRIGAÇÕES ACESSORIAS
Sua empresa deverá cumprir, ainda, uma série de obrigações acessórias impostas pelas legislações fiscais, trabalhistas, previdenciárias e empresariais.
ENCERRAMENTO DA EMPRESA
Há vários motivos que podem levar uma empresa a encerrar suas atividades. A decisão dos sócios se dará em reunião ou assembléia, conforme o caso, especialmente convocada pela deliberar sobre este assunto, quando será lavrada uma ata de dissolução relatando a decisão final. O processo de encerramento da sociedade somente se concluirá após o cumprimento de três etapas distintivas e sucessivas:
- 1º: o ato de decisão dos sócios de encerrar as atividades, o qual a legislação denomina de DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE;
- 2º: todo procedimento preestabelecido a ser seguido pela sociedade, denominado LIQUIDAÇÃO DA SOCIEDADE;
- 3º: denominado EXTINÇÃO DA SOCIEDADE, que é o ato que finaliza todo o processo mencionado, possibilitando, consequentemente, efetivar a baixa da empresa nos órgãos de registro.
A IMPORTÂNCIA DO CONTABILISTA
Toda e qualquer empresa deverá contar com a assessoria de um escritório contábil. Como você pode perceber, nossa legislação estabelece várias exigências que as empresas devem cumprir, tais como obrigações comerciais, tributárias, trabalhistas, previdenciárias, etc.

Resumo do livro: Eventos - como criar, estruturar e captar recurso

(RESUMO DO LIVRO)

INTRODUÇÃO

Quem tenha acompanhado a história de eventos fica bastante impressionado com o grande desenvolvimento. Nos anos iniciais, o comera ainda era tímido. No Brasil a primeira feira de negócios, a FENIT – Feira Nacional da Indústria Têxtil (1958). O complexo do Anhembi em 1970, foi inaugurado com a feira do Salão do Automóvel. Nesses eventos não havia produtos a venda no local. Os eventos não tinham só a finalidade de promoção como também a comercialização de produtos e serviços recentes no Brasil.Em apenas 50 anos dessa visível evolução, pode considerar a ocorrência das mudanças significativas. Com o aumento de organizadores de eventos aumentando um número exagerado de repetições ficando banalizados. E a partir dos resultados passados vamos analisá-los e discuti-los, para propor a realização e o patrocínio de uma nova edição ou de um novo evento.
Capítulo 1 - GERAÇÃO, SELEÇÃO E TESTE DE IDÉIAS PARA EVENTOS
Com as rápidas mudanças no mercado o avanço tecnológico, as expectativas por parte dos consumidores vem obrigando as empresas a repensarem sobre os seus negócios e suas estratégias. No setor de evento a realidade é a mesma. A busca por projetos criativos e diferenciados para vencer a concorrência.
É necessário o processo de três etapas: geração, seleção e teste.
Geração de idéias
Muitas vezes as idéias surgem e rapidamente partem para definir suas idéias e seu projeto de comercialização. E algumas fontes são necessárias para que a geração de idéias garanta seu proveito: observação, auto-análise, leitura, brainstorming e network.
As fontes de geração de idéias são inúmeras e podem ser classificadas em duas categorias: internas e externas.
Seleção de idéias
Nesta fase são analisadas as idéias geradas aos critérios estabelecidos pela empresa. Escolhendo o melhor, visando os fatores. Em seguida podem ser verificados pontos específicos à adequação da empresa. Tomando base em dois critérios são analisados: demanda e competência interna.
E cada idéia deve ser posicionada em um dos quadrantes: I (Mais chances), II (Necessidades de altos investimentos), III (Restrição de demanda) e IV (Menos chances).
Teste e avaliação das idéias selecionadas
Já com a idéia selecionada no setor de evento, é inevitável realizar pesquisa in loco com o produto, já que ele não é físico. Utilizando-se de material impresso que descreva a estratégia, o objetivo, o público alvo e as características do evento.
O promotor do evento pode fazer visitas informais para apresentar o conceito. Tendo a certeza que esta reunindo as informações necessárias para a avaliação das respostas dos clientes, ele deve planejar a visita estruturando um roteiro de entrevista com as perguntas necessárias.
Selecionada e testada a melhor idéia entre as cogitadas, o promotor enfrentará a próxima etapa do processo, que consiste na estruturação da idéia selecionada.
Capítulo 2 - ESTRUTURAÇÃO DA IDÉIA DE UM EVENTO EM PROJETO
A idéia do evento é apenas o ponto de partida para o promotor, podendo ser um fracasso por falta de planejamento.
Neste capítulo são discutidas a determinação do conceito do evento, a identificação do publico alvo e do perfil dos convidados e a escolha do formato do evento.
Determinação do Conceito do Evento
O conceito do evento é o resultado da definição de três itens:
Tema central – que é na maioria das vezes, o próprio título. A escolha do título deve ser feita com muito cuidado, já que ele tem relação direta com a probabilidade de sucesso da venda do evento e da execução.
E quanto mais específico for o tema ou o título do evento, maiores as probabilidades de encontrar empresas que se identifiquem mais diretamente com o assunto e que, portanto, se interessem em patrocinar o evento.
Missão – é a razão de existir do evento, devendo ser sempre duradoura, capaz de traduzir em poucas palavras o principal conceito do evento.
Objetivos – após ser descrita a missão, temos o principal motivo pelo qual o evento foi idealizado, traduzida em objetivos: principal e secundários. Os objetivos devem estar claros a todos os que nele estão envolvidos.
Objetivo principal - onde o promotor do evento deve descrever o objetivo principal do evento, deixando claro se o evento tem como principal propósito: o relacionamento, a divulgação da marca ou a execução de negócios e vendas. E é bom lembrar que mesmo quando o evento se propõe a atender aos três, apenas um deles deve ser destacado.
Objetivos secundários – é preciso identificar quais outros objetivos dos patrocinadores serão atendidos, isso de forma secundária. Sendo assim é essencial que sejam descritos todos os objetivos pelos quais os patrocinadores devem investir.
Identificação do Público Alvo e do Perfil dos Convidados
Definir o público alvo significa decidir quais empresas ou pessoas serão convidadas a participar do evento, devendo corresponder às expectativas traçadas nos objetivos. Dependendo do tipo do público alvo, será possível descrevê-lo com maior ou menor especificidade.
Por exemplo, o público alvo de um evento corporativo. Sua definição é composta pelos itens: expectativa e objetivo do número de empresas participantes; segmentação das empresas convidadas; expectativa e objetivo do número de profissionais participantes e segmentação dos profissionais convidados.
