“O conhecimento da verdade leva à virtude. Basta que uma pessoa conheça o que é verdadeiro, para que ela procure viver de acordo com a verdade” (Sócrates)
Um melhor conhecimento da comunicação pode contribuir para que muitas pessoas adotem uma posição mais crítica e exigente em relação ao que deveria ser a comunicação na sua sociedade.
O meio ambiente social da comunicação
A comunicação está presente em todos os lugares, por exemplo, em um estádio de futebol (nos gritos da torcida, nas cores das bandeirinhas, nos números das camisetas dos jogadores, nos gestos, apitos e cartões do juiz e dos bandeirinhas, no placar eletrônico, nos alto falantes e radinhos de pilha, nas conversas e insultos dos torcedores, em seus gritos de estímulo, no trabalho dos reportes, radialistas, fotógrafos e operadores de TV. O próprio jogo é um ato de comunicação.
A comunicação não existe por si mesma, como algo separado da vida da sociedade. Sociedade e comunicação são uma só. Não poderia existir comunicação sem sociedade, nem sociedade sem comunicação.
Comunicação e socialização
A comunicação foi o canal pelo qual os padrões de vida da sua cultural foram-lhe transmitidos, pelo qual aprendeu a ser “membro” de sua sociedade. Foi assim que adotou a sua “cultura” (os modos de pensamento e de ação, suas crenças e valores, seus hábitos e tabus)
A comunicação confunde-se com a própria vida. Pessoas que foram impedidas de se comunicarem durante longos períodos, enlouqueceram ou ficaram perto da loucura. A comunicação é uma necessidade básica da pessoa humana, do homem social.
Os meios em nossa vida
É um erro considerar os meios de comunicação social (TV, jornais, novelas, rádios) como representando o maior vulto na comunicação global da sociedade.
No seio do associativismo em ascensão e da luta pelo fortalecimento da “sociedade civil” o homem está reaprendendo a comunicação pessoa a pessoa.
Do grunhido ao satélite
A comunicação evoluiu de uma pequena semente – associação inicial entre o signo e um objeto – para formar linguagens e inventar meios que vencessem o tempo e a distância, ramificando-se em sistemas e instituições até descobrir o mundo com seus ramos.
A comunicação humana tem um início nebuloso. Não se sabe como os homens primitivos começaram a se comunicar. Alguns afirmam que os primeiros sons usados para criar uma linguagem eram imitações dos sons da natureza. Outros afirmam que os sons humanos vinham das exclamações espontâneas.
A história mostra que os homens encontraram a forma de associar um determinado som ou gesto a um certo objeto ou ação.
O signo é qualquer coisa que faz referência a outra coisa ou idéia, e a significação consiste no uso social dos signos.
Na linguagem, algumas palavras tem a função de indicar ação, outras de nomear coisas, outras de descrever qualidades ou estados das coisas, etc, isso tem os nomes de verbo, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.
Vencer o tempo e a distância
Para fixar seus signos o homem utilizou primeiro o desenho e mais tarde a linguagem escrita. Para resolver o problema do alcance, o homem inicialmente apelou a signos sonoros e visuais. As mensagens escritas, com efeito, podem ser transportadas a qualquer distância.
A linguagem escrita evoluiu a partir dos pictogramas, signos que guardam correspondência direta entre a imagem gráfica (desenho) e o objeto representado (ex.: desenho do sol significa sol)
Chegou um momento e que o homem sentiu-se demasiadamente limitado pela necessidade de que a cada signo correspondesse um objeto, mas para representar idéias (ex.: a figura de um pássaro voando significaria “pressa”), este tipo de escrita recebeu o nome de ideográfica.
Um grau ainda maior de liberdade foi alcançado quando os homens perceberam que as palavras ou os nomes de objetos compunha-se por unidades menores de som (fonemas), e que, por conseguinte, os signos podiam representar estas unidades de som e não mais objetos ou idéias. Esta descoberta serviu de base para a escrita chamada fonográfica, onde os signos representam sons. Este fato deu nascimento ao conceito de letras. Assim constituiu-se o alfabeto.
Os meios de comunicação
Paralelamente à evolução da linguagem, desenvolveram-se também os meios de comunicação.
Gutemberg inventou a tipografia, o papel foi aperfeiçoado, a indústria gráfica evolui, e a invenção da fotografia teve um impacto muito mais forte sobre o desenvolvimento da comunicação visual do que normalmente se pensa.
O alcance da comunicação foi assegurado de maneira definitiva pela invenção dos meios eletrônicos que aproveitam diversos tipos de ondas para transmitir signos.
O domínio das ondas eletromagnéticas pelo homem reduziu o tamanho do mundo e transformou numa “aldeia global”.
A influência social dos meios aumentou na medida de sua penetração e difusão. A ciência e a tecnologia da comunicação com os de processamento de dados gerou uma nova ciência: a informática.
A indústria da comunicação
Para explorar comercialmente as capacidades tecnologias dos meios de comunicação, organizaram-se empresas jornalísticas, editoriais e teledifusoras.
Para colher o matéria gerado por elas surgem-se as agências. Para construir a infra-estrutura que essas necessitavam surgiram-se as empresas fabricantes de aparelhos emissores, transmissores e receptores.
Paralelamente, deu-se um fenômeno interessante: a utilização dos meios de comunicação como parte do processo educativo formal e não-formal.
O impacto dos meios sobre as idéias, as emoções, o comportamento econômico e político das pessoas, cresceu tanto que seu converteu em fator fundamental de poder e de domínio em todos os campos da atividade humana.
A chamada “indústria cultural” – a exploração comercial dos recursos da comunicação, tornou-se uma das mais atraentes inversões de capital.
Dentro de cada nação, o controle da comunicação adquiriu suma importância, visto que ela pode estabilizar os desestabilizar governos.
Assim se desenvolveram a grande árvore da comunicação. Começou com os guinchos da animalidade original, evoluiu e se enriqueceu com seu conteúdo e em seus meios, ganhando cada vez maior permanência e alcance, aumentando sua influência nas pessoas e, através delas, incidindo na cultura, na economia e na política das nações;
O ato de comunicar
A comunicação serve para que as pessoas se relacionem entre si, transformando-se mutuamente e a realidade que as rodeiam, sem a comunicação cada pessoa seria um mundo fechado em si mesmo. Pela comunicação as pessoas compartilham experiências, idéias e sentimentos.
A comunicação consta de elementos como:
- realidade ou situação onde ela se realiza e sobre a qual tem um efeito transformador;
- os interlocutores que dela participam;
- os conteúdos ou mensagens que elas compartilham;
- os signos que elas utilizam para representa-los;
E atrás de tudo isso tem o celebro humano, computador de infinita sutileza, que recebe os sons, os movimentos e as luzes, combinado e, apelando à memória de milhões de experiências prévias, interpreta o que estes estímulos representam para a pessoa.
As fases do processo
É praticamente impossível dizer onde começa e onde termina o processo de comunicação. Ele é de fato um processo multifacítico que ocorreu ao mesmo tempo em vários níveis – consciente, subconsciente, inconsciente -, como parte orgânica da dinâmica processo da própria vida.
Pode se mencionar algumas fases que costumam participar do processo da comunicação. Estas podem se dar em qualquer ordem, simultaneamente ou até entrar em conflito:
- Pulsão vital: a pulsão vital ocorre em todo corpo, mas seu centro é o celebro. O organismo humano comporta-se como um sistema aberto em constante interação consigo mesmo e com o meio ambiente;
- Interação: uma das maneiras de interagir com o meio ambiente é a comunicação, a pessoa emite e recebe mensagens por todos os canais disponíveis (olho, pele, mão, etc.);
- Seleção: a pessoa seleciona alguns elementos que deseja compartilhar com outras pessoas, as vezes esta seleção é provocada por estímulos que vêm de fora, outras vezes pela decisão da próprio pessoa de tornar consciente alguns elementos de seu repertório;
- Percepção: o homem “sente” a realidade que o rodeia por meio de seus sentidos e percebe as palavras, gestos e outros signos que lhe são apresentados;
- Decodificação: percebidos os signos, a pessoa tem que determinar o que eles representam, a que código pertencem para cada signo, encontrar na sua memória um objeto ou idéia correspondente;
- Interpretação: consiste em compreender não apenas o que cada palavra significa, mas o que a mensagem inteira pretende dizer, ela exige que se coloque a mensagem em um contexto, que se compare com outros elementos do repertório e com o conhecimento que se tem das intenções do interlocutor;
- Incorporação: a flexibilidade mental do receptor, sua mente aberta ou fechada, seu nível de tensão ou ansiedade, sua segurança ou autoconfiança, etc., intervêm na aceitação ou rejeição da mensagem, as vezes a incorporação é só parcial e uma parte da mensagem é rejeitada;
- Reação: os resultados da incorporação da mensagem na dinâmica mental própria do receptor podem ser claramente visíveis, como quando a pessoa, considerando-se insultado pela mensagem, agride seu interlocutor.
As funções da comunicação
A comunicação é um produto funcional da necessidade humana de expressão e relacionamento. Ela satisfaz uma série de funções:
- Função instrumental: satisfazer necessidades materiais ou espirituais da pessoa (ex.:eu quero isto);
- Função informativa: apresentar nova informação (ex.: tenho algo para dizer);
- Função regulatória: controlar o comportamento de outros (ex.: faça como eu lhe digo);
- Função interacional: relacionar-se com outras pessoas (ex.: eu amo você);
- Função de expressão pessoal: identificar a expressão do “eu” (ex.: eu amo a liberdade mas também defendo a justiça social);
- Função herusística ou explicativa: explorar o mundo dentro e fora da pessoa (ex.: pai, porque a lua muda de tamanho?);
- Função imaginativa: criar um mundo próprio de fantasia e beleza (ex.: vamos fazer de conta que ...).
Outra função da comunicação é indicar a quantidade de nossa participação no ato de comunicação.
É impossível não comunicar
É necessário não compreender que a comunicação não inclui apenas as mensagens conscientemente, com efeito, muitas outras são trocadas sem querer, numa espécie de paracomunicação ou paralinguagem.
Até mesmo o silêncio comunica. Quando uma pessoa deixa de responder às perguntas ou incitações de outro, ou quando trata de ignorar a sua presença, seu silêncio é mais eloqüente que qualquer conjunto de palavras. As vezes, o que as palavras não comunica é transmitido pelos olhos ou pelas mãos.
A cultura como comunicação
Se tudo na vida pode ser decodificada como signo, então a própria cultura de uma sociedade pode ser considerada como um vasto sistema de códigos e comunicação. Estes códigos indicam os papéis apropriados e oportunos, o que é tabu e o que é sagrado.
A cultura funciona pela comunicação. Seria impossível para uma pessoa viver no seio de uma cultura sem aprender a usar seus códigos de comunicação.
A comunicação transcultural
O fato de cada cultura ter seus próprios códigos de comunicação torna bastante difícil a comunicação entre culturas diferentes.
As diferenças transculturais na decodificação dos signos ilustram claramente o caráter arbitrário dos signos criados pelo homem. Cada cultura cria seus próprios signos a lhes atribuir seus próprios significados.
A metacomunicação
A pessoa que comunica em geral necessita dar a seus interlocutores uma idéia sobre como ela deseja que sua mensagem seja decodificada e interpretada. A comunicação sobre a comunicação é chamada metacomunicação.
Que “significa” isto?
A significação é a produção social de sentido. Os chamados símbolos são um tipo especial de signos (objetos a que se dá significação moral fundado em relação natural), embora às vezes os símbolos são empregados como sinônimo de signo.
Outro subgrupo dos signos são os sinais (indícios que possibilitam conhecer, reconhecer, adivinhar ou prever alguma coisa).
Como um signo “significa”?
É possível que os primeiros signos criados pelo homem estivesse cada um associado a um determinado objeto. É próprio da mente humana a capacidade de abstração (identificar o que há de comum em muitos objetos semelhantes). Esta capacidade de abstração de qualidades comuns e de colocar um nome à qualidade geral deu origem ao conceito.
O conceito viria então a ser a imagem formada na mente do homem após perceber muitas coisas semelhantes entre si. A palavra veio a representar conceitos, não apenas objetos.
Os elementos do signo são:
- Objeto: chamado objeto referente ou simplesmente o referente, visto que o signo faz referência a ele;
- Significado: é um conjunto de relações das quais o signo é a tradução externa, viria a ser o conceito ou imagem formada na mente acerca do referente;
- Significante: viria a ser a apresentação física do signo; os sons, as palavras escrita, o desenho.
Códigos analíticos e códigos digitais
Analógicos: aqueles signos cujos significantes se parecem com os objetos referentes, comunicam de maneira vivida e natural e as emoções (gestos, silêncio, etc.).
Digitais: os signos que não guardam semelhança alguma com seus referentes, fornecem informações precisas e detalhadas (oral ou escritas).
Os tipos de significado
Os signos tem significados diferentes: - uma mesma palavra pode variar seu significado segundo sua posição na frase (significado gramatical); - parte de uma figura ou fotografia não independe do contexto que a rodeia (significado contextual); - quando o significado depende somente da relação entre o signo e seu conceito referente (significado contextual).
Os signos se dividem em:
- Significado cognitivo: refere somente aos aspectos intelectuais da razão humana e abrange também os sentimentos;
- Significado emotivo: refere-se aos tipos e graus de reação emocional às expressões da linguagem ou outros códigos;
- Significado denotativo: aparece quando um signo indica diretamente um objeto referente ou suas qualidades;
- Significado conotativo: inclui as interpretações subjetivas ou pessoais que podem derivar-se do signo.
O poder da conotação
A capacidade de imaginação da para a conotação uma liberdade de quase tudo.
Partindo de denotações bastante objetivas e concretas, a imaginação constrói novas realidades.