No público alvo de um evento direcionado a pessoas físicas é composto pelos itens: expectativa e objetivo do número de participantes; segmentação dos convidados e expectativa de audiência durante todo o período de divulgação e transmissão do evento.

Escolha da data – para a escolha da data é preciso seguir alguns critérios para o sucesso do evento, onde atende as categorias de pessoas: convidados, patrocinadores e promotores.Como, Por exemplo, pesquisar datas comemorativas tanto no calendário regional, nacional e internacional; pesquisar eventos concorrentes; dias da semana mais apropriados; considerar datas de fechamentos de vendas, quando o evento é corporativo, devem ser evitados os primeiros e últimos dias do mês; sazonalidade.
Definição do local – A escolha do local é uma decisão muito importante, onde o promotor deve considerar questões como: o local tem a “cara” do evento? O local tem a infra-estrutura necessária? O local condiz com o orçamento disponível?
Atividades – há várias possibilidades e formatos de atividades que, assim como o local, devem ter a “cara” do evento. É apresentada a relação entre as atividades mais comumente empregadas nos eventos. São elas: palestras, reuniões, ações sociais, culturais e de entretenimento, estande para exposição e para vendas.
Programa – baseando-se nas atividades do evento, é preciso definir o programa geral com horários, durações e conteúdo. Devem sempre contar no programa do evento: dias de duração; horários de início e de término, e de cada palestra e atividade; palestrantes e pequeno histórico de cada um deles; resumo de cada palestra com tópicos chaves; sala ou ambiente a ser apresentado cada atividade, com mapa de acesso; horários e locais das refeições; atividades paralelas como passeios, atividades esportivas, excursões, dias livres etc.
Capítulo 3 – BENEFÍCIOS AOS PATROCINADORES E COTAS DE PATROCÍNIO
Listar todas as possibilidades de benefícios é essencial para que o promotor possa definir cotas de patrocínio e seus valores e elaborar as propostas comerciais para venda dessas cotas.
Seleção dos benefícios oferecidos aos patrocinadores
Os benefícios oferecidos aos patrocinadores devem estar relacionados a um ou mais dos três objetivos principais possíveis do evento: exposição da marca, relacionamento e venda.
Exposição da marca
a) Divulgação na mídia: é preciso determinar uma grade de veiculação na mídia para divulgar o evento. Além disso, deve-se decidir sobre a localização e o tamanho do logotipo ou da menção dos patrocinadores nos anúncios. Oferecer benefícios de participação em anúncios é quase sempre bastante vantajoso para o patrocinador. Se não forem corretamente aplicados, o promotor poderá transformar os anúncios em verdadeiros “carnavais de marcas”, nos quais dificilmente será possível ler o nome ou logotipo dos patrocinadores. No caso de divulgação em rádio e televisão, será necessário criar texto, spot, filme e outros aspectos relacionados ao formato da veiculação.
b) Acessória de imprensa: fazem parte da estratégia de acessória de imprensa e devem constar dos benefícios oferecidos a menção e o agradecimento aos patrocinadores por parte dos promotores, organizadores, proprietários do espaço, atores, produtores, diretores ou qualquer pessoa porta-voz do evento durante entrevistas em televisão, rádio ou mídia impressa.
c) Peças de divulgação: as possibilidades de divulgação de um evento são inúmeras e variam de acordo com a verba disponível e o interesse do promotor em difundir o evento. Existem, porém, outras formas de divulgação que permitem uma exposição mais restrita, porém não menos relevante, dependendo dos objetivos de cada patrocinador. Incluem-se nesses casos os e-mails que são normalmente utilizados em campanhas de e-mail marketing, o website da empresa promotora do evento com link direcionado a uma pagina exclusiva, os folders distribuídos anteriormente ao evento, os convites impressos e seus envelopes e as apresentações em programas como o PowerPoint, entre outros.
d) Merchandising: é aqui que reside a maior incidência de problemas na seleção dos benefícios do patrocinador. As possibilidades de merchandising são inúmeras, citando algumas:
- inserção da logomarca em material sinalizado do evento. É importante salientar que, independente dos materiais escolhidos, todos deverão seguir o padrão visual de acordo com o tema do evento. Costuma-se levar em consideração o tipo de cota adquirida pelo patrocinador para se estipular o posicionamento e as dimensões da logomarca nesses materiais.
- distribuição de material promocional da empresa durante o evento. Aos patrocinadores devem ser solicitados um limite de quantidade e de tamanho de peças para que haja homogeneidade.
- entrega ou sorteio de brindes. Permitir, portanto, o sorteio ou mesmo a distribuição de brindes aos participantes garantem, aos patrocinadores, uma exposição positiva da marca. É uma ação que gera simpatia, ao mesmo tempo que apresenta produtos e serviços por meio da técnica de amostragem. Caso o promotor tenha acesso à informações dos brindes e sorteios que serão oferecidos pelos patrocinadores e se lês forem valiosos e interessantes, poderá divulgar no convite essa informação.
- divulgação de vídeo. Deve-se considerar a relação custo-benefício dessa oferta para o promotor e para o evento em questão. Só permite atender a um número restrito de patrocinadores e, se essa regra não for seguida, pode aborrecer os convidados com muitos vídeos comerciais e um evento que deveria, a princípio, der dedicado ao tema principal. Se o promotor pretende divulgar predominantemente sua marca e está oferecendo cota de patrocínio semente para completar o orçamento do evento, será perigoso permitir que outras empresas apresentem vídeos institucionais. A duração de um vídeo institucional pode ser curta, em torno de 30 segundos, ou longa, algo em torno de 5 minutos.
- menção do patrocinador. É comum que isso ocorra no início e no término do evento, como forma de agradecimento.
e) Patrocínio do translado: quando o evento envolve deslocamento para outra cidade, outro estado ou país por meio de transporte aéreo fretado, é possível oferecer cota de patrocínio de todo o percurso, dos ônibus aos aviões, balsas e demais veículos utilizados.
f) Patrocínio do keynote speaker: oferecer a possibilidade de patrocinar, com exclusividade, o principal palestrante, comumente denominado entre os executivos da área de eventos keynote speaker, garante aos promotores a verba necessária para custear sua contratação. Dessa cota podem constar o benefício de exposição da logomarca durante a apresentação do palestrante e a apresentação do palestrante, com um rápido discurso prévio e duração mínima de 5 minutos.
Palestras durante o evento
Seja em auditórios para o público geral do evento, seja em salas de reuniões paralelas e dedicadas a público específicos, ou antes de uma sessão de cinema ou paca de teatro, essa ação é extremamente atrativa para possíveis patrocinadores do evento. Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados no momento em que esse benefício é oferecido aos patrocinadores:
- a ordem das palestras seguirá um critério preestabelecido e bem divulgado a todos.
- o conteúdo das palestras será analisado pelo promotor do evento visando à padronização visual, à duração e às características que identifiquem sua relação direta e clara com o tema principal do evento.
- a duração de uma palestra efetuada por patrocinadores não deve ultrapassar 30 minutos.
- os recursos necessários às apresentações devem ser informados com antecedência para que os organizadores do evento tenham tempo suficiente de solicitá-los.
- os palestrantes das empresas patrocinadoras devem ser escolhidos de acordo com critérios que considerem a notoriedade no assunto, o nível hierárquico e o domínio da platéia.
Estande ou espaço exclusivo
Ao oferecer esse benefício ao patrocinador, o promotor do evento deve apresentar um layout do pavilhão de exposições e permitir, sempre um critério justo e preestabelecido, que o patrocinador escolha o local de seu estande.
Ações sociais e de entretenimento
Os benefícios relativos a cada atividade social ou de entretenimento são:
a) Atividades esportivas: - merchandising ao longo do campo, quadra ou espaço reservado ao esporte.
- distribuição de material necessário à execução da atividade esportiva.
- contratação de uma ou várias personalidades do esporte.
- horários exclusivos para autógrafos oferecidos apenas para convidados do patrocinador.
- campeonato exclusivo oferecidos aos convidados do patrocinador.
- clínica exclusiva, oferecida aos convidados do patrocinador.
- exposição na mídia.
O maior interesse do promotor do evento é a venda de cotas de exclusividade, pois ela garante verba integral da ação.
b) Almoços, jantares, coffee breaks ou coquetéis: o promotor do evento pode oferecer cotas de patrocínio de cada uma dessas refeições, em todos os dias do evento, multiplicando, assim, recursos possíveis de arrecadação. As cotas de cada horário de refeição podem ser oferecidas por meio de vários benefícios, aproveitando-se da exclusividade de exploração do salão. Alguns benefícios específicos são:
- merchandising no local.
- saudação aos convidados.
- palestras da empresa ou de um convidado seu.
- escolha do cardápio.
- contratação de um renomado chef de cozinha.
- apresentação de vídeos.
- entrega ou sorteio de brindes.
c) Salas de relaxamento ou beleza: empresas não relacionadas ao teor técnico do evento podem se interessar pelo mesmo público-alvo e, portanto, investir em cotas de patrocínio de ações diferenciadas.
d) Shows: quando o evento contar com a apresentação de artistas, desde que essa não seja a finalidade principal e desde que se trate de nomes conhecidos pelo público presente, pode-se oferecer cota de patrocínio do show ou da apresentação destes artistas.
e) Cursos de aperfeiçoamento pessoal: da oferta de patrocínio de cursos de aperfeiçoamento pessoal podem advir benefícios específicos.
f) Sala de internet: muitas empresas do setor tecnológico têm interesse em patrocinar essa ação. Considerar, portanto, uma cota de patrocínio para montar um ambiente de acesso à internet e oferecê-lo gratuitamente aos convidados é interessante para o promotor do evento e para o patrocinador e essencial para o convidado.
Estratégia pré e pós evento
A aquisição, manutenção e administração de mailing list de clientes e prospects é uma atividade extremamente custosa e, no Brasil, de difícil acesso, principalmente quando se trata de lista segmentada e que contenha informações cadastrais específicas.
As ações pós-eventos, apesar do nome, devem ter início antes do evento, continuar durante sua execução e se perpetuar após seu término.
O apoio às ações pós-evento pode ser padronizado e oferecido a todos os patrocinadores de uma mesma forma ou customizado de acordo com o interesse particular de cada um.
Algumas idéias de ação pós-evento que podem ser oferecidas aos patrocinadores são:
a) Mais do que um RSVP, deverá ser fonte rica de dados sobre os convidados que ele interagirem. Ações que podem ser executadas ainda no RSVP e que são altamente atrativas quando mencionadas a patrocinadores incluem:
- pesquisa de perfil.
- pesquisas específicas para o evento.
- pesquisa de lembrança da marca.
- pesquisa de conteúdo.
b) Contrato pré-evento, de posse das informações levantadas anteriormente ao evento sobre o perfil dos confirmados, o patrocinador pode interagir com os confirmados ainda antes da data do evento, e de acordo com o interesse do patrocinador e as possibilidades do promotor, várias ações podem ser oferecidas, como:
- envio de material promocional do patrocinador antecipado o que será apresentado e mencionado o interesse, já pesquisado, do convidado sobre determinado assunto.
- reforço do convite. Como material enviado pelo patrocinador poderá ser reforçado o convite ao evento, assim, uma carta personalizada pode ser endereçada aos confirmados.
- envio de brindes. O patrocinador pode enviar, à empresa ou mesmo à casa dos convidados confirmados, brindes relacionados ao evento e que podem ser utilizados durante sua realização.
- pesquisa de conteúdo. Assim como um RSVP, o patrocinador, de posse dos dados dos convidados, pode planejar uma rápida pesquisa, e para garantir maior participação, o patrocinador pode oferecer um presente a todos que preencherem a pesquisa, ou realizar um sorteio.
c) Mailing dos participantes. Assim como o RSVP é importante para qualificar os convidados do evento, a lista dos convidados que comparecerem é para identificar o público com o qual os patrocinadores poderão interagir após o evento, utilizado-se também de informações coletadas durante o evento.
d) Envio de material. Após o evento, o patrocinador pode ter interesse em enviar aos participantes uma carta de agradecimento, personalizada com relação ao destinatário e ao conteúdo.
e) Pós-evento. Como estratégia pós-evento prevê ações perenes, e muito comum que o patrocinador se interesse em manter e fortalecer o relacionamento com os participantes não somente por meio de correspondências, mas principalmente pelo contato pessoal. Algumas táticas funcionam muito bem para esse objetivo e podem ser oferecidas facilmente pelo promotor do evento.
f) Administração do mailing e das ações. Todas as ações pré e pós-evento anteriormente citadas dependem de estruturas e de bom planejamento.