O significado conotativo introduz a liberdade na comunicação humana. Enquanto o significado denotativo orienta o homem na realidade.
Os dois gumes da linguagem
A linguagem é uma faca de dois gumes. A mais humana das características, exprimindo a superioridade funcional do celebro do homem sobre os animais, capaz de expressar seus sentimentos mais profundos e seus pensamentos mais complexos, a linguagem pode levar aos homens a comunhão no amor e na amizade, mas também pode ser utilizada para ocultar, enganar, separar, dominar e destruir.
A natureza da linguagem
Em lingüística, a ciência que estuda a linguagem, é tradicional defini-la como um sistema de signos vocais arbitrários usados para a comunicação humana.
A total liberdade dos homens para escolher os signos e a gramática de suas línguas teve como natural conseqüência a existência de milhares de idiomas e dialetos ao longo da história.
As línguas não são estáticas e se modificam com o tempo.
Linguagem e classe social
Embora não tenha sido ainda bem estudado a barreira que a linguagem representa para a mobilidade social numa estrutura marcada pela estratificação das classes, diversos estudos têm mostrado que existem diferenças importantes entre a linguagem empregada pelas classes sociais mais elevadas e a utilizada pelas classes subalternas.
O universo cultural mais restrito das classes subalternas limita a sua capacidade de expressar noções analíticas e abstrações que transcendem o particular e o específico.
A manipulação da linguagem
Ao servir como auxiliar do pensamento e da consciência, a linguagem pode ser ainda instrumento da manipulação das pessoas.
Historicamente, a manipulação da linguagem tem sido realizada de muitas maneiras: - imposição de uma nova linguagem em uma cultura que possui sua própria linguagem; - a censura quer oficial e explicita, quer espontânea ou implícita; - a imposição de novos significados para as palavras (recursos utilizados nos regimes totalitários); - a publicidade comercial tem explorado engenhosamente a capacidade de as palavras conotarem significados gratificantes, na manipulação de mensagens persuasivas; - emprego de eufemismo (expressões que, sem alterar o significado, dissimulam melhor realidades desagradáveis ou desconfortáveis, que poderiam ser conotados); - a lavagem celebral viria a ser a maneira mais extremada de manipulação da linguagem (através de ameaças, oferecimentos de recompensa, etc.).
A reconstrução da realidade
A comunicação supostamente mais objetiva, como a notícia jornalística, não é mais que a “reconstrução” da realidade pelo repórter.
Os meios que manejam signos visuais e auditivos, tais como cinema e a televisão, possuem ainda maior margem de reconstrução da realidade do que os meios escritos.
A leitura crítica
Esta habilidade consiste em identificar o grau de denotação – conotação nas mensagens, unida ao desenvolvimento de uma atitude de desconfiança sobre as intenções e os conteúdos ideológicos inseridos nos textos.
O poder da comunicação e a comunicação do poder
Através da modificação de significados, a comunicação colabora na transformação das crenças, dos valores e dos comportamentos, do imenso poder de comunicação.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
A Internet como Novo Meio de Comunicação para os Destinos Turísticos: O caso da Ilha da Madeira
1 Resumo
Com o aparecimento da Internet, cada vez mais novos destinos turísticos são explorados.
“O novo meio de comunicação faz com que os consumidores aumentem os seus patamares de exigências e de expectativas” (pág. 25)
2 Introdução
2.1 O turismo faz parte da nossa sociedade de consumo porque é considerado uma das maiores seduções dos tempos modernos.
2.2 Os meios de comunicação, ao divulgarem espaços a serem contemplados, exercem um papel fundamental no ato de consumo, incentivando o desejo pela viagem.
2.3 o turista que conhecer um local que o satisfaça, destinos diferentes, com isso ele tem acesso a um conjunto de informações sobre os elementos que compõem a oferta turística de uma localidade.
2.4 A forma pela que a imagem de uma região é divulgada é fundamental para a decisão de escolha do turista.
2.5 “O turismo não sobrevive sem a informação e, por isso, precisa de estar ao lado dos meio de comunicação”. (pág. 26)
2.6 A atividade turística, na Madeira, é considerada a salvação para o desenvolvimento da região.
2.6.1 Graças a importância social e econômica do turismo ele é considerado um pilar para o desenvolvimento da Ilha.
2.7 Os municípios devem ter um papel determinante na promoção do seu território como destino turístico, devem promover a sua região.
2.8 Com a Internet desenvolve-se cada vez mais novos destinos turísticos. Esta cria uma competitividade e o aumento da concorrência entre os destinos turísticos.
2.9 Uma localidade que possui melhor estratégia de comunicação transmite mais segurança, atraindo assim mais turistas.
3 Internet e Promoção dos Destinos Turísticos
3.1 “O surgimento da Internet introduziu profundas mudanças na sociedade. É um meio totalmente abrangente que interage com o conjunto da sociedade onde expressa os processos, os interesses, os valores e a instituições sociais”. (pág. 29)
3.2 A caracterização deste novo sistema de comunicação é baseado em sua capacidade de integração e abrangência de todas as expressões culturais.
3.3 Com a transformação rápida que as informações estão passando, as sociedades corre o risco de perder o encanto de práticas sociais tradicionais para se inserirem num mundo de imagens auto-construídas e despojadas das suas realidades geográficas.
3.4 Com a Internet a distância geográfica perdeu seu poder de separação, ela é um dos meios de instrumentos de difusão e de troca de informação mais valiosos.
3.4.1 “A Internet é o meio de comunicação mais eficaz que existe para o intercâmbio de informação turística a nível mundial”. (pág. 30)
3.5 Com a Internet a quantidade de informação é virtualmente ilimitada, várias pessoas podem utilizâ-la em qualquer momento e em qualquer lugag.
3.6 A Internet proporciona vantagens como; informação a baixo custo; divulga informações completas e com mais qualidade do que nos meios impressos; gera reservas de forma rápida e fácil; melhora a comunicação e as relações e; permite a redução dos custos na produção e distribuição do material impresso.
4 O Novo Consumidor em Turismo
4.1 A Internet fez com que surgisse um novo perfil de consumidor.
4.1.1 Antes este tinha que acreditar nas agências, num relato de um amigo ou em algum livro que muitas das vezes era antigo. Hoje ele próprio organiza suas férias, seu destino turístico, seus roteiros, etc.
4.2 A Internet oferece aos turistas informações minuciosas e atualizadas sobre seu destino turístico.
4.3 “A viagem é hoje um dos grandes consumos criados no contexto da sociedade através dos meios de programação coletiva, sobre tudo os meios de comunicação de massa eletrônicos”. (pág. 33)
4.4 A Internet fornece toda informação necessária que o turista precisa para decidir dentre tantas alternativas qual o melhor destino.
5 Análise das entrevistas
5.1 Na análise feita com o Direto da DRT sobre a Madeira “verificou-se que o poder local e regional atribui com importância significante à Internet para a promoção das suas localidades como destino à visitar”. (pág. 34)
5.2 Nos meios de comunicação como revistas, jornais, etc. Não é fácil e rápido modificar e atualizar a informação como na Internet.
5.3 Todos entrevistados relataram que a Internet é um ótimo maio para a promoção de seus conselhos e destinos turísticos, além de ter outras vantagens sobre os outros meios de comunicação. A Internet é uma ferramenta que possibilita o acesso instantâneo à informações sobre os destinos turísticos.
6 Conclusão
6.1 O turismo “permite às pessoas conhecer novos lugares e entrar em contato com outras culturas”. (pág. 39)
6.2 O turismo está a sofre uma transformação com a utilização da Internet porque ela é uma valiosa ferramenta para a divulgação dos destinos turísticos.
6.3 A Internet é um meio de comunicação que muito contribui para as organizações promotoras de destinos turísticos porque ela aguça o desejo pela viagem.
6.4 Os entrevistados consideram necessária a capacitação e a sensibilização aos recursos humanos frente as novas tecnologias, pois as mesmas exigem mais competência.
6.5 Além de atrativos turísticos, serviços turísticos e infra-estrutura, a localidade precisa de uma boa divulgação para obter sucesso.
Com o aparecimento da Internet, cada vez mais novos destinos turísticos são explorados.
“O novo meio de comunicação faz com que os consumidores aumentem os seus patamares de exigências e de expectativas” (pág. 25)
2 Introdução
2.1 O turismo faz parte da nossa sociedade de consumo porque é considerado uma das maiores seduções dos tempos modernos.
2.2 Os meios de comunicação, ao divulgarem espaços a serem contemplados, exercem um papel fundamental no ato de consumo, incentivando o desejo pela viagem.
2.3 o turista que conhecer um local que o satisfaça, destinos diferentes, com isso ele tem acesso a um conjunto de informações sobre os elementos que compõem a oferta turística de uma localidade.
2.4 A forma pela que a imagem de uma região é divulgada é fundamental para a decisão de escolha do turista.
2.5 “O turismo não sobrevive sem a informação e, por isso, precisa de estar ao lado dos meio de comunicação”. (pág. 26)
2.6 A atividade turística, na Madeira, é considerada a salvação para o desenvolvimento da região.
2.6.1 Graças a importância social e econômica do turismo ele é considerado um pilar para o desenvolvimento da Ilha.
2.7 Os municípios devem ter um papel determinante na promoção do seu território como destino turístico, devem promover a sua região.
2.8 Com a Internet desenvolve-se cada vez mais novos destinos turísticos. Esta cria uma competitividade e o aumento da concorrência entre os destinos turísticos.
2.9 Uma localidade que possui melhor estratégia de comunicação transmite mais segurança, atraindo assim mais turistas.
3 Internet e Promoção dos Destinos Turísticos
3.1 “O surgimento da Internet introduziu profundas mudanças na sociedade. É um meio totalmente abrangente que interage com o conjunto da sociedade onde expressa os processos, os interesses, os valores e a instituições sociais”. (pág. 29)
3.2 A caracterização deste novo sistema de comunicação é baseado em sua capacidade de integração e abrangência de todas as expressões culturais.
3.3 Com a transformação rápida que as informações estão passando, as sociedades corre o risco de perder o encanto de práticas sociais tradicionais para se inserirem num mundo de imagens auto-construídas e despojadas das suas realidades geográficas.
3.4 Com a Internet a distância geográfica perdeu seu poder de separação, ela é um dos meios de instrumentos de difusão e de troca de informação mais valiosos.
3.4.1 “A Internet é o meio de comunicação mais eficaz que existe para o intercâmbio de informação turística a nível mundial”. (pág. 30)
3.5 Com a Internet a quantidade de informação é virtualmente ilimitada, várias pessoas podem utilizâ-la em qualquer momento e em qualquer lugag.
3.6 A Internet proporciona vantagens como; informação a baixo custo; divulga informações completas e com mais qualidade do que nos meios impressos; gera reservas de forma rápida e fácil; melhora a comunicação e as relações e; permite a redução dos custos na produção e distribuição do material impresso.
4 O Novo Consumidor em Turismo
4.1 A Internet fez com que surgisse um novo perfil de consumidor.
4.1.1 Antes este tinha que acreditar nas agências, num relato de um amigo ou em algum livro que muitas das vezes era antigo. Hoje ele próprio organiza suas férias, seu destino turístico, seus roteiros, etc.
4.2 A Internet oferece aos turistas informações minuciosas e atualizadas sobre seu destino turístico.
4.3 “A viagem é hoje um dos grandes consumos criados no contexto da sociedade através dos meios de programação coletiva, sobre tudo os meios de comunicação de massa eletrônicos”. (pág. 33)
4.4 A Internet fornece toda informação necessária que o turista precisa para decidir dentre tantas alternativas qual o melhor destino.
5 Análise das entrevistas
5.1 Na análise feita com o Direto da DRT sobre a Madeira “verificou-se que o poder local e regional atribui com importância significante à Internet para a promoção das suas localidades como destino à visitar”. (pág. 34)
5.2 Nos meios de comunicação como revistas, jornais, etc. Não é fácil e rápido modificar e atualizar a informação como na Internet.
5.3 Todos entrevistados relataram que a Internet é um ótimo maio para a promoção de seus conselhos e destinos turísticos, além de ter outras vantagens sobre os outros meios de comunicação. A Internet é uma ferramenta que possibilita o acesso instantâneo à informações sobre os destinos turísticos.
6 Conclusão
6.1 O turismo “permite às pessoas conhecer novos lugares e entrar em contato com outras culturas”. (pág. 39)
6.2 O turismo está a sofre uma transformação com a utilização da Internet porque ela é uma valiosa ferramenta para a divulgação dos destinos turísticos.
6.3 A Internet é um meio de comunicação que muito contribui para as organizações promotoras de destinos turísticos porque ela aguça o desejo pela viagem.
6.4 Os entrevistados consideram necessária a capacitação e a sensibilização aos recursos humanos frente as novas tecnologias, pois as mesmas exigem mais competência.
6.5 Além de atrativos turísticos, serviços turísticos e infra-estrutura, a localidade precisa de uma boa divulgação para obter sucesso.
sábado, 25 de julho de 2009
E o Planejamento Turístico, você sabe o que é?
Planejamento do turismo
O Planejamento do Turismo é uma ferramenta de gestão de destinos, focada na percepção do panorama atual em que o destino se encontra nos possíveis panoramas futuros. Construindo metodológicamente um trâmite que possibilite guiar o destino do panorama atual para o futuro desejado utilizando de forma eficiente os recursos disponíveis para este fim.
Percebendo o turismo na localidade constatam-se os seus impactos negativos e positivos. Na tentativa de maximizar os impactos positivos e minimizar os impactos negativos surge o planejamento baseado na sustentabilidade. Utilizando-se do tripé fincado na eqüidade social, prudência ecológica e na dinamização da economia local.