Avaliação do evento
Oferecer, como parte dos benefícios do patrocínio, o resultado da avaliação do evento, como diversas análises de participantes ou do evento como um todo, é certamente vantajoso para a negociação.
Cálculo do valor do evento
A identificação do valor do evento é uma fase importante da estruturação do projeto. É uma das tarefas mais complexas para o promotor, pois ele precisa garantir suas margens de lucro e, ao mesmo tempo, atrair investidores para o evento.
Identificar o custo do evento
O promotor ou organizador deve levantar todos os recursos envolvidos no evento. Para se ter uma estimativa dos custos, é necessário arrolar as principais atividades e fazer um levantamento dos gastos previstos para elas.
A soma do Custo Levantado (CL) com os custos não previstos, total este denominado Custo Final Estimado (CFE), passa, a partir desse momento, a ser considerado o orçamento do evento, não podendo, em nenhum caso, seu ultrapassado.
A fórmula a seguir traz o Custo Final Estimado (CFE) do evento, considerando essa regra.
Custo Final Estimado (EFE)=Custo Levantado (CL)
0,8
Como o custo dos eventos consideram um número elevadíssimo de itens, para que o cálculo seja feito com maior exatidão e para evitar que algum pormenor seja esquecido, sugere-se a utilização de uma tabela, contendo os seguintes itens:
- locação do espaço, infra-estrutura, palestrantes, recepcionistas, montagem de estandes, fotografia e filmagem, serviço de manobristas, segurança, transporte de equipamentos, alimentação dos convidados, decoração, hospedagem, transporte dos convidados, divulgação, telemarketing (RSVP), material de merchandising e impressos, página ou website do evento na internet, atividades de esporte e lazer, atividades culturais, telefonia, seguros, assessoria de imprensa, agência de comunicação, brindes e sorteios, taxas, custo da venda, mão-de-obra interna, infra-estrutura interna, assessoria de terceiros, entre outros.
Calcular o valor do evento
Calcular o valor do evento de produtos ou serviços é hoje tarefa bastante complexa e tem-se tornando um dos grandes desafios das empresas na atualidade.
Decisões sobre níveis de cota de patrocínio
Cotas de patrocínio são parcelas predefinidas da parte total do valor do evento que cabem a cada patrocinador. Níveis de cotas são uma forma de diferenciação das cotas de patrocínio por meio de conjunto de benefícios próprio e um único para cada nível. Existem três possibilidades de cotas.
a) Um único patrocinador: dependendo do valor necessário para cobrir os custos parciais ou totais do evento, ou ainda gerar lucros com ele, é possível conseguir esse valor com apenas um grande patrocinador.
b) Mais de um patrocinador, com cotas de valores e benefícios similares: o promotor oferece apenas um nível de cota, com o valor do evento sendo dividido equitativamente entre todos os patrocinadores. O controle do processo dessa configuração é simples.
c) Mais de um patrocinador com cotas e valores diferenciados: são estabelecidos deferentes níveis, nos quais o valor é distribuído em proporções diferentes entre cada patrocinador.
Capítulo 4 - IDENTIFICAÇÃO, SELEÇÃO E PRIORIZAÇÃO DE PROVEDORES DE RECURSOS PARA A REALIZAÇÃO DE EVENTOS
Para identificar e selecionar os possíveis patrocinadores e apoiadores de um evento, o promotor deve realizar exaustivas pesquisas, primeiramente para localizar os mais prováveis. A identificação do universo de possíveis patrocinadores; a seleção desse universo; a priorização das empresas dentro desse grupo.
Modalidade de obtenção de recursos para o financiamento de eventos
Uma das principais conseqüências das modificações ocorridas no setor de eventos foi a maior dificuldade na obtenção de recursos para colocar em prática as idéias dos seus promotores. Os patrocinadores, bombardeados pelo grande e crescente número de opções para investir suas verbas, vêem-se às voltas com o problema de fazer as melhores escolhas, ou seja, as que tragam os maiores e melhores retornos para o seu investimento. A transferência de recursos financeiros de um patrocinador para um promotor para a realização de um evento ou de uma ação com finalidades exclusivamente promocionais, publicitárias ou de retorno institucional. Como não há rosas sem espinhos, nem sempre é interessante a busca por patrocínio. Existem situações em que o patrocínio pode ser prejudicial ao evento e ao seu promotor.
Vantagens do patrocínio
Com a participação de terceiros, o promotor consegue viabilizar financeiramente seu evento quando não disponibiliza de verba para cobrir todos os custos.
Patrocínio com uso das leis de incentivo fiscal, é uma subcategoria do patrocínio baseada na troca de recursos de patrocínio por abatimentos nos impostos da empresa utilizando-se das leis de incentivo fiscal. Para oferecer benefícios a possíveis investidores o promotor deve apresentar um projeto e conseguir sua aprovação e para isso existem algumas leis como, por exemplo, a Lei do Audiovisual, que trata mais especificamente das obras cinematográficas. De acordo com essa lei, é permitido o desconto fiscal para pessoas físicas ou jurídicas que adquirirem cotas conhecidas como Certificado de Investimento Audiovisual de filmes em produção. Por se de assunto complexo e porque a atualização constante do profissional e necessária, não somente em relação as exigências e às vantagens legais como também sobre o que vem ocorrendo na prática.
Apoio
É a disponibilização de recursos próprios, não-finaceiros, porém necessários ao evento. É empregado, normalmente, por empresas que não têm relação direta com o tema do evento.
Divulgação do evento
Empresas do setor de mídia e entretenimento são apoiadores usuais de eventos, pois são proprietárias de veículos de comunicação, recursos necessários à divulgação dos eventos.
Promoção do evento
Empresas do setor varejista e de mídia e entretenimento podem, por exemplo, apoiar eventos, servindo-lhes de ponto-de-venda de ingressos e de veículos de promoção.
Transporte
Companhias de transportes aéreo e terrestre costumam apoiar eventos oferecendo o transporte dos convidados, dos palestrantes, do material de apoio ao evento e dos organizadores.
Venda de ingressos/convites
É a obtenção de recursos por meio da venda de ingressos aos convidados do evento. Essa modalidade é comumente empregada as feiras e eventos de renome nacional e até internacional. Quando há a venda de ingressos, é comum não haver patrocinadores, já que esse tipo de negociação não é bem aceito por eles.
Objetivos da empresa
As empresas buscam recursos com diferentes propósitos, já que consideram como um meio para gerar negócios, e outras cujo único objetivo é gerar lucro com o evento, já que ele é seu negócio-fim.