História do Planejamento do Turismo
O planejamento é, inegavelmente, uma importante ferramenta administrativa. Sua principal função é a construção do caminho para alcançar o futuro desejado. Segundo Rattner (1979) “no âmbito do poder público, o planejamento pode ser definido como uma técnica de tomada de decisão que dá importância para a escolha de objetivos bem determinados e indica os meios mais apropriados para atingí-los” e tendo o Estado a função de construir o bem comum torna-se implícito que o bom planejamento tem como finalidade para o Estado desempenhar a sua primordial função.
Planejamento Estatal
O Planejamento por parte do Estado teve início quando a sociedade encontrava-se com a necessidade de se reconstruir. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, com a crise de 1929, a antiga União Soviética tornou-se a primeira nação a aplicar o planejamento como ferramenta de reconstrução. Segundo Dias (2003) “como instrumento governamental de orientação econômica” o planejamento da URSS teve a sua construção de forma sistemática e centralizada, o que deu ao planejamento um caráter centralizador e demasiadamente controlador dentro da ótica dos países de economia livre.
A Segunda Guerra Mundial e o planejamento
Após a Segunda Guerra Mundial a pratica do planejamento foi estendida aos países periféricos do bloco comunista e iniciada em países de economias mais abertas chegando, segundo Dias (2003), à França e o Japão e tendo a sua aplicação em países “subdesenvolvidos” apenas na década de 50 a 60.
As Crises globais e o planejamento
O planejamento ganha destaque no cenário internacional, após momentos de crise global, sendo as crises de mercado as principais motivadoras da adoção do planejamento por países de economia de mercado. Tendo com exemplos as crises do México em 1994 -1995, dos “Tigres Asiáticos” e outras economias do Sudeste Asiático em 1997 – 1998, da Rússia e do Brasil em 1998 -1999, e a recente crise da Argentina de 2001 -2002 que impulsionaram os governos para atuarem orientando as suas economias; segundo Ángel (2003).
Planejamento Formal do Turismo
França
O planejamento formal do setor turístico em um Estado representou uma mudança de paradigmas referente ao papel da atividade turística para a economia em uma nação. Tendo sido identificada na França em 1948 identificada à necessidade de profissionalizar a atividade devido a potencial contribuição que o setor pode alcançar, tendo, portanto neste ano a implantação da primeira ação real de planejamento setorial, com o Plano Qüinqüenal do Equipamento Turístico Francês, que durou de 1948 a 1952.
Espanha
Em 1952 ocorre na Espanha a experiência com planejamento turístico, com o a elaboração do anteprojeto do Plano Nacional de Turismo em 1952, o que confirma a importância dada à atividade na Europa e serve de sinal de que a atividade precisa construir caminhos para que possa assim beneficiar o lugar em que ela se desenvolve.
Delimitação territorial
O turismo é uma atividade de deslocamento em que existem regiões emissoras e receptoras tendo, portanto a necessidade de um planejamento com maior delimitação territorial. Como produto desta percepção, surge em 1955, o primeiro exemplo de planejamento regional com o estudo para a ordenação turística da Costa do Sol na Espanha, embora esta ação tenha uma percepção geográfica regional. Segundo Ángel (2003), “não consideravam a problemática do desenvolvimento turístico integral na região onde se encontravam”.
Planejamento regional na França
Em 1961 ocorre a primeira tentativa real de planejamento regional do turismo no sul da França, com a compra de 1.500 hectares de terreno no litoral entre “Lá Camague” e a Espanha. Nesta nova ação percebe-se uma visão mais integral da atividade contado com a presença de ministérios envolvidos, com a atuação de equipes de planejadores urbanos, secretários técnicos, empresas e outras entidades o que permitiu a esta experiência aprofundar-se melhor na problemática do desenvolvimento local.
Côte Aquitain
Em 1970, surge o planejamento do desenvolvimento turístico de Côte Aquitain, região da costa oeste francesa no litoral Atlântico em uma extensão de 250 quilômetros até a fronteira com a Espanha. Este trabalho contemplou uma região extremamente diferente da primeira e por este motivo teve em seu desenvolvimento outro foco. Entretanto, houve segundo Ángel (2003) uma mesma fundamentação. “Na existência de uma série de pólos de desenvolvimento hierarquizados ao longo de uma grande extensão territorial”, possibilitado desenvolver a região com suas singularidades em um conjunto identitário construindo assim, uma idéia mais estruturada de um destino.
Continente americano
Plano Turístico do México
No caso do continente americano, segundo Molina e Rodrigues (2001), o esforço de planejamento ocorreu “desde os anos 60, quando foi elaborado o primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento Turístico do México”. De acordo com Ángel (2003), este foi “fruto” do acordo presidencial de sete de julho, encarregando o então Departamento de Turismo do México na sua elaboração. Este fato foi logo seguido pelo governo da Argentina, sendo, portanto, o primeiro Estado Nacional sul-americano a produzir um planejamento setorial do turismo ocorrido em 1968.
Planejamento do Turismo na Argentina
Quando a Secretaria de Difusão do Turismo da Argentina, as Organizações das Nações Unidas (ONU) e o Centro de Pesquisa da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Buenos Aires implementam em parceria a primeira tentativa sul-americana de planejamento do turismo, refletindo uma união entre a comunidade científica e o setor público, baseando-se em um modelo mais participativo possibilitando uma visão mais integral o que o aproxima do planejamento de Côte Aquitaine, onde ocorre a primeira tentativa de planejamento do turismo com a participação de outros atores do setor.
Planejamento Estatal no Brasil
No Brasil, como em outros países da América Latina, o planejamento teve como principal foco, à tentativa de mudança na estrutura de divisão internacional do trabalho, na tentativa de substituir as importações e proteger o mercado interno, tendo ainda a sua execução como pré-requisito para a obtenção de empréstimos internacionais junto a organismos como o Banco Internacional de Desenvolvimento.
Planejando efetivamente
No Brasil, o planejamento por parte do Estado só foi efetivamente empregado a partir de 1956, com o Plano de Metas, no governo de Juscelino Kubitschek, “fruto” do trabalho da comissão mista Brasil e Estados Unidos. Considerando cinco setores da economia, este trabalho, segundo Dias (2003), produziu “um plano setorial, pois incorporou somente 25% do PIB brasileiro”. Este plano teve, grande importância devido ao sucesso obtido e seu valor está presente na percepção econômica, sendo o mais bem estruturado planejamento brasileiro em sua época segundo (1987 apud Dias (2003), “o Plano de Metas foi um caso bastante bem-sucedido na formulação e implementação do planejamento”.
Plano Trienal
A segunda contribuição refere-se ao Plano Trienal de 1963 a 1965, que, segundo Dias (2003), “embora malsucedido [...] trouxe uma concepção de desenvolvimento” contribuindo significativamente quanto à idéia de divisão de renda, tendo na distribuição de renda entre as diferentes regiões, a sua maior contribuição. Segundo Dias (2003) “as experiências obtidas com o Plano Trienal foram fundamentais na elaboração dos planos posteriores” tendo, portanto, a sua importância na contribuição teórica.
Programa de Ação Econômica
No ano de 1964, surge o Programa de Ação Econômica do Governo de 1964 a 1966. Tendo pouco contribuído para o desenvolvimento do planejamento, pois segundo Dias (2003) a sua construção ocorreu na cúpula do governo, refletindo a pressa, a centralização e a ação de tecnocratas. Outra experiência ocorre entre 1968 e 1970 com a elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento. Um plano fragmentado que propunha a aceleração econômica, contenção inflacionária, progresso social e ampliação de empregos a partir do estímulo ao setor privado e a ampliação das responsabilidades do governo. O programa de Metas e Bases para a Ação do Governo surge no ano de 1970 a 1973 tendo sido o mais ambicioso segundo Mendes (1978), pois pretendia “transformar a nação brasileira em uma grande potência mundial”. Embora não tenha a estrutura de um plano, sendo, portanto um programa parcial dependente dos planos seguintes, este contribuiu com um norteamento para os planos que o sucederam.
Plano Nacional de Desenvolvimento
Outra importante contribuição para a cultura do planejamento no Brasil foi dada em 1972, com o Plano Nacional de Desenvolvimento, pois este foi construído a partir de uma visão mais ampla, tendo uma maior integração dos setores. Incluiu setores produtivos da economia, indicadores econômicos e investimento social, o que permitiu uma percepção mais clara e gerou melhores resultados. No segundo Plano Nacional de Desenvolvimento aplicado entre 1975 a 1979, os panoramas de crescimento e de equilíbrio na balança comercial influíram no plano durante o governo Geisel, propondo a manutenção dos indicadores positivos. Tendo a sua maior contribuição ocorrida na questão ambiental, este plano teve, portanto, na inclusão desta temática de grande relevância, uma contribuição para o início do pensamento sustentável na política do Brasil, embora por pressão internacional devido aos reflexos da acelerada industrialização ocorrida no período anterior, tendo esta contribuição influenciado a elaboração do terceiro Plano Nacional de Desenvolvimento para os anos de 1980 a 1985. Este novo trabalho tem como maior contribuição à percepção de que o problema ambiental se constitui como uma tarefa intersetorial, segundo Dias (2003), aparecendo “juntamente com Ciência e Tecnologia”.
Plano Real
Com o fim do período de regime militar, tivemos como Presidente um civil a governar o país. Tendo pouco êxito sócio-econômico o governo civil passou por um período de intensa crise e o planejamento aplicado não produziu reflexos positivos. A primeira contribuição relevante no âmbito do planejamento ocorreu no governo do Presidente Itamar Franco com o Plano Real em 1994 idealizado pelo Ministro e posterior Presidente Fernando Henrique Cardoso. O Plano Real possibilitou um controle inflacionário, permitindo construir um cenário econômico menos turbulento o que permitiu maiores investimentos externos e facilitou na administração financeira empresarial.
Planejamento no setor turístico no Brasil
Plano Nacional do Turismo
No ano de 1991 cria-se o primeiro Plano de Desenvolvimento do Turismo, que por conta da deposição do Presidente Fernando Collor de Mello não chega a ser implantada neste governo.
No governo seguinte aplica-se o Plano de Desenvolvimento do Turismo 1992 sem grandes efeitos.
O Plano de Ecoturismo
O Plano Nacional de Ecoturismo surge em 1994 como um planejamento setorial de um importante segmento turístico.
Programa Nacional de Municipalização do Turismo
Para o Setor Turístico, surgiu em 1994, no governo do então Presidente Fernando Henrique, o Programa Nacional de Municipalização do Turismo, correspondendo a o mais bem estruturado planejamento do setor propondo uma integração e descentralização do planejamento e da gestão do setor. O PNMT que segundo Dias (2003) “adota a metodologia da Organização Mundial de Turismo”, abordando a sustentabilidade como importante temática para a discussão do planejamento nas localidades, tendo na criação do Conselho Municipal do Turismo o espaço desta argumentação dos envolvidos com o turismo. É uma tentativa de criar um consenso de propostas para o desenvolvimento local. Este mesmo modelo reflete-se no Comitê Estadual do PNMT e na sua coordenação geral, o Comitê Executivo Nacional do PNMT. Este plano possibilitou uma ordenação do turismo que se refletiu nas prefeituras, Unidades Federadas e na União, possibilitando garantir a presença da temática do turismo em todos os Estados e em muitos municípios com potencial turístico.
Segundo Dias (2003), como resultado do PNMT “o município deve construir sua política dentro da perspectiva do desenvolvimento sustentável. [...] tendo como baliza a Política Nacional de Turismo”. Este norteamento possibilitou descentralizar a construção da política, tendo entretanto a crítica quanto a centralização da execução e do controle.
Plano Nacional do Turismo
Surge no governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva o Plano Nacional de Turismo para o ano de 2003 ao ano de 2007 na gestão do então ministro do Turismo Walfrido dos Mares Guia.
Planos Estaduais de Turismo
Na Bahia
Recôncavo baiano
No Estado da Bahia teve-se um dos primeiros exemplos no planejamento do setor turístico com o Plano de Turismo do Recôncavo em 1951 tendo reflexo em ações até a década de 1990, sendo, o primeiro plano estadual de turismo e também anterior ao Plano de Desenvolvimento do Turismo de 1991 do Governo Federal O que coloca o Estado da Bahia em papel de destaque no cenário nacional do turismo.
Na Amazônia
Surge em 1978 o 1° Plano Nacional de Turismo da Amazônia gerado por solicitação da SUDAM e da EMBRATUR. Para o período de 1980 a 1985 tendo em 1990 o 2° Plano Nacional de Turismo da Amazônia para a década de 90.
No estado do Ceará
Ocorre já no ano de 1979 o primeiro plano para o setor no Estado do Ceará com o Plano Integrado de Desenvolvimento Turístico do Estado do Ceará.
No estado de Minas Gerais
Surge em 1994 o Plano Mineiro de Turismo.
Gestão Municipal do Turismo
Seção de Turismo
Segundo Aquino Queiroz (2002. p.21), o sistema turístico baiano teve a sua delineação iniciada da década de 30, com a institucionalização da atividade com a Secção de Turismo da Diretoria do Arquivo e Divulgação da Prefeitura Municipal de Salvador.
Com quadro de pessoal restrito contando com apenas 4 ou 5 funcionários a seção funcionava no Arquivo Público da Prefeitura Municipal de Salvador.
Em 1953 passa a ser designada como Diretoria Municipal de Turismo (DMT) tendo sua ação ligada ao apoio aos eventos mais representativos de Salvador.
Programas Setoriais
PRODETUR
O Banco do Nordeste do Brasil – (BNB) teve sua maior contribuição para o setor turístico ocorrida com a implementação de um Programa de Ação para o Desenvolvimento Integrado do Turismo nomeado atualmente como Programa de Desenvolvimeno do Turismo – (PRODETUR), estruturado como um programa global de desenvolvimento do setor turístico dividido regionalmente.