Numera-alvo de patrocinadores
O promotor pode ter como objetivo a participação de apenas um grande patrocinador que financie todo o evento, um grande patrocinador e alguns pequenos ou ainda vários pequenos que, no total, cheguem ao mesmo valor das duas configurações anteriores.
Limite mínimo; Número de patrocinadores abaixo do qual não é possível trazer o retorno financeiro desejado.
Limite máximo; Número que extrapolaria os resultados financeiros, mas que não atrairia patrocinadores.

Alguns equipamentos necessários para um Evento
Laboratórios farmacêuticos
Indústria de alimentos e bebidas, principalmente dietéticos e naturais.
Academias de ginásticas e clubes
Hospitais
Supermercados que ofereçam produtos naturais e dietéticos
Laboratórios clínicos
Hotéis de lazer e spas
Seguro-saúde
Parcerias
Companhias aéreas
Mídia e entretenimento
Agências de turismo
Bancos e previdência privada
Cursos de língua estrangeira
Telecomunicações
Relação de empresas parceiras para o evento
Essa definição é importante para que sejam evitadas situações desfavoráveis ao promotor do evento, como prejuízos financeiros no oferecimento de apoio a uma empresa que teria condições e interesse em patrocinar, mas que aceita, de bom grado, a idéia de participar sem custos. Normalmente os seguimentos diretamente relacionados ao tema central do evento e os parceiros investem em patrocínios, por terem objetivos similares aos do promotor do evento.
Parceria direta
Parceiros de negócio
Laboratórios farmacêuticos
Farmácia, higiene e cosméticos
Indústria de alimentos e bebidas, principalmente dietéticos e naturais.
Supermercado
Seguro-saúde
Relação de empresas-alvo
Após listar os segmentos direta e indiretamente envolvidos no tema do evento, o promotor deve preparar uma relação de todas as empresas constantes em cada um desses segmentos. No caso dos segmentos diretamente envolvidos e que, portanto, investirão no evento, as empresas devem ser classificadas em três grupos: de pequeno porte, de médio porte e de grande porte. Para listar as empresas e classifica-las, seguem dois modelos; o primeiro para patrocinadores e o segundo para parceiros.
Identificação do potencial de arrecadação dos segmentos-alvo
Para calcular o potencial de investimento dos segmentos-alvo, sugere-se a utilização de suas planilhas, a primeira contendo valores estimados de investimento de parceiros e a segunda com valores dos segmentos patrocinadores. A soma de valores resultantes dessas duas planilhas representara o valor total estimado de arrecadação de verba para o evento, que é calculado conforme o modelo do quadro.
Seleção do universo de possíveis patrocinadores
Nem sempre o promotor dispõe de recursos suficientes para pesquisar a fundo o universo de possíveis patrocinadores, mas o máximo que puder obter de informações tornará maior a probabilidade de ser bem-sucedido não somente na seleção como também na abordagem comercial.
Perfil da empresa
O tipo de informação necessária para compor o perfil dos suspects varia de acordo com o tipo de evento e o objetivo do promotor com esse estudo. Existem algumas informações, mais fáceis de serem obtidas, que são básicas e, portanto, obrigatórias.
Existem varias fontes de domínio público que podem ajudar o promotor a obter informações sobre o perfil dos suspects, tais como; website, de empresas; balanços financeiros divulgados em jornais, revistas, Internet e etc.
Objetivos de marketing
As empresas optam por patrocinar eventos que estejam diretamente relacionados aos seus objetivos e planos de marketing. Portanto, para formar o target de possíveis patrocinadores é importante, primeiro, pesquisar quais os objetivos de marketing comumente adotados pelas empresas e como são compostos os seus planos de ação.
Objetivos e crescimento
Empresas que já tem um número expressivo de clientes, mas cuja receita proveniente deles ainda não está em patamares desejados, optam por uma estratégia que vise ao crescimento de receita na base que pode ser decorrente do lançamento de novos produtos.
Objetivos de aquisição
Esse objetivo é próprio de empresas que visam aumentar a base atual de clientes, porque não tem número satisfatório ou porque entram em um novo mercado.
Objetivos de consolidação
São raras as empresas que têm esse objetivo no mercado competitivo de hoje. Ele é típico de empresas que, apesar de já terem atingido por um longo período de tempo um patamar de receita satisfatório com seus atuais clientes e produtos. É importe salientar que é possível a uma empresa adotar um objetivo de marketing para cada produto ou serviço.
Exposição de marca
A empresa pode investir com maior prioridade nas ações que visem à promoção de sua imagem ou da imagem de seus produtos e serviços.
Relacionamento
Principalmente nos mercados mais competitivos, o relacionamento que a empresa mantém com seus clientes, fornecedores, distribuidores e parceiros é a chave de sucesso do negócio.
Vendas
Nesse caso, apesar de os dois objetivos anteriores também visarem indiretamente às vendas, a empresa investe com maior prioridade em ações diretamente ligadas a elas.
Modelos de negócio
O aspecto que deve ser considerado ao se analisar o plano de marketing e a sua influência na propensão da empresa em investir na proposta é o seu modelo de negócio. É bem possível que o responsável pelo marketing da empresa suspect ou a pessoa pesquisada não consigam relatar o objetivo segundo a divisão proposta neste livro. É possível também que o promotor não tenha acesso ao responsável pela área de marketing da empresa e, por isso, não consiga entrevista-lo. Mesmo nesse caso é possível identificar o objeto da empresa por meio de fontes externas.
Estratégia de eventos
Ao identificar o objeto de marketing da empresa de crescimento, aquisição ou consolidação e a distribuição do orçamento e dos recursos entre cada atividade do mix promocional, o promotor de eventos está pronto para o próximo passo. Há empresas que historicamente investem em eventos sempre com as mesmas características, e outras que não têm histórico anterior de participação em eventos. Já foi visto que os investimentos de marketing podem ser distribuídos entre três diferentes objetivos: exposição da marca, relacionamento de vendas. Os diferentes tipos de eventos podem contribuir para cada um desses objetivos ou para os três ao mesmo tempo, em diferentes graus. Para as que atendem aos objetivos, porem em menor grau, atribuiu-se valor.
Após o preenchimento do quadro, parte-se para a contabilização dos números e percentuais de cada objetivo e tipo de evento. Com esses dados compilados será possível identificar a estratégia de eventos da empresa e verificar a associação com seu objetivo de marketing.
Compilação dos dados
A compilação dos dados deve levar em consideração apenas os aspectos importantes para a sua análise. Para cada tipo de empresa haverá diferentes aspectos a serem estudados. Esse numero, acrescido da análise de quanto esses eventos representam em termos financeiros. Proporcionalmente ao orçamento de marketing.
Sazonalidade
A fastprint concentra sua participação em eventos nos meses de março, abril e maio, no primeiro semestre, e agosto, setembro e outubro, durante esses períodos foi analizados q há um desempenho maior no segundo semestre.
Forma de participação
As empresas costumam investir em eventos, da mesma forma, ano a ano. Já outras preferem patrocinar eventos de terceiros, por não possuírem estrutura própria para a realização. É possível identificar essa preferência compilando os dados históricos de seus eventos.
Objetivo principal
Empresas que almejam a aquisição de novo clientes tendem a optar, entre outras, por ações de vendas. Considerados apenas os números dessa distribuição, poder-se-ia concluir que se trata de uma estratégia de crescimento ou consolidação, já que valoriza o relacionamento, participando de poucos eventos com intuito e vendas e de exposição da marca.
Tipo de Evento
O tipo e evento da preferência da empresa pode ser base para uma oferta dentro de seu perfil. Se a empresa está habituada a patrocinar eventos culturais, será mais fácil ter a sua atenção para um projeto nessa área do que a de uma empresa sem experiência nesse tipo de evento.
Objetivo de exposição da marca
Se o evento com objetivo principal e vendas permitir à empresa também uma exposição razoável de sua marca, ele estará atendendo aos seus dois principais objetivos. Além disso, eventos culturais, desde que com mensagens, público-alvo e divulgação favoráveis à empresa, poderiam ser propostos à FastPrint.
Orçamento destinado a eventos
O orçamento da área de marketing é definido pelas empresas após o estabelecimento de seus objetivos, estratégias e planos de ação, existem várias formas de se estabelecer esse valor. A mais comumente empregada, devido à sua simplicidade, é definir um percentual sobre a receita, passada ou projetada, ele varia também conforme o modelo de negócio da empresa. O mercado de bens de consumo investe maior percentual em marketing do que o industrial. A definição do orçamento, os responsáveis pela área distribuirão os investimentos entre as atividades, incluindo os eventos, quando o executivo de eventos já tiver conseguido estabelecer um nível de parceria com a empresa. Conhecer o orçamento disponível para eventos e sua proporção em relação ao total de marketing pode apoiar o promotor do evento na decisão sobre a viabilidade de seu projeto para determinada empresa. Quando o orçamento de eventos é definido, pode ser dividido entre os três objetivos expostos anteriormente, exposição da marca, relacionamento e vendas.
Priorização das Empresas dentro do Universo de Possíveis Patrocinadores
Pode ser que ao promotor interesse abordar todo o universo de possíveis patrocinadores, já sabendo da dificuldade que é conseguir verba dessas empresas. Essa lista será importante para que o promotor tenha a capacidade de definir quais os patrocinadores que devem receber mais atenção e investimento de recursos da empresa promotora e de tempo do vendedor.
Ferramenta de priorização o universo
Existem, na literatura especializada em marketing, várias metodologias para priorizar targets. Algumas podem ser tão complexas que não são factíveis. A seguir é apresentada uma possível ferramenta de apoio à priorização, cuja aplicação é simples e eficaz.
Capítulo 5 - PREVISÃO DOS RESULTADOS DA ARRECADAÇÃO DE RECURSOS
A construção de um funil de prospecção contendo as diferentes fases da venda de um projeto de evento e depois se efetua o cálculo de cada uma de suas etapas. Essas duas providências têm por finalidade a obtenção do numero necessário de empresa-target patrocinadoras para cada segmento e para cada nível de cota e constituem o objeto deste capítulo. Fases percorridas pelo promotor na venda de um projeto- Suspects. Todas as empresas e pessoas integrantes do universo traget de patrocínio e que, são potenciais investidores.
- Prospects. Empresas e pessoas com as quais o vendedor do projeto obteve o primeiro contato, seja por telefone, pessoalmente ou por e-mail e que, são potenciais investidores contatados.
- Leads. Empresas e pessoas que responderam ao primeiro contato e/ou que expressaram interesse em mais informações e que, são potenciais investidores interessados.
Leads qualificados. Empresas e pessoas de nível decisório, que demonstram necessidade eminente com relação ao evento, adequação do projeto a essa necessidade e que têm orçamento disponível. São, por isso, potenciais investidores prontos a receber uma proposta.
- Oportunidades. Proposta emitida ao decisor do projeto.
- Vendas. Contrato assinado. O conjunto das fases do funil de prospecção constitui o que se chama de ciclo de vendas, e cada uma delas tem duração diferente, variando de empresa para empresa, de produto para produto e de setor para setor.Cálculo dos números de cada uma das fases do funil de prospecção. Para efetuar o cálculo de suspects necessários para atingir os resultados, o promotor deve:1- ter estabelecidos os níveis de cotas e o valor médio de cada uma;2- estimar o percentual de sucesso para cada etapa do funil.A construção de cenários de cotas de patrocínio e simulação de resultados
1- Considerar os benefícios constantes de cada nível para respeitar a regra custo- beneficio.
2- Verificar se há universo de patrocinadores - target suficiente para os cenários analisados.
3- Tomar cuidado para não criar um “carnaval” de marcas.
4- Tomar cuidado para não crias dependência de um único patrocionador.
5- Simular também cenários com um, dois ou mais de três níveis.
Capítulo 6 - PLANEJAMENTO DA VENDA
Para o sucesso na venda de um projeto de evento é importante ter um bom planejamento, que deve incluir três fases.
O treinamento: Possui três situações que indicam a necessidade de o vendedor se preparar adequadamente antes de concretizar a venda.
A primeira é a experiência na aquisição de patrocínio, a segunda é o estudo do mercado de eventos, que é fundamental para entrar nesse ramo de negócio. E a terceira situação é o estudo do projeto, tendo um domónio total sobre o projeto do evento, estudar e compreender os seus aspectos estratégicos e os panoramas e os operacionais.
Elaboração de material de apoio: O promotor do evento deve proceder à elaboração de um documento. Esse documento de apresentação do projeto de um evento pode ser elaborado em quatro formatos diferentes, do mais simples aos mais sofisticados.
Apresentação institucional da empresa promotora
Devem ser apresentadas, em poucos parágrafos, a empresa e a sua história. Por meio dessa breve apresentação institucional, a empresa deve demonstrar que está apta a executar o evento proposto de forma primorosa.