PRODETUR Nordeste
Para a Bahia, segundo Aquino de Queiroz, (2002, p.145), “o fato de maior impacto [...] foi o lançamento de uma série de proposições para a constituição de um programa para o turismo nordestino”. O PRODETUR Nordeste surge com o objetivo de desenvolver de forma sustentável a atividade turística na região Nordeste, de forma planejada e sistêmica, focado na geração de emprego e renda e na melhoria da qualidade de vida da população local, sendo a maior contribuição para o fomento da atividade na Bahia, tendo sido aplicado 213,443.1 US$ referente ao PRODETUR I, compreendendo 35% dos recursos aplicados no nordeste.
Modelos de Planejamento do Turismo
Sustentável
O turismo necessita de um planejamento que possibilite a utilização dos recursos sem destruí-los permitindo a preservação para as gerações futuras do patrimônio explorado agora. Para que, tal principio, seja respeitado torna-se imprescindível planejar de forma participativa trazendo os diversos atores do turismo para a discussão.
Gestão Responsável
A gestão responsável e sustentada dos recursos naturais e o respeito à preservação da identidade cultural de populações nativas tem servido como base para a reflexão no momento de planejamento de destinos turísticos para se construir ações que atendam aos anseios e necessidades de desenvolvimento de muitos destinos. O Brasil é um país com potencial turístico, graças às suas belezas naturais, a diversidade cultural e biológica, e pela impressionante riqueza cultural de povo. O turismo além de servir como fonte de rendimento para os investidores pode também, promover o desenvolvimento sustentável dos municípios através da gestão e aplicação de um planejamento sustentável efetivamente criado de forma participativa e integrada.
Participativo
A atividade turística necessita da atuação do setor privado quando pensamos na implantação de hoteis, restaurantes e agências, entretanto existem outros atores ainda mais importantes. Os detentores da cultura local, ou seja, a comunidade é um parceiro central, pois é este que conviverá com o fluxo turístico e seus impactos. Outro potencial ator é o terceiro setor ou ONGs de cunho social e ambiental que poderão auxiliar nas discussões sobre as alternativas para a inclusão social e utilização sustentável dos recurso naturais. A comunidade científica participa fomentando o trâmite metodológico correto. Tendo ainda o setor público, como ator auxiliar, a quem cabe orientar o processo pautando as reflexões de cada momento e “engatilhar” o processo com a implantação, isoladamente ou em parceria, das ações planejadas dentro deste consensual processo de planejamento e gestão.
Integral
Outra característica necessária ao planejamento do turismo é a sua visão integral, fruto da contribuição do caráter de planejamento participativo, a integralidade se dá através das diferentes visões que cada ator envolvido pode fornecer juntamente com a percepção de que o destino turístico não se encontra restrito aos limites geopolíticos dos núcleos receptores.
A percepção integral de um destino pode vir de encontro, com os limites municipais, estaduais (sub-nacionais) ou mesmo federais (Nacionais), pois constata a mobilidade do turista e a participação de localidades que por estarem distantes do núcleo turístico muitas vezes são esquecidas no momento de planejamento do destino turístico.
Atividade Turística
A atividade do turismo é, atualmente, um dos setores da econômia que apresenta os mais elevados índices de crescimento no contexto da economia mundial. O turismo movimenta cerca de US$ 3,5 trilhões anualmente e, apenas na última década, expandiu sua atividade em 57%. (dados da EMBRATUR). No entanto, nem todas as formas de turismo, em muitos casos, geram um desenvolvimento que permita um retorno econômico para a comunidade envolvida, principalmente quando se trata do turismo de massa em que o meio ambiente sofre conseqüências drásticas, acabando até mesmo por esgotar os recursos utilizados.
O ecoturismo surgiu como uma forma de promover o turismo sustentável e minimizar os aspectos negativos do turismo de massa. Para Hector Ceballos-Lascuráin, o ecoturismo é uma forma de turismo em que se dá uma grande importância ao ambiente natural. Esta actividade tem como objectivos principais a conservação, o planeamento, o desenvolvimento e a gerência das áreas naturais, assim como a utilização sustentável dos seus recursos. Além disto, a utilização correcta dos recursos naturais permite um desenvolvimento económico,assegurando, ao mesmo tempo, os legados na Natureza para as gerações futuras.
O Planejamento do Turismo é uma ferramenta de gestão de destinos, focada na percepção do panorama atual em que o destino se encontra nos possíveis panoramas futuros. Construindo metodológicamente um trâmite que possibilite guiar o destino do panorama atual para o futuro desejado utilizando de forma eficiente os recursos disponíveis para este fim.
Percebendo o turismo na localidade constatam-se os seus impactos negativos e positivos. Na tentativa de maximizar os impactos positivos e minimizar os impactos negativos surge o planejamento baseado na sustentabilidade. Utilizando-se do tripé fincado na eqüidade social, prudência ecológica e na dinamização da economia local.
História do Planejamento do Turismo
O planejamento é, inegavelmente, uma importante ferramenta administrativa. Sua principal função é a construção do caminho para alcançar o futuro desejado. Segundo Rattner (1979) “no âmbito do poder público, o planejamento pode ser definido como uma técnica de tomada de decisão que dá importância para a escolha de objetivos bem determinados e indica os meios mais apropriados para atingí-los” e tendo o Estado a função de construir o bem comum torna-se implícito que o bom planejamento tem como finalidade para o Estado desempenhar a sua primordial função.
Planejamento Estatal
O Planejamento por parte do Estado teve início quando a sociedade encontrava-se com a necessidade de se reconstruir. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, com a crise de 1929, a antiga União Soviética tornou-se a primeira nação a aplicar o planejamento como ferramenta de reconstrução. Segundo Dias (2003) “como instrumento governamental de orientação econômica” o planejamento da URSS teve a sua construção de forma sistemática e centralizada, o que deu ao planejamento um caráter centralizador e demasiadamente controlador dentro da ótica dos países de economia livre.
A Segunda Guerra Mundial e o planejamento
Após a Segunda Guerra Mundial a pratica do planejamento foi estendida aos países periféricos do bloco comunista e iniciada em países de economias mais abertas chegando, segundo Dias (2003), à França e o Japão e tendo a sua aplicação em países “subdesenvolvidos” apenas na década de 50 a 60.
As Crises globais e o planejamento
O planejamento ganha destaque no cenário internacional, após momentos de crise global, sendo as crises de mercado as principais motivadoras da adoção do planejamento por países de economia de mercado. Tendo com exemplos as crises do México em 1994 -1995, dos “Tigres Asiáticos” e outras economias do Sudeste Asiático em 1997 – 1998, da Rússia e do Brasil em 1998 -1999, e a recente crise da Argentina de 2001 -2002 que impulsionaram os governos para atuarem orientando as suas economias; segundo Ángel (2003).
Planejamento Formal do Turismo
França
O planejamento formal do setor turístico em um Estado representou uma mudança de paradigmas referente ao papel da atividade turística para a economia em uma nação. Tendo sido identificada na França em 1948 identificada à necessidade de profissionalizar a atividade devido a potencial contribuição que o setor pode alcançar, tendo, portanto neste ano a implantação da primeira ação real de planejamento setorial, com o Plano Qüinqüenal do Equipamento Turístico Francês, que durou de 1948 a 1952.
Espanha
Em 1952 ocorre na Espanha a experiência com planejamento turístico, com o a elaboração do anteprojeto do Plano Nacional de Turismo em 1952, o que confirma a importância dada à atividade na Europa e serve de sinal de que a atividade precisa construir caminhos para que possa assim beneficiar o lugar em que ela se desenvolve.
Delimitação territorial
O turismo é uma atividade de deslocamento em que existem regiões emissoras e receptoras tendo, portanto a necessidade de um planejamento com maior delimitação territorial. Como produto desta percepção, surge em 1955, o primeiro exemplo de planejamento regional com o estudo para a ordenação turística da Costa do Sol na Espanha, embora esta ação tenha uma percepção geográfica regional. Segundo Ángel (2003), “não consideravam a problemática do desenvolvimento turístico integral na região onde se encontravam”.
Planejamento regional na França
Em 1961 ocorre a primeira tentativa real de planejamento regional do turismo no sul da França, com a compra de 1.500 hectares de terreno no litoral entre “Lá Camague” e a Espanha. Nesta nova ação percebe-se uma visão mais integral da atividade contado com a presença de ministérios envolvidos, com a atuação de equipes de planejadores urbanos, secretários técnicos, empresas e outras entidades o que permitiu a esta experiência aprofundar-se melhor na problemática do desenvolvimento local.
Côte Aquitain
Em 1970, surge o planejamento do desenvolvimento turístico de Côte Aquitain, região da costa oeste francesa no litoral Atlântico em uma extensão de 250 quilômetros até a fronteira com a Espanha. Este trabalho contemplou uma região extremamente diferente da primeira e por este motivo teve em seu desenvolvimento outro foco. Entretanto, houve segundo Ángel (2003) uma mesma fundamentação. “Na existência de uma série de pólos de desenvolvimento hierarquizados ao longo de uma grande extensão territorial”, possibilitado desenvolver a região com suas singularidades em um conjunto identitário construindo assim, uma idéia mais estruturada de um destino.
Continente americano
Plano Turístico do México
No caso do continente americano, segundo Molina e Rodrigues (2001), o esforço de planejamento ocorreu “desde os anos 60, quando foi elaborado o primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento Turístico do México”. De acordo com Ángel (2003), este foi “fruto” do acordo presidencial de sete de julho, encarregando o então Departamento de Turismo do México na sua elaboração. Este fato foi logo seguido pelo governo da Argentina, sendo, portanto, o primeiro Estado Nacional sul-americano a produzir um planejamento setorial do turismo ocorrido em 1968.
Planejamento do Turismo na Argentina
Quando a Secretaria de Difusão do Turismo da Argentina, as Organizações das Nações Unidas (ONU) e o Centro de Pesquisa da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Buenos Aires implementam em parceria a primeira tentativa sul-americana de planejamento do turismo, refletindo uma união entre a comunidade científica e o setor público, baseando-se em um modelo mais participativo possibilitando uma visão mais integral o que o aproxima do planejamento de Côte Aquitaine, onde ocorre a primeira tentativa de planejamento do turismo com a participação de outros atores do setor.
Planejamento Estatal no Brasil
No Brasil, como em outros países da América Latina, o planejamento teve como principal foco, à tentativa de mudança na estrutura de divisão internacional do trabalho, na tentativa de substituir as importações e proteger o mercado interno, tendo ainda a sua execução como pré-requisito para a obtenção de empréstimos internacionais junto a organismos como o Banco Internacional de Desenvolvimento.
Planejando efetivamente
No Brasil, o planejamento por parte do Estado só foi efetivamente empregado a partir de 1956, com o Plano de Metas, no governo de Juscelino Kubitschek, “fruto” do trabalho da comissão mista Brasil e Estados Unidos. Considerando cinco setores da economia, este trabalho, segundo Dias (2003), produziu “um plano setorial, pois incorporou somente 25% do PIB brasileiro”. Este plano teve, grande importância devido ao sucesso obtido e seu valor está presente na percepção econômica, sendo o mais bem estruturado planejamento brasileiro em sua época segundo (1987 apud Dias (2003), “o Plano de Metas foi um caso bastante bem-sucedido na formulação e implementação do planejamento”.
Plano Trienal
A segunda contribuição refere-se ao Plano Trienal de 1963 a 1965, que, segundo Dias (2003), “embora malsucedido [...] trouxe uma concepção de desenvolvimento” contribuindo significativamente quanto à idéia de divisão de renda, tendo na distribuição de renda entre as diferentes regiões, a sua maior contribuição. Segundo Dias (2003) “as experiências obtidas com o Plano Trienal foram fundamentais na elaboração dos planos posteriores” tendo, portanto, a sua importância na contribuição teórica.
Programa de Ação Econômica
No ano de 1964, surge o Programa de Ação Econômica do Governo de 1964 a 1966. Tendo pouco contribuído para o desenvolvimento do planejamento, pois segundo Dias (2003) a sua construção ocorreu na cúpula do governo, refletindo a pressa, a centralização e a ação de tecnocratas. Outra experiência ocorre entre 1968 e 1970 com a elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento. Um plano fragmentado que propunha a aceleração econômica, contenção inflacionária, progresso social e ampliação de empregos a partir do estímulo ao setor privado e a ampliação das responsabilidades do governo. O programa de Metas e Bases para a Ação do Governo surge no ano de 1970 a 1973 tendo sido o mais ambicioso segundo Mendes (1978), pois pretendia “transformar a nação brasileira em uma grande potência mundial”. Embora não tenha a estrutura de um plano, sendo, portanto um programa parcial dependente dos planos seguintes, este contribuiu com um norteamento para os planos que o sucederam.
Plano Nacional de Desenvolvimento
Outra importante contribuição para a cultura do planejamento no Brasil foi dada em 1972, com o Plano Nacional de Desenvolvimento, pois este foi construído a partir de uma visão mais ampla, tendo uma maior integração dos setores. Incluiu setores produtivos da economia, indicadores econômicos e investimento social, o que permitiu uma percepção mais clara e gerou melhores resultados. No segundo Plano Nacional de Desenvolvimento aplicado entre 1975 a 1979, os panoramas de crescimento e de equilíbrio na balança comercial influíram no plano durante o governo Geisel, propondo a manutenção dos indicadores positivos. Tendo a sua maior contribuição ocorrida na questão ambiental, este plano teve, portanto, na inclusão desta temática de grande relevância, uma contribuição para o início do pensamento sustentável na política do Brasil, embora por pressão internacional devido aos reflexos da acelerada industrialização ocorrida no período anterior, tendo esta contribuição influenciado a elaboração do terceiro Plano Nacional de Desenvolvimento para os anos de 1980 a 1985. Este novo trabalho tem como maior contribuição à percepção de que o problema ambiental se constitui como uma tarefa intersetorial, segundo Dias (2003), aparecendo “juntamente com Ciência e Tecnologia”.
Plano Real
Com o fim do período de regime militar, tivemos como Presidente um civil a governar o país. Tendo pouco êxito sócio-econômico o governo civil passou por um período de intensa crise e o planejamento aplicado não produziu reflexos positivos. A primeira contribuição relevante no âmbito do planejamento ocorreu no governo do Presidente Itamar Franco com o Plano Real em 1994 idealizado pelo Ministro e posterior Presidente Fernando Henrique Cardoso. O Plano Real possibilitou um controle inflacionário, permitindo construir um cenário econômico menos turbulento o que permitiu maiores investimentos externos e facilitou na administração financeira empresarial.
Planejamento no setor turístico no Brasil
Plano Nacional do Turismo
No ano de 1991 cria-se o primeiro Plano de Desenvolvimento do Turismo, que por conta da deposição do Presidente Fernando Collor de Mello não chega a ser implantada neste governo.
No governo seguinte aplica-se o Plano de Desenvolvimento do Turismo 1992 sem grandes efeitos.
O Plano de Ecoturismo
O Plano Nacional de Ecoturismo surge em 1994 como um planejamento setorial de um importante segmento turístico.
Programa Nacional de Municipalização do Turismo
Para o Setor Turístico, surgiu em 1994, no governo do então Presidente Fernando Henrique, o Programa Nacional de Municipalização do Turismo, correspondendo a o mais bem estruturado planejamento do setor propondo uma integração e descentralização do planejamento e da gestão do setor. O PNMT que segundo Dias (2003) “adota a metodologia da Organização Mundial de Turismo”, abordando a sustentabilidade como importante temática para a discussão do planejamento nas localidades, tendo na criação do Conselho Municipal do Turismo o espaço desta argumentação dos envolvidos com o turismo. É uma tentativa de criar um consenso de propostas para o desenvolvimento local. Este mesmo modelo reflete-se no Comitê Estadual do PNMT e na sua coordenação geral, o Comitê Executivo Nacional do PNMT. Este plano possibilitou uma ordenação do turismo que se refletiu nas prefeituras, Unidades Federadas e na União, possibilitando garantir a presença da temática do turismo em todos os Estados e em muitos municípios com potencial turístico.
Segundo Dias (2003), como resultado do PNMT “o município deve construir sua política dentro da perspectiva do desenvolvimento sustentável. [...] tendo como baliza a Política Nacional de Turismo”. Este norteamento possibilitou descentralizar a construção da política, tendo entretanto a crítica quanto a centralização da execução e do controle.
Plano Nacional do Turismo
Surge no governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva o Plano Nacional de Turismo para o ano de 2003 ao ano de 2007 na gestão do então ministro do Turismo Walfrido dos Mares Guia.
Planos Estaduais de Turismo
Na Bahia
Recôncavo baiano
No Estado da Bahia teve-se um dos primeiros exemplos no planejamento do setor turístico com o Plano de Turismo do Recôncavo em 1951 tendo reflexo em ações até a década de 1990, sendo, o primeiro plano estadual de turismo e também anterior ao Plano de Desenvolvimento do Turismo de 1991 do Governo Federal O que coloca o Estado da Bahia em papel de destaque no cenário nacional do turismo.
Na Amazônia
Surge em 1978 o 1° Plano Nacional de Turismo da Amazônia gerado por solicitação da SUDAM e da EMBRATUR. Para o período de 1980 a 1985 tendo em 1990 o 2° Plano Nacional de Turismo da Amazônia para a década de 90.
No estado do Ceará
Ocorre já no ano de 1979 o primeiro plano para o setor no Estado do Ceará com o Plano Integrado de Desenvolvimento Turístico do Estado do Ceará.
No estado de Minas Gerais
Surge em 1994 o Plano Mineiro de Turismo.
Gestão Municipal do Turismo
Seção de Turismo
Segundo Aquino Queiroz (2002. p.21), o sistema turístico baiano teve a sua delineação iniciada da década de 30, com a institucionalização da atividade com a Secção de Turismo da Diretoria do Arquivo e Divulgação da Prefeitura Municipal de Salvador.
Com quadro de pessoal restrito contando com apenas 4 ou 5 funcionários a seção funcionava no Arquivo Público da Prefeitura Municipal de Salvador.
Em 1953 passa a ser designada como Diretoria Municipal de Turismo (DMT) tendo sua ação ligada ao apoio aos eventos mais representativos de Salvador.
Programas Setoriais
PRODETUR
O Banco do Nordeste do Brasil – (BNB) teve sua maior contribuição para o setor turístico ocorrida com a implementação de um Programa de Ação para o Desenvolvimento Integrado do Turismo nomeado atualmente como Programa de Desenvolvimeno do Turismo – (PRODETUR), estruturado como um programa global de desenvolvimento do setor turístico dividido regionalmente.
PRODETUR Nordeste
Para a Bahia, segundo Aquino de Queiroz, (2002, p.145), “o fato de maior impacto [...] foi o lançamento de uma série de proposições para a constituição de um programa para o turismo nordestino”. O PRODETUR Nordeste surge com o objetivo de desenvolver de forma sustentável a atividade turística na região Nordeste, de forma planejada e sistêmica, focado na geração de emprego e renda e na melhoria da qualidade de vida da população local, sendo a maior contribuição para o fomento da atividade na Bahia, tendo sido aplicado 213,443.1 US$ referente ao PRODETUR I, compreendendo 35% dos recursos aplicados no nordeste.
Modelos de Planejamento do Turismo
Sustentável
O turismo necessita de um planejamento que possibilite a utilização dos recursos sem destruí-los permitindo a preservação para as gerações futuras do patrimônio explorado agora. Para que, tal principio, seja respeitado torna-se imprescindível planejar de forma participativa trazendo os diversos atores do turismo para a discussão.
Gestão Responsável
A gestão responsável e sustentada dos recursos naturais e o respeito à preservação da identidade cultural de populações nativas tem servido como base para a reflexão no momento de planejamento de destinos turísticos para se construir ações que atendam aos anseios e necessidades de desenvolvimento de muitos destinos. O Brasil é um país com potencial turístico, graças às suas belezas naturais, a diversidade cultural e biológica, e pela impressionante riqueza cultural de povo. O turismo além de servir como fonte de rendimento para os investidores pode também, promover o desenvolvimento sustentável dos municípios através da gestão e aplicação de um planejamento sustentável efetivamente criado de forma participativa e integrada.
Participativo
A atividade turística necessita da atuação do setor privado quando pensamos na implantação de hoteis, restaurantes e agências, entretanto existem outros atores ainda mais importantes. Os detentores da cultura local, ou seja, a comunidade é um parceiro central, pois é este que conviverá com o fluxo turístico e seus impactos. Outro potencial ator é o terceiro setor ou ONGs de cunho social e ambiental que poderão auxiliar nas discussões sobre as alternativas para a inclusão social e utilização sustentável dos recurso naturais. A comunidade científica participa fomentando o trâmite metodológico correto. Tendo ainda o setor público, como ator auxiliar, a quem cabe orientar o processo pautando as reflexões de cada momento e “engatilhar” o processo com a implantação, isoladamente ou em parceria, das ações planejadas dentro deste consensual processo de planejamento e gestão.
Integral
Outra característica necessária ao planejamento do turismo é a sua visão integral, fruto da contribuição do caráter de planejamento participativo, a integralidade se dá através das diferentes visões que cada ator envolvido pode fornecer juntamente com a percepção de que o destino turístico não se encontra restrito aos limites geopolíticos dos núcleos receptores.
A percepção integral de um destino pode vir de encontro, com os limites municipais, estaduais (sub-nacionais) ou mesmo federais (Nacionais), pois constata a mobilidade do turista e a participação de localidades que por estarem distantes do núcleo turístico muitas vezes são esquecidas no momento de planejamento do destino turístico.
Atividade Turística
A atividade do turismo é, atualmente, um dos setores da econômia que apresenta os mais elevados índices de crescimento no contexto da economia mundial. O turismo movimenta cerca de US$ 3,5 trilhões anualmente e, apenas na última década, expandiu sua atividade em 57%. (dados da EMBRATUR). No entanto, nem todas as formas de turismo, em muitos casos, geram um desenvolvimento que permita um retorno econômico para a comunidade envolvida, principalmente quando se trata do turismo de massa em que o meio ambiente sofre conseqüências drásticas, acabando até mesmo por esgotar os recursos utilizados.
O ecoturismo surgiu como uma forma de promover o turismo sustentável e minimizar os aspectos negativos do turismo de massa. Para Hector Ceballos-Lascuráin, o ecoturismo é uma forma de turismo em que se dá uma grande importância ao ambiente natural. Esta actividade tem como objectivos principais a conservação, o planeamento, o desenvolvimento e a gerência das áreas naturais, assim como a utilização sustentável dos seus recursos. Além disto, a utilização correcta dos recursos naturais permite um desenvolvimento económico,assegurando, ao mesmo tempo, os legados na Natureza para as gerações futuras.
O que é um Turismólogo?
Se você acha que um turismólogo ganha a vida apenas viajando, você está muito enganado.
Um turismólogo é muito mais do que um mero guia turístico.
Vale à pena conhecer esta profissão.
Turismólogo
O Turismólogo é o profissional de nível superior que conhece, analisa e estuda o turismo em sua totalidade embora a profissão seje inexistente e não reconhecida pelo ministerio do trabalho e do turismo brasileiro, muitas pessoas procuram bacharelado nessa area.
Surgimento do Termo
O termo Turismólogo surgiu no início dos anos 70, com o intuito de normartizar uma categoria de profissionais da área de turismo que não possuem reconhecimento pelo mercado.
Nesse contexto, surge o turismo como um novo curso, valorizando o pensar turístico e suas possibilidades. Atualmente, foram encerrados centenas de cursos superiores em Turismo no Brasil, ficando aquelas que contribuem de certa forma com o pensar turístico há anos, haja vista, o aumento de publicações sobre o "pensar turistico" de Mestres e Doutores em Turismo.
Turismólogo/Bacharel em Turismo = (graduados em Cursos Superiores em Turismo, com duração 8 Semestres Acadêmicos).
Podem ser considerados Técnicos em Turismo os Cursos que envolvem conhecimento específico de curta duração.
Campos de Estudo e Atuação
Das possíveis atribuições do Turismólogo, este deve se mostrar apto, por exemplo, a:
· Elaborar políticas de Turismo municipais, estaduais, nacionais, internacionais, transregionais e transacionais.
· Elaborar o planejamento do espaço turístico;
· Analisar e elaborar planos para o desenvolvimento do turismo de uma forma consciente; baseando-se em fatores sociais, culturais e econômicos presentes em cada região;
· Elaborar e coordenar trabalhos técnicos, estudos, pesquisas e projetos em diferentes áreas do turismo (sobretudo academicamente);
· Coordenar e orientar trabalhos de seleção e classificação de locais e áreas vocacionadas para o turismo;
· Coordenar áreas e atividades de lazer para o público em geral;
· Coordenar e orientar projetos de treinamento e/ou aperfeiçoamento de pessoal, em nível técnico ou de prestação de serviços, além de planejar e organizar eventos e viagens.
Simplificado, este é o trabalho idealizado que se espera do turismólogo e que, freqüentemente, não é compatível com a realidade do mercado. O turismólogo deve estar preparado para atuar em qualquer área do turismo, porém a abrangência da atividade requer deste alguma especialização, caso queira se destacar.
Mais factível, por exemplo, é a presença do Turismólogo em áreas menos executivas-coordenativas e mais subordinadas, ainda que gerenciais ou, ao contrário, quando este se torna empreendedor, em geral, de pequenos negócios. Daí sobretudo encontrarem-se em funções tais como:
· Lecionar nas inúmeras instituições (sobretudo as privadas) de ensino superior que oferecem o curso de turismo, notadamente no Brasil;
· Atender a turistas, fornecedores e consumidores em geral em hotéis, estabelecimentos de A&B e entretenimento, agências e operadoras, aeroportos, bureaux e centro de convenções e eventos diversos;
· Vender produtos e serviços turísticos os mais diversos seja autonomamente ou como encarregado no setor comercial em que esteja empregado;
· Realizar as mais diversas tarefas em qualquer atividade que tenha algum envolvimento com o fluxo de veranistas e a dinâmica multidisciplinar e multidimensional do fenômeno turístico.
O Turismo como atividade econômica tem se mostrado um importante gerador de renda. Porém para que possa gerar seus efeitos positivos deve ser planejado de forma a não acarretar a degradação do meio ambiente ou a concentração dos benefícios gerados por grandes grupos econômicos, daí a importância do planejmanento da atividade por um profissional habilitado. A tendência é que com o crescimento da atividade, os turismólogos alcancem posição de destaque e ocupem cargos mais elevados nas organizações às quais pertencem ou sejam
O Turismólogo é o profissional de nível superior que conhece, analisa e estuda o turismo em sua totalidade embora a profissão seje inexistente e não reconhecida pelo ministerio do trabalho e do turismo brasileiro, muitas pessoas procuram bacharelado nessa area.
Surgimento do Termo
O termo Turismólogo surgiu no início dos anos 70, com o intuito de normartizar uma categoria de profissionais da área de turismo que não possuem reconhecimento pelo mercado.
Nesse contexto, surge o turismo como um novo curso, valorizando o pensar turístico e suas possibilidades. Atualmente, foram encerrados centenas de cursos superiores em Turismo no Brasil, ficando aquelas que contribuem de certa forma com o pensar turístico há anos, haja vista, o aumento de publicações sobre o "pensar turistico" de Mestres e Doutores em Turismo.