Dados que justificam o evento
Os mesmos dados que serviram de apoio ao promotor do evento no processo de geração, seleção e teste de idéias podem ser apresentados aos patrocinadores para conprovar a relevância do evento e mostrar ter sido uma necessidade ou tendência forte de mercado que o despertou para realizá-lo.
Público alvo e perfil dos convidados
Deve ser feita uma apresentação, ainda que rápida, do perfil e das características em comum dos participantes a serem convidados.
No caso dos eventos corporativos, o promotor do evento pode fornecer uma lista de convidados ou mesmo dos já confirmados.
Caso não possua uma lista definitiva dos convidados, o promotor pode apresentar uma lista provisória, mesmo que sofra algumas alterações.
No caso de eventos dirigidos a pessoa física, deve-se apresentar, além de uma estimativa do número de público e os seu perfil, também a audiência prevista ma mídia. A soma desses dois números determina o público total do evento.
Formato do evento
É muito comum os própios patrocinadores encontrarem, durante a leitura desse item, uma possibilidade de divulgação de marca, ou de relacionamento, não identificada antes pelo promotor.
Do formato do evento devem constar as seguistes informações:
Local: Para a definição do local, devem se levar em conta, se o local tem a "cara do evento", atendendo ao público presente; tem a infra estrutura necessária; condiz com o investimento empregado pelos patrocinadores.
Apresentar imagens do local, com fotos ou ilustrações, mapa de direção, é uma forma bastante interessante.
Data: Ela deve assim como o local, estar na capa do documento.
Quando o evento tiver duração de mais de um dia, o promotor pode optar por definior datas específicas desse período para receber públicos distintos.
Atividades: Nesse item devem ser descritas todas as ações previstas no evento, planejadas na formatação do projeto.
Programa: Para apresentar um programa completo, é preciso ir muito além do que apenas citar as datas e os horários de início e término do evento. O possível patrocinador deve ser capaz, ao término da leitura do documento, de identificar o que ocorrerá a cada instante, desde o início até o término do evento.
Muitas vezes é necessário estender esse período para entes e após o evento.
Caso o promotor não tenha ainda a agenda fechada para o evento, pode apresentar uma agenda provisória com o máximo de informações atualizadas até o momento da reunião com o possível patrocinador.
Cotas de patrocínio, benefícios e valores
Devem constar da apresentação os seguintes itens relacionados às cotas de patrocínio: Benefícios oferecidos; número de cotas, valor de investimento e condições de pagamento; condições de pagamento pode ser parcelado, com reserva antecipada, pagamento à vista, com desconto, duas parcelas iguais, sendo a primeira na assinatura do contrato e a segunda após o evento, parcelado, conforme negociação dos prazos.
Construções de uma proposta única de valor : Muitos promotores de eventos não conseguem desenvolver uma proposta única de valor por não terem condições de atender a algumas das exigências desse tipo de proposta, como capacidade de ouvir, flexibilidade, criatividade, estrutura financeira e planejamento comercial.
Outras informações que fazem toda a diferença
Entre elas, estão as relações de participantes e de patrocinadores confirmados.
Informar os nomes dos convidados confirnados, nem sempre é vantajoso para o promotor. Se o patrocinador decidir investir no evento em função de um ou poucos confirmados, pode se aborrecer caso não compareçam.
Divulgar os patrocinadores que já fecharam acordo com a empresa promotora do evento pode ser bastante benéfico.
Capítulo 7 - Desenvolvimento de um plano de ataque
O plano de ataque deve ser personalizado para cada candidato. Desenvolver uma proposta única de valor para cada cliente é trabalhoso e complexo. A primeira fase do desenho do plano de ataque é o estudo do suspects.
Estudo do suspect
Estudar o suspect significa conhecer o perfil das empresas, seus objetivos do marketing, suas estratégias de eventos e o seu orçamento destinado a eventos.
Processo decisório – que papel cada pessoa desempenha
Um dos fatores de maior demora na venda de um projeto de eventos é a não identificação da pessoa certa a ser abordada em um primeiro contato. Quanto mais rápido o vendedor do projeto identificar as pessoas certas e o processo de decisão dentro das empresas, menor será o ciclo e mais bem sucedida será a venda do projeto. Os possíveis papéis desempenhados pelas pessoas são: - Decisor final: pessaos que dão a palavra final na decisão; - Influenciador: pessoas que têm poder de fazer as coisas acontecerem dentro da empresa; - Consultor: pessoas de fora da empresa que podem ser consultadas sobre as vantagems e desvantagens do projeto.; - Executores: pessoas da área que serão responsáveis pela execução do evento e que, portanto, podem sinalizar pontos fortes e fracos do projeto. Não é fácil identificar os responsáveis pela decisão da aquisição do projeto a ser proposto. E essencial ao vendedor que identifique corretamente as pessoas envolvidas.
Fludo de decisão
Todos os papéis descritos podem ser desempenhados por uma única pessoa, responsáveis pela decisão final, ou por um grupo de pessoas. Além de identificar na estrutura os responsáveis pela decisão de projetos de eventos, deve-se nessa fase estudar o fluxo desse processo e o tempo médio de sua execução. Essas informações serão úteis para que se planeje o momento adequado de iniciar as negociações. Um projeto de eventos pode entrar na empresa por dois caminhos: o promotor do evento oferece o projeto, ou a empresa toma conhecimento do projeto ao pesquisar eventos que estejam alinhados aos seus objetivos de marketin. No caso de um projeto de eventos culturais ou sociais que envolvam a utilização das leis de incentivo fiscal, o fluxo deve prever uma etapa a mais, referente à análise jurídica do projeto, desenvolvida pelo departamento jurídico da empresa e pelo departamento financeiro. O número inicial de projetos pesquisados é grande e vai sendo reduzido por meio dos critérios já apresentados no fluxo de análise de projetos de eventos.
Quando eles decidem?
Faz parte do entendimento do processo decisário saber qual a melhor época para se iniciar a negociação com os suspects. As variáveis que definem essa melhor época estão relacionadas aos seguintes fatores: - planejamento e calendário fiscal.]
Abordagens personalizadas
É preciso preparar a abordagem para que a mensagem seja eficiente e resulte em uma reunião com as pessosas corretas. Quando do vendedor já conhece pessoalmente o profissional que vai abordar, marcar uma reunião pode ser fácil. Mas quando não conhece é um problema, e fica ainda pior quando desconhece também a empresa e seu produto. É preciso estabelecer um plano de entrada efetivo para cada contato dentro da empresa que contenha os seguintes ítens: - contato-target; - objetivo da aobrdagem; - forma de abordagem; - mensagem e plano de conversa.
Campanhas personalizadas
O conjunto de todos os recurso de comunicação utilizadas pelo vendedor para contatar formalmente a empresa-target pode ser intitulado de campanha. Os recursos empregados usualmente nas campanhas de venda de um projeto de eventos são descritos a seguir, assim com ométodos e técnicas para utilizá-los com sucesso: - e-malil de apresentação; - envio de material; - evento de lançamento; - telegrama; - campanha de mídia; - e-mail sequenciais
Capítulo 8 – Comunicação e venda do projeto
Uma vez gerada a idéia, o projeto do evento, tendo sido identificado a sua viabilidade financeira e realizado o seu planejamento comercial. Nessa fase, ele se defrontará com dois grandes desafios: Driblar prováveis recusas e ou vencer a concorrência de muitos outros.
Agendamento da Visita
Da mesma forma, quando se fala em patrocinar, ele representa a si mesmo ou patrocinar com os próprios recursos. Dificuldades dada a natureza do negócio, ciclo de vendas longo (2) exigência de vendas pessoais, em equipe, (3) transposição de barreiras, que são anteparos com os quais os altos executivos se protegem do grande assédio de vendedores. O vendedor deve estar preparado para enfrentar, falar, quando falar e como é a chave do sucesso nesse primeiro contato. Quando utilizadas as palavras certas, o telefone pode ser um instrumento extremamente eficaz, ele promove um efeito- surpresa na pessoa que recebe a chamada.
Apresentação Pessoal
Quando o vendedor for se apresentar e apresentar a empresa, ele deve se valorizar. Aí, fica fácil para quem atende identificar uma pessoa desconhecida e de “pouca importância” para o contato e dar uma negativa direta, ao ser questionado sobre o assunto, o vendedor não deve envolver-se demais na conversa com o interlocutor, ele deve ser direto e firme, sendo sucinto e decidido sem porém ser agressivo.
Conseguir o Agendamento
Quando o vendedor tiver conseguido transpor a barreira da secretária, ele terá a grande oportunidade de conversar com seu contato-target, a tarefa, agora, é convecê-lo a que o atenda. Segundo Tim Sanders, “Cada nome em nosso caderno de endereços representa um parceiro potencial, os vendedores de eventos que têm mais sucesso na venda de seus projetos são os que possuem a rede mais ampla, as conexões mais poderosas é possível encontrar sempre alguém que conheça outro alguém que conheça o contato- target e faça parte de sua rede.
Primeira Reunião
Ele deve ser breve e direto, sem muitas explicações sobre o evento para não dar margem a uma negativa antecipada, em seu primeiro contato com o decisor, o vendedor despertou a sua atenção utilizando-se de algum fato relevante, a fase da descoberta serve, portanto, para validar as idéias do vendedor com relação à adequação do evento.
Apresentação do Projeto
O melhor momento para apresentar o projeto e a proposta comercial é quando o vendedor se sente pronto e certo de sua abordagem.
Tempo da Apresentação
O tempo correto de duração da apresentação do projeto dependerá de fatores como: forma utilizada, número de pessoas presentes, nível hierárquico dessas pessoas e evolução da apresentação.
Infra-Estrutura Tecnológica
A ocasião e o local da apresentação, o vendedor deve estar munido de equipamentos modernos de projeção, de maneira alguma deve-se utilizar sistemas antigos como retro projetores.
Forma de Apresentação
Já foi visto que deve ser gerado um documento para apresentação do projeto. Ele pode ser uma apresentação em Power-poit ou em programa similar.
Cópias da Apresentação
É sempre necessário que se deixe cópia da apresentação para a empresa. Dessa forma, a pessoa que participou da reunião terá condições de analisar, com mais tempo o projeto.
Customizaçao Real
S e a apresentação for personalizada, assim ela deve ser percebida pela empresa. A cada instante, a empresa deve perceber que a apresentação foi desenvolvida exclusivamente para ela.
A Negociação
Após a apresentação do projeto e da proposta comercial, sejam padronizados, sejam desenvolvidos exclusivamente para aquele prospect, parte-se para a fase de negociação propriamente dita, durante a qual o vendedor enfrentará uma serie de objeções. Existem técnicas de vendas que ensinam a reverter esse tipo de situação. Mas a experiência da autora com eventos diz que, na venda de um projeto de eventos, uma negativa do tipo e decidido raramente é reversível.
Capítulo 9 - A avaliação do Evento
Todo empreendimento, principalmente se exige grande aporte de verbas, requer cuidado avaliação, os patrocinadores, que, por razões próprias, contribuíram sobremaneira para que o evento se viabilizasse; e outros profissionais que colaboraram, conforme suas respectivas especialidades. O promotor do evento precisa saber se o conduziu bem e se atendeu aos objetivos tanto do próprio evento como do patrocinador. Embora os eventos não sejam concebidos para se aprender a como realiza-los, o responsável sempre extrairá lições dos pontos positivos e negativos, seus objetivos, previamente explicitados, e que não são necessariamente os mesmos do promotor do evento. Ainda que o patrocinador do evento não solicite avaliação ou a elabore à sua maneira, dificilmente terá coletado todos os dados necessários para o preenchimento da lista, ele merece toda a atenção, mesmo quando a avaliação não faz parte explicita do pacote de patrocínio. Um bom relatório geral e um circunstanciado darão credibilidade ao promotor, seja para a sua recontratação em nova edição do evento.
Avaliação do ponto de vista dos visitantes
Há, por exemplo, o visitante VIP, o convidado, o interessado que participou por vontade própria, o que eventualmente passou pelo local e tem interesse no produto ou serviço objeto do evento, as opiniões dessas diferentes categorias de visitantes e de suas subclassificações interessam de maneiras e com pesos diferentes.
O instrumento da pesquisa não deve ser muito extenso, pois deve-se ter em mente que o participante é visita, muitas vezes, um externo como um brinde ou sorteio pode propiciar a colaboração de visitantes. Tais incentivos, entretanto, e a que tipo de participante se destinam devem ser bastante estudados.
Apresentação dos resultados aos patrocinadores
Finalmente, após tudo avaliado, é hora de discutir com o patrocinador os resultados, visando não só fechar a avaliação como também propiciar a venda da próxima edição ou do próximo evento organizado pelo promotor.