Turismólogo/Bacharel em Turismo = (graduados em Cursos Superiores em Turismo, com duração 8 Semestres Acadêmicos).
Podem ser considerados Técnicos em Turismo os Cursos que envolvem conhecimento específico de curta duração.
Campos de Estudo e Atuação
Das possíveis atribuições do Turismólogo, este deve se mostrar apto, por exemplo, a:
· Elaborar políticas de Turismo municipais, estaduais, nacionais, internacionais, transregionais e transacionais.
· Elaborar o planejamento do espaço turístico;
· Analisar e elaborar planos para o desenvolvimento do turismo de uma forma consciente; baseando-se em fatores sociais, culturais e econômicos presentes em cada região;
· Elaborar e coordenar trabalhos técnicos, estudos, pesquisas e projetos em diferentes áreas do turismo (sobretudo academicamente);
· Coordenar e orientar trabalhos de seleção e classificação de locais e áreas vocacionadas para o turismo;
· Coordenar áreas e atividades de lazer para o público em geral;
· Coordenar e orientar projetos de treinamento e/ou aperfeiçoamento de pessoal, em nível técnico ou de prestação de serviços, além de planejar e organizar eventos e viagens.
Simplificado, este é o trabalho idealizado que se espera do turismólogo e que, freqüentemente, não é compatível com a realidade do mercado. O turismólogo deve estar preparado para atuar em qualquer área do turismo, porém a abrangência da atividade requer deste alguma especialização, caso queira se destacar.
Mais factível, por exemplo, é a presença do Turismólogo em áreas menos executivas-coordenativas e mais subordinadas, ainda que gerenciais ou, ao contrário, quando este se torna empreendedor, em geral, de pequenos negócios. Daí sobretudo encontrarem-se em funções tais como:
· Lecionar nas inúmeras instituições (sobretudo as privadas) de ensino superior que oferecem o curso de turismo, notadamente no Brasil;
· Atender a turistas, fornecedores e consumidores em geral em hotéis, estabelecimentos de A&B e entretenimento, agências e operadoras, aeroportos, bureaux e centro de convenções e eventos diversos;
· Vender produtos e serviços turísticos os mais diversos seja autonomamente ou como encarregado no setor comercial em que esteja empregado;
· Realizar as mais diversas tarefas em qualquer atividade que tenha algum envolvimento com o fluxo de veranistas e a dinâmica multidisciplinar e multidimensional do fenômeno turístico.
O Turismo como atividade econômica tem se mostrado um importante gerador de renda. Porém para que possa gerar seus efeitos positivos deve ser planejado de forma a não acarretar a degradação do meio ambiente ou a concentração dos benefícios gerados por grandes grupos econômicos, daí a importância do planejmanento da atividade por um profissional habilitado. A tendência é que com o crescimento da atividade, os turismólogos alcancem posição de destaque e ocupem cargos mais elevados nas organizações às quais pertencem ou sejam
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Hoje é o dia
“Dia Mundial do Rock”
Hoje, dia 13 de julho, Esta data é comemorada desde 1985. Foi no Live Aid - festival pelo fim da fome na Etiópia - que o dia 13 de julho ficou conhecido como o dia mundial do rock.O Live Aid foi um festival que aconteceu simultaneamente na Filadélfia (EUA) e em Londres (Inglaterra) e trouxe nomes como Black Sabbath (com Ozzy), Status Quo, INXS, Loudness, Mick Jagger, David Bowie, Dire Straits, Queen, Judas Priest, Bob Dylan, Duran Duran, Santana, The Who e Phil Collins entre muitos outros. Aliás, Phil Collins abriu o show nos EUA e na sequência, voou para Londres para fechar o festival...Outros festivais com essa mesma consciência social ocorreram na década de 80 como o U.S.A. For Africa, Live Aid, Farm Aid, Hear 'n' Aid, Artists Against Apartheid e o Amnesty International, reunindo sempre grandes nomes do mundo pop e rock. O Live Aid talvez tenha ficado mais famoso, e não é pra menos, arrecadou mais de 60 milhões de dólares que foram doados em prol dos famintos na África. Curiosamente, não foi feito nenhum vídeo, CD, DVD sobre o festival até hoje.
Hoje, dia 13 de julho, Esta data é comemorada desde 1985. Foi no Live Aid - festival pelo fim da fome na Etiópia - que o dia 13 de julho ficou conhecido como o dia mundial do rock.O Live Aid foi um festival que aconteceu simultaneamente na Filadélfia (EUA) e em Londres (Inglaterra) e trouxe nomes como Black Sabbath (com Ozzy), Status Quo, INXS, Loudness, Mick Jagger, David Bowie, Dire Straits, Queen, Judas Priest, Bob Dylan, Duran Duran, Santana, The Who e Phil Collins entre muitos outros. Aliás, Phil Collins abriu o show nos EUA e na sequência, voou para Londres para fechar o festival...Outros festivais com essa mesma consciência social ocorreram na década de 80 como o U.S.A. For Africa, Live Aid, Farm Aid, Hear 'n' Aid, Artists Against Apartheid e o Amnesty International, reunindo sempre grandes nomes do mundo pop e rock. O Live Aid talvez tenha ficado mais famoso, e não é pra menos, arrecadou mais de 60 milhões de dólares que foram doados em prol dos famintos na África. Curiosamente, não foi feito nenhum vídeo, CD, DVD sobre o festival até hoje.
sábado, 13 de junho de 2009
O QUE É O TURISMO?
Turismo
Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo, o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."
Turista é um visitante que desloca-se voluntáriamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro.
Segundo autores, existe duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide. A primeira seria que o Turismo se inicia no século XIX como deslocamento cuja finalidade principal é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial. A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer.
Idade Antiga
Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao turismo e para o tempo livre em que dedicavam à cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e deporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos oráculos de Delfos e ao de Dódona.
Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espectáculos, como os teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (muito conhecidos como o caso de uma vila de férias a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três factores fundamentais: a “Pax Romana”, o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade económica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.
Idade Média
Durante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Haii a peregrinação para Meca e um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.
Idade Moderna
As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.
E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séqüito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.
Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.
Ao final do século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um gran-tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.
Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath (Inglaterra). Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.
Idade Contempôranea
Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.
Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias européias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.
Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas européias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azul, Canal da Mancha,…).
Thomas Cook
Em 1840 Thomas Cook, considerado o pai do Turismo Moderno, promove a primeira viagem organizada da historia. Mesmo tendo sido um fracasso comercial é considera como um rotundo sucesso em relação a organização do primeiro pacote turístico, pois se constatou a enorme possibilidade econômicas que, este negócio, poderia chegar a ter como atividade, criando assim em 1851 a Agência de Viagens “ Thomas Cook and son”.
Em 1867 inventa o bono o “voucher”, documento que permite a utilização em hotéis de certos serviços contratados e propagados a través de uma agência de viagens.
Henry Wells e William Fargo criam à agência de viagens American Express que inicialmente se dedica ao transporte de mercadorias e que posteriormente se converte em uma das maiores agências do mundo. Introduzindo o sistema de financiamento e emissão de cheques de viagem, como por exemplo o travel-check (dinheiro personalizado feito com papel moeda de uso corrente que protege o viajante de possíveis roubos e perdas).
Cesar Ritz
Cesar Ritz é considerado pai da hotelaria moderna. Desde muito jovem ocupou todos os postos de trabalho possíveis em um hotel até chegar a gerente de um dos maiores hotéis de seu tempo. Melhorou todos os serviços do hotel, criou a figura do sumiller, introduziu o banheiro nas unidades habitacionais (UHs) criando as suítes, revolucionando a administração. (Converteu os hotéis decadentes nos melhores da Europa, o que lhe gerou o pseudônimo de “mago”).
Ao explodir a Primeira Guerra Mundial no verão de 1914 acredita-se que havia aproximadamente 150.000 turistas americanos na Europa.
Ao finalizar a guerra começa a fabricação em massa de ônibus e carros. Nesta época as praias e os rios se convertem em centros de turismo na Europa começando a adquirir grande importância o turismo costeiro.
O avião, utilizado por minorias em longas distâncias, vai se desenvolvendo timidamente para acabar impondo-se sobre as companhias navais.
A crise de 1929 repercute negativamente em todo o setor turístico limitando seu desenvolvimento até aproximadamente 1932.
A Segunda Guerra Mundial paralisa absolutamente o setor em todo o mundo e seus efeitos se estendem até o ano de 1949.
O “boom” turístico
Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico. O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história . Este desenvolvimento é conseqüência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor.
A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.
Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da população dos países ocidentais. Surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades. Aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.
Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.
Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suiça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.
A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros.
Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.
No obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes conseqüências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).
Na década de 1970 a crise energética e a conseqüente inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda. Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido a melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter.
Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.
A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na computação transformarão o sector, tornando o dsigner dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.
Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada.
Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.
O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça clave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se mejora a formação desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da sazonalidade.
Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania européia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da União Européia.
Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.
Os principais destinos no mundoDe acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT), uma agência especializada das Naçoes Unidas, em 2007 aconteceram 903 milhões de chegadas de turistas internacionais, um acréscimo de 6,6% em relação a 2006. Os países mais visitados pelos turistas internacionais em 2006 e em 2007 são eupeus, com a França em primeiro lugar. Em 2007, a Ucrânia e a Turquia entraram na lista dos 10 maiores destinos, superando o México e retirando Rússia e a Áustria da lista dos 10 mais visitados
Os destinos com as maiores receitas e os paises com as maiores despesas
De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2007 as receitas geradas a nível mundial pelo turismo internacional atingiram USD 856 bilhões ($625 bilhões), que quando, comparados com os USD 742 bilhões ($591 bilhões) gerados em 2006, representou um crescimento em preços constantes de 5,6%, levando em consideração as fluctuações da tada de câmbi e da inflação, já que em 2007 o dólar americano devalou-se 9% em relação ao euro en 2007. Os países que mais arrecadaram com o turismo internacional continuam se concentrando na Europa, mas o maior arrecadador em 2007 continua sendo os Estados Unidos. A China foi o país receptor com o maior crescimento anual nas receitas recebidas do turismo internacional.
As estimativas da OMT indicam que, em 2007 a Alemanha, por quinto ano consecutivo, continua sendo o país que produz as maiores despesas em turismo internacional no mundo. Segundo as projeções de um relatório do Banco Dresdner, em 2008 os alemães e os europeus continuarão sendo os emissores que geram as maiores despesas devido à fortaleza do Euro em relação ao Dólar americano, com uma maior demanda de viagens para os Estados Unidos em comparação com outros destinos.
As cidades e as atrações turísticas mais visitadas do mundo
A Revista Forbes realizou uma pesquisa em 2007 para classificar as 50 maiores atrações turísticas do mundo, considerando tanto turistas internacionais como domêsticos. Por outra parte, a firma Euromonitor classificou as 150 cidades mais visitadas pelos turistas internacionais no mundo durante 2006. As seguintes são as 10 melhores atrações do mundo segundo a Forbes, e se incluem também alguns outros destinos famosos posicionados dentro dos 50 melhores, e também se apresentam as 10 cidades mais visitadas do mundo e se incluem cidades de países lusófonos.
Categorias
Ainda segundo a OMT, dependendo de uma pessoa estar em viagem para, de ou dentro de um certo país, as seguintes formas podem ser distinguidas:
· Turismo receptivo - quando não-residentes são recebidos por um país de destino, do ponto de vista desse destino.
· Turismo emissivo - quando residentes viajam a outro país, do ponto de vista do país de origem.
· Turismo doméstico - quando residentes de dado país viajam dentro dos limites do mesmo.
Turismo receptivo
O turismo receptivo é o conjunto de bens, serviços, infra-estrutura, atrativos, etc, pronto a atender as expectativas dos indivíduos que adquiriram o produto turístico. Trata-se do inverso do turismo emissivo. Corresponde à oferta turística, já que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e serviços a serem oferecidos aos turistas lá presentes.
O turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado, deve ter o apoio de três elementos essenciais para que esse planejamento seja executado com sucesso. São eles:
· Relação turismo e governo em harmonia;
· Apoio e investimentos dos empresários;
· Envolvimento da comunidade local.
A partir da inter-relação desses elementos é que pode nascer um centro receptor competitivo, lembrando que eles são apenas os essenciais, mas não os diferenciais, uma vez que é o diferencial que fará com que o turista se desloque até esse possível centro.
Nesse centro receptor, além de haver esses três elementos de fundamental importância para a formação do produto turístico, também deve haver outros que devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos naturais e histórico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura básica e complementar; condições de vida da população local; posicionamento geográfico; entre outros.
Importância econômica
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as espécies, significativamente, o turismo ecológico, o turismo de aventura e os cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de US$ 4 trilhões (2004), criando também, direta ou indiretamente, 170 milhões de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo.Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente potencial turístico, como o Brasil.
No Brasil, cidades médias e pequenas que são desprovidas de um próprio centro financeiro, precisam de meios para o crescimento de sua economia e de seu desenvolvimento. Alguns exemplos sobre esse caso são: Virória, Guarujá, Ilha Bela, Ubatuba, Ouro Preto, Tiradente, Paraty, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Cabo Frio, entre outras.
Grandes metrópoles globais também usam o turismo para sua fonte econômica, apesar de terem uma ampla economia de influência nacional ou internacional, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Nova York, Los Angeles, Londres, Paris, Tóquio, , entre outras. Muitas delas utilizam diversos tipos de turismo, como: de negócios, lazer, cultural, ecológico (mais aplicado em cidades menores com maior área rural, apesar de existirem reservas florestais em algumas metrópoles), etc.
Em outros países, entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, ocorre o mesmo. Nos Estados Unidos da América, o estado do Havaí, além de ser uma ilha distante do continente, possui também pouca população, em comparação à outros estados, sendo assim, difícil de ter um maior maior crescimento na sua economia. Portanto, o estado teve de optar para o turismo, e hoje é um dos mais famosos pontos turísticos dos Estados Unidos, sendo conhecido por suas belas praias e resorts.
Atualmente, um dos locais que mais crescem com o turismo, é a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Pela sua localização, próxima à regiões de conflitos étinicos e religiosos, a cidade teve de enfrentar muitos obstáculos para ser conhecida em diferentes partes do mundo. Conta com os mais exóticos e originais arranha-céus, sendo muitos deles, hotéis, tendo destaque para o Burj Al Arab, cartão postal da cidade, e para o Rose Tower, o hotel mais alto do mundo.
Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo, o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."
Turista é um visitante que desloca-se voluntáriamente por período de tempo igual ou superior a vinte e quatro horas para local diferente da sua residência e do seu trabalho sem, este ter por motivação, a obtenção de lucro.
Segundo autores, existe duas linhas de pensamentos, no qual a História do Turismo se divide. A primeira seria que o Turismo se inicia no século XIX como deslocamento cuja finalidade principal é o ócio, descanso, cultura, saúde, negócios ou relações familiares. Estes deslocamentos se distinguem por sua finalidade dos outros tipos de viagens motivados por guerras, movimentos migratórios, conquista, comércio, etc. Não obstante o turismo tem antecedentes históricos claros. Depois, se concretizaria com o então movimento da Revolução Industrial. A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer.
Idade Antiga
Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao turismo e para o tempo livre em que dedicavam à cultura, diversão, religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e deporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos oráculos de Delfos e ao de Dódona.
Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espectáculos, como os teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (muito conhecidos como o caso de uma vila de férias a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três factores fundamentais: a “Pax Romana”, o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade económica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.
Idade Média
Durante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão econômica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islã estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Haii a peregrinação para Meca e um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.
Idade Moderna
As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.
E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séqüito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.
Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóis, britânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.
Ao final do século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um gran-tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta atividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.
Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath (Inglaterra). Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.
Idade Contempôranea
Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos econômicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tração animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.
Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias européias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.
Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas européias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azul, Canal da Mancha,…).
Thomas Cook
Em 1840 Thomas Cook, considerado o pai do Turismo Moderno, promove a primeira viagem organizada da historia. Mesmo tendo sido um fracasso comercial é considera como um rotundo sucesso em relação a organização do primeiro pacote turístico, pois se constatou a enorme possibilidade econômicas que, este negócio, poderia chegar a ter como atividade, criando assim em 1851 a Agência de Viagens “ Thomas Cook and son”.
Em 1867 inventa o bono o “voucher”, documento que permite a utilização em hotéis de certos serviços contratados e propagados a través de uma agência de viagens.
Henry Wells e William Fargo criam à agência de viagens American Express que inicialmente se dedica ao transporte de mercadorias e que posteriormente se converte em uma das maiores agências do mundo. Introduzindo o sistema de financiamento e emissão de cheques de viagem, como por exemplo o travel-check (dinheiro personalizado feito com papel moeda de uso corrente que protege o viajante de possíveis roubos e perdas).
Cesar Ritz
Cesar Ritz é considerado pai da hotelaria moderna. Desde muito jovem ocupou todos os postos de trabalho possíveis em um hotel até chegar a gerente de um dos maiores hotéis de seu tempo. Melhorou todos os serviços do hotel, criou a figura do sumiller, introduziu o banheiro nas unidades habitacionais (UHs) criando as suítes, revolucionando a administração. (Converteu os hotéis decadentes nos melhores da Europa, o que lhe gerou o pseudônimo de “mago”).
Ao explodir a Primeira Guerra Mundial no verão de 1914 acredita-se que havia aproximadamente 150.000 turistas americanos na Europa.
Ao finalizar a guerra começa a fabricação em massa de ônibus e carros. Nesta época as praias e os rios se convertem em centros de turismo na Europa começando a adquirir grande importância o turismo costeiro.
O avião, utilizado por minorias em longas distâncias, vai se desenvolvendo timidamente para acabar impondo-se sobre as companhias navais.
A crise de 1929 repercute negativamente em todo o setor turístico limitando seu desenvolvimento até aproximadamente 1932.
A Segunda Guerra Mundial paralisa absolutamente o setor em todo o mundo e seus efeitos se estendem até o ano de 1949.
O “boom” turístico
Entre 1950 e 1973 se inicia a falar de “boom” turístico. O turismo internacional cresce a um ritmo superior ao de toda a sua história . Este desenvolvimento é conseqüência da nova ordem internacional, a estabilidade social e o desenvolvimento da cultura do ócio no mundo ocidental. Nesta época se começa a legislar sobre o setor.
A recuperação econômica, especialmente da Alemanha e do Japão, foi uma assombrosa elevação dos níveis de renda destes países e fazendo surgir uma classe média estável que começa a interessar-se por viagens.
Entretanto com a recuperação elevando o nível de vida de setores mais importantes da população dos países ocidentais. Surge a chamada sociedade do bem-estar que uma vez com as suas necessidades básicas atendidas passa a buscar o atendimento de novas necessidades. Aparecendo neste momento a formação educacional e o interesse por viajar e conhecer outras culturas. Por outra parte a nova legislação trabalhista adotando a semana inglesa de 5 dias de trabalho, a redução da jornada de 40 horas semanais, a ampliação das coberturas sociais (jubilación, desemprego, invalidez,…), potencializam em grande medida o desenvolvimento do ócio e do turismo.
Também estes são os anos em que se desenvolvem os grandes núcleos urbanos e se evidencia a massificação, surge também o desejo de evasão, escapar da rotina das cidades e descansar as mentes da pressão.
Nestes anos se desenvolve a produção de carros em série o que permite acesso cada vez maior a população deste bem, assim com a construção de mais estradas, permite-se um maior fluxo de viajantes. De fato, a nova estrada dos Alpes que atravessa a Suiça de norte a sul supondo a perda da hegemonia deste país como núcleo receptor, pois eles iam agora cruzar a Suíça para dirigir-se a outros países com melhor clima.
A evasão é substituída pela recreação, o que se supõem um golpe definitivo para as companhias navais, que se vêem obrigadas a destinar seus barcos aos cruzeiros.
Todos estes fatores nos levam a era da estandardização padronizando os produtos turísticos. Os grandes operadores turísticos lançam ao mercado milhões de pacotes turísticos idênticos. Na grande maioria utiliza-se de vôos charter, que barateiam o produto e o popularizam. No princípio deste período (1950) havia 25 milhões de turistas, e ao finalizar (1973) havia 190 milhões.
No obstante, esta etapa também se caracteriza pela falta de experiência, o que implica as seguintes conseqüências. Como a falta de planejamento (se constrói sem fazer nenhuma previsão mínima da demanda ou dos impactos ambientais e sociais que se podem surgir com a chegada massiva de turistas) e o colonialismo turístico (existe uma grande dependência dos operadores estrangeiros estadunidenses, britânicos e alemães fundamentalmente).
Na década de 1970 a crise energética e a conseqüente inflação, especialmente sentida no setor dos transportes ocasionam um novo período de crise para a indústria turística que se estende até 1978. Esta recessão implica uma redução da capacidade de abaixar os custos e preços para propor uma massificação da oferta e da demanda. Na década de 1980 o nível de vida volta a elevar-se e o turismo se converte no motor econômico de muitos países. Esta aceleração do desenvolvimento ocorre devido a melhoria dos transportes com novos e melhores aviões da Boeing e da Airbus, trens de alta velocidade e a consolidação dos novos charter, também observa-se um duro competidor para as companhias regulares que se vem obrigadas a criar suas próprias filiares charter.
Nestes anos se produz uma internacionalização muito marcante das grandes empresas hoteleiras e das operadoras. Buscam novas formas de utilização do tempo livre (parques temáticos, deporte, resorts, saúde) e aplicando, ainda mais técnicas de marketing, pois o turista tem cada vez mais informação e maior experiência, buscando novos produtos e destinos turísticos, o que gera uma forte competição entre eles.
A possibilidade de utilização de ambientes multimedia na computação transformarão o sector, tornando o dsigner dos produtos, a prestação do serviço, a comercialização dos mesmos de uma maneira mais fluida.
Na década de 1990 ocorre grandes acontecimentos, como a queda dos regimes comunistas europeus, a Guerra do Golfo, a unificação alemã, a guerra da Bósnia, que incidem de forma direta na história do turismo. Trata-se de uma etapa de amadurecimento do setor que seguiu crescendo, sendo que de uma maneira mais moderada e controlada.
Os significativos problemas desta época ocasionaram limitações à capacidade receptiva gerando a necessidade de adequar a oferta à demanda existente, empenhando-se no controle de capacidade de carga dos ambientes patrimoniais de importância históricos e diversificando a oferta de produtos e destinos. Tendo ainda a percepção da diversificação da demanda aparecendo novos tipos perfis de turistas que exigiam uma melhor qualidade.
O turismo entra como parte fundamental da agenda política de numerosos países que desenvolvendo políticas públicas focadas na promoção, no planejamento e na sua comercialização como uma peça clave do desenvolvimento econômico. Melhorando-se mejora a formação desenvolvendo planos de educação especializada. O objetivo de alcançar um desenvolvimento turístico sustentável mediante a captação de novos mercados e a regulação da sazonalidade.
Também as políticas a nível supranacional que consideram o desenvolvimento turístico como elemento importante como o Tratado de Maastricht em 1992 (livre tráfego de pessoas e mercadorias, cidadania européia), e em 1995 a entrada em vigor Schegen e se eliminam os controles fronteiriços nos países da União Européia.
Ocorre novamente um barateamento das viagens por via aérea por meio das companhias de baixo custo (Low cost) e a liberação das companhias em muitos países e a feroz competição das mesmas. Esta liberalização afeta a outros aspectos dos serviços turísticos como a gestão de aeroportos e sem duvida será aprofundada quando entrar em vigor a chamada Directiva Bolkestein (de liberalização de serviços) em tramite no Parlamento Europeu.
Os principais destinos no mundoDe acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT), uma agência especializada das Naçoes Unidas, em 2007 aconteceram 903 milhões de chegadas de turistas internacionais, um acréscimo de 6,6% em relação a 2006. Os países mais visitados pelos turistas internacionais em 2006 e em 2007 são eupeus, com a França em primeiro lugar. Em 2007, a Ucrânia e a Turquia entraram na lista dos 10 maiores destinos, superando o México e retirando Rússia e a Áustria da lista dos 10 mais visitados
Os destinos com as maiores receitas e os paises com as maiores despesas
De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2007 as receitas geradas a nível mundial pelo turismo internacional atingiram USD 856 bilhões ($625 bilhões), que quando, comparados com os USD 742 bilhões ($591 bilhões) gerados em 2006, representou um crescimento em preços constantes de 5,6%, levando em consideração as fluctuações da tada de câmbi e da inflação, já que em 2007 o dólar americano devalou-se 9% em relação ao euro en 2007. Os países que mais arrecadaram com o turismo internacional continuam se concentrando na Europa, mas o maior arrecadador em 2007 continua sendo os Estados Unidos. A China foi o país receptor com o maior crescimento anual nas receitas recebidas do turismo internacional.
As estimativas da OMT indicam que, em 2007 a Alemanha, por quinto ano consecutivo, continua sendo o país que produz as maiores despesas em turismo internacional no mundo. Segundo as projeções de um relatório do Banco Dresdner, em 2008 os alemães e os europeus continuarão sendo os emissores que geram as maiores despesas devido à fortaleza do Euro em relação ao Dólar americano, com uma maior demanda de viagens para os Estados Unidos em comparação com outros destinos.
As cidades e as atrações turísticas mais visitadas do mundo
A Revista Forbes realizou uma pesquisa em 2007 para classificar as 50 maiores atrações turísticas do mundo, considerando tanto turistas internacionais como domêsticos. Por outra parte, a firma Euromonitor classificou as 150 cidades mais visitadas pelos turistas internacionais no mundo durante 2006. As seguintes são as 10 melhores atrações do mundo segundo a Forbes, e se incluem também alguns outros destinos famosos posicionados dentro dos 50 melhores, e também se apresentam as 10 cidades mais visitadas do mundo e se incluem cidades de países lusófonos.
Categorias
Ainda segundo a OMT, dependendo de uma pessoa estar em viagem para, de ou dentro de um certo país, as seguintes formas podem ser distinguidas:
· Turismo receptivo - quando não-residentes são recebidos por um país de destino, do ponto de vista desse destino.
· Turismo emissivo - quando residentes viajam a outro país, do ponto de vista do país de origem.
· Turismo doméstico - quando residentes de dado país viajam dentro dos limites do mesmo.
Turismo receptivo
O turismo receptivo é o conjunto de bens, serviços, infra-estrutura, atrativos, etc, pronto a atender as expectativas dos indivíduos que adquiriram o produto turístico. Trata-se do inverso do turismo emissivo. Corresponde à oferta turística, já que se trata da localidade receptora e seus respectivos atrativos, bens e serviços a serem oferecidos aos turistas lá presentes.
O turismo receptivo, para se organizar de modo que seja bem estruturado, deve ter o apoio de três elementos essenciais para que esse planejamento seja executado com sucesso. São eles:
· Relação turismo e governo em harmonia;
· Apoio e investimentos dos empresários;
· Envolvimento da comunidade local.
A partir da inter-relação desses elementos é que pode nascer um centro receptor competitivo, lembrando que eles são apenas os essenciais, mas não os diferenciais, uma vez que é o diferencial que fará com que o turista se desloque até esse possível centro.
Nesse centro receptor, além de haver esses três elementos de fundamental importância para a formação do produto turístico, também deve haver outros que devem estar presentes na localidade. Alguns deles: Atrativos naturais e histórico/culturais; acessos; marketing; infraestrutura básica e complementar; condições de vida da população local; posicionamento geográfico; entre outros.
Importância econômica
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil (dentre as espécies, significativamente, o turismo ecológico, o turismo de aventura e os cruzeiros marítimos) e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de US$ 4 trilhões (2004), criando também, direta ou indiretamente, 170 milhões de postos de trabalho, o que representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo.Tal ramo é de fundamental importância para o profissionalismo do setor turístico e necessário para a economia de diversos países com excelente potencial turístico, como o Brasil.
No Brasil, cidades médias e pequenas que são desprovidas de um próprio centro financeiro, precisam de meios para o crescimento de sua economia e de seu desenvolvimento. Alguns exemplos sobre esse caso são: Virória, Guarujá, Ilha Bela, Ubatuba, Ouro Preto, Tiradente, Paraty, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Cabo Frio, entre outras.
Grandes metrópoles globais também usam o turismo para sua fonte econômica, apesar de terem uma ampla economia de influência nacional ou internacional, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Nova York, Los Angeles, Londres, Paris, Tóquio, , entre outras. Muitas delas utilizam diversos tipos de turismo, como: de negócios, lazer, cultural, ecológico (mais aplicado em cidades menores com maior área rural, apesar de existirem reservas florestais em algumas metrópoles), etc.
Em outros países, entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, ocorre o mesmo. Nos Estados Unidos da América, o estado do Havaí, além de ser uma ilha distante do continente, possui também pouca população, em comparação à outros estados, sendo assim, difícil de ter um maior maior crescimento na sua economia. Portanto, o estado teve de optar para o turismo, e hoje é um dos mais famosos pontos turísticos dos Estados Unidos, sendo conhecido por suas belas praias e resorts.
Atualmente, um dos locais que mais crescem com o turismo, é a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Pela sua localização, próxima à regiões de conflitos étinicos e religiosos, a cidade teve de enfrentar muitos obstáculos para ser conhecida em diferentes partes do mundo. Conta com os mais exóticos e originais arranha-céus, sendo muitos deles, hotéis, tendo destaque para o Burj Al Arab, cartão postal da cidade, e para o Rose Tower, o hotel mais alto do mundo.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Apresento para vocês um pouquinho da cidade de Nova Lima
NOVA LIMA
Nova Lima é um município brasileiro do estado de Minas Gerais de, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Sua população estimada em 2006 era de 73.247 habitantes.
Diversas minas ficam no município, incluindo as minas de Morro Velho, Mostardas e Rio de Peixe. Diversos minerais são extraídos no município, incluindo ouro.
Nova Lima integra a Regição Metropolitna de belo Horizonte. O fato de fazer fronteira com o centro-sul do município de Belo Horizonte, região mais rica da capital, têm atraído moradores de alta renda para Nova Lima, os quais se instalam nos diversos condomínios fechados existentes na cidade.
História
A história de Nova Lima remonta ao fim do século XVII, quando o bandeirante paulista Domingos Rodrigues da Fonseca Leme chega em busca de ouro. Outros mineradores resolvem fixar-se na área, que em 1720 já possui um número considerável de habitantes.
A primeira denominação dada ao local foi a de Campos de Congonhas. Com a expansão das faisqueiras passou a ser conhecido por Congonhas das Minas de Ouro, abrigando população que trabalhava em diversas minas como Bela Fama, Cachaça, Vieira e Urubu.
Em 1748 o arraial é elevado à condição de freguesia, e em 1836 é criado o distrito, subordinado ao município de Sabará, com o nome de Congonhas de Sabará.
A presença da cultura britânica na região é explicada pela compra da Mina de Morro Velho pela Saint John del Rey Mining Company, em 1834. A data de 5 de fevereiro de 1891 marca a emancipação do município, denominado então Villa Nova de Lima, em homenagem ao ilustre Antônio Augusto de Lima, historiador, poeta e político. Apenas em 1923 a cidade recebeu o nome que permanece até hoje: Nova Lima.
Em Nova Lima estão sediadas a Fiat do Brasil, holding das empresas do Grupo Fiat, a Casa Fiat de Cultura, a Anglo-Gold Ashanti e a Fundação Torino (Escola Italiana).
Geografia
Municípios limítrofes
Belo Horizonte e Sabará, ao Norte; Itabirito, ao sul; Raposos, a leste; Brumadinho, a oeste; Rio Acima, a sudeste.
Distritos
Em sua área, além da sede do município, estão também os povoados de Honório Bicalho, Santa Rita, Bela Fama, Rio de Peixe e São Sebastião das Águas Claras (Macacos) e Jardim Canadá.
São Sebastião das Águas Claras
São Sebastião das Águas Claras, popularmente conhecido como Macacos, é um distrito da cidade de Nova Lima, Minas Gerais, Brasil.
Jardim Canadá
Jardim Canadá é um bairro de Nova Lima, é localizado perto da Serra do Rola Moça (perto do município de Brumadinho portanto).
Turismo
Bicame: bom para quem gosta de uma cervejinha nas tardes de sábado e domingo
Distrito de São Sebastião das Águas Claras, mais conhecido como Macacos, é repleto de pousadas e bons restaurantes cercados pela natureza.
Igreja Nossa Senhora do Pilar: altar em madeira feita por Alejadinho.
Torre Alta Vila: centro de entretenimento - Hard Rock Cafe. Permite a vista de várias cidades da região metropolitana de Belo Horizonte
Estádio Castor Cifuentes: mais conhecido como Alçapão do Bonfim e distrito de Macacos e Honório Bicalho.
Torre Alta Vila
A Torre Alta Vila é um shopping center localizado prómimo à zona sul de Belo Horizonte, no município de Nova Lima, a alguns quilometros do centro de Belo Horizonte, com 101 metros de altura.
Estão instalados no interior da estrutura um centro comercial com os mais variados tipos de lojas e restaurantes temáticos, inclusive o segundo "Hard Rock Cafe" do Brasil. No topo da torre esta localizado um restaurante panorâmico com vista para as montanhas de Minas e parte da região metropolitana da cidade. Existem ainda espaço para esportes radicais e um confortável centro de convenções. Em pouco tempo suas principais lojas fecharam e atualmente o espaço se esforça para sobreviver, com exceção do Hard Rock Café. Muitos dizem que o empreendimento se tornou um elefante branco, apesar de possuir muitas possibilidades; ainda para alguns, o que falta para o grande empreendimento é divulgação comercial.
Esportes
O grande símbolo do esporte de Nova Lima é o Vila Nova Atlético Clube , primeiro campeão brasileiro da Série B e quarto maior clube em títulos do Estado de Minas Gerais , tratado carinhosamente por sua torcida como Leão do bonfim . Time da primeira divisão do campeonato Mineiro e que completou em 2008 Cem anos de existência.
Nova Lima é um município brasileiro do estado de Minas Gerais de, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Sua população estimada em 2006 era de 73.247 habitantes.
Diversas minas ficam no município, incluindo as minas de Morro Velho, Mostardas e Rio de Peixe. Diversos minerais são extraídos no município, incluindo ouro.
Nova Lima integra a Regição Metropolitna de belo Horizonte. O fato de fazer fronteira com o centro-sul do município de Belo Horizonte, região mais rica da capital, têm atraído moradores de alta renda para Nova Lima, os quais se instalam nos diversos condomínios fechados existentes na cidade.
História
A história de Nova Lima remonta ao fim do século XVII, quando o bandeirante paulista Domingos Rodrigues da Fonseca Leme chega em busca de ouro. Outros mineradores resolvem fixar-se na área, que em 1720 já possui um número considerável de habitantes.
A primeira denominação dada ao local foi a de Campos de Congonhas. Com a expansão das faisqueiras passou a ser conhecido por Congonhas das Minas de Ouro, abrigando população que trabalhava em diversas minas como Bela Fama, Cachaça, Vieira e Urubu.
Em 1748 o arraial é elevado à condição de freguesia, e em 1836 é criado o distrito, subordinado ao município de Sabará, com o nome de Congonhas de Sabará.
A presença da cultura britânica na região é explicada pela compra da Mina de Morro Velho pela Saint John del Rey Mining Company, em 1834. A data de 5 de fevereiro de 1891 marca a emancipação do município, denominado então Villa Nova de Lima, em homenagem ao ilustre Antônio Augusto de Lima, historiador, poeta e político. Apenas em 1923 a cidade recebeu o nome que permanece até hoje: Nova Lima.
Em Nova Lima estão sediadas a Fiat do Brasil, holding das empresas do Grupo Fiat, a Casa Fiat de Cultura, a Anglo-Gold Ashanti e a Fundação Torino (Escola Italiana).
Geografia
Municípios limítrofes
Belo Horizonte e Sabará, ao Norte; Itabirito, ao sul; Raposos, a leste; Brumadinho, a oeste; Rio Acima, a sudeste.
Distritos
Em sua área, além da sede do município, estão também os povoados de Honório Bicalho, Santa Rita, Bela Fama, Rio de Peixe e São Sebastião das Águas Claras (Macacos) e Jardim Canadá.
São Sebastião das Águas Claras
São Sebastião das Águas Claras, popularmente conhecido como Macacos, é um distrito da cidade de Nova Lima, Minas Gerais, Brasil.
Jardim Canadá
Jardim Canadá é um bairro de Nova Lima, é localizado perto da Serra do Rola Moça (perto do município de Brumadinho portanto).
Turismo
Bicame: bom para quem gosta de uma cervejinha nas tardes de sábado e domingo
Distrito de São Sebastião das Águas Claras, mais conhecido como Macacos, é repleto de pousadas e bons restaurantes cercados pela natureza.
Igreja Nossa Senhora do Pilar: altar em madeira feita por Alejadinho.
Torre Alta Vila: centro de entretenimento - Hard Rock Cafe. Permite a vista de várias cidades da região metropolitana de Belo Horizonte
Estádio Castor Cifuentes: mais conhecido como Alçapão do Bonfim e distrito de Macacos e Honório Bicalho.
Torre Alta Vila
A Torre Alta Vila é um shopping center localizado prómimo à zona sul de Belo Horizonte, no município de Nova Lima, a alguns quilometros do centro de Belo Horizonte, com 101 metros de altura.
Estão instalados no interior da estrutura um centro comercial com os mais variados tipos de lojas e restaurantes temáticos, inclusive o segundo "Hard Rock Cafe" do Brasil. No topo da torre esta localizado um restaurante panorâmico com vista para as montanhas de Minas e parte da região metropolitana da cidade. Existem ainda espaço para esportes radicais e um confortável centro de convenções. Em pouco tempo suas principais lojas fecharam e atualmente o espaço se esforça para sobreviver, com exceção do Hard Rock Café. Muitos dizem que o empreendimento se tornou um elefante branco, apesar de possuir muitas possibilidades; ainda para alguns, o que falta para o grande empreendimento é divulgação comercial.
Esportes
O grande símbolo do esporte de Nova Lima é o Vila Nova Atlético Clube , primeiro campeão brasileiro da Série B e quarto maior clube em títulos do Estado de Minas Gerais , tratado carinhosamente por sua torcida como Leão do bonfim . Time da primeira divisão do campeonato Mineiro e que completou em 2008 Cem anos de existência.
CONHEÇA UM POUCO DO PROJETO MANUELZÃO
PROJETO MANUELZÃO
As diretrizes do Projeto Manuelzão são: lutar por melhorias nas condições ambientais e, assim, garantir a promoção da qualidade de vida, rompendo com a prática predominantemente assistencialista e tendo por objetivo principal promover a revitalização da bacia do rio das Velhas.
O Projeto Manuelzão tomou por objetivo pontual operacional comum trazer o peixe de volta ao rio das Velhas, uma vez que restaurar o equilíbrio e a saúde ambiental do rio, significa a conquista de grandes avanços no objetivo de oferecer mais qualidade de vida aos habitantes de toda a bacia e a recuperação da bacia hidrográfica em sua totalidade.
A bacia hidrográfica foi escolhida como foco de atuação porque permite uma análise mais ampla e integrada dos problemas e das necessidades de intervenção.
Para isso, o projeto incentiva a participação e o comprometimento da comunidade, constrói relações com o poder público (como a parceria junto ao Governo do Estado de Minas Gerais e aos municípios ao longo da bacia) e com o empresariado, além de atuar na educação ambiental e na pesquisa.
História
O Projeto Manuelzão nasceu em janeiro de 1997, por iniciativa de professores da Faculdade de Medicina da UFMG.
A bacia hidrográfica do Rio das Velhas foi escolhida como foco de atuação, uma forma de superar a percepção municipalista das questões ambientais. A bacia permite uma análise sistêmica e integrada dos problemas e das necessidades de intervenções. Para isso, portanto, foi preciso construir parcerias. O Projeto Manuelzão firmou parceria com o Governo do Estado e com os municípios ao longo da bacia, dentre outros.
A participação da sociedade cresceu consideravelmente ao longo de sua existência, sobretudo nos Núcleos Manuelzão espalhados ao longo da bacia, que trabalham pelas questões locais com a assessoria do Projeto Manuelzão.
O coroamento do trabalho do Projeto culminou em 2003 com a Expedição Manuelzão desce o Rio das Velhas. Foram percorridos os 801 Km do Velhas, da nascente em Ouro Preto à foz no São Francisco, em 29 dias. Em cada parada, a Expedição foi recebida pelas comunidades locais
Imaginário
O foco principal da proposta do projeto Manuelzão está na transformação da mentalidade cultural, para nós a questão chave do processo de construção histórica da humanidade; transformação cultural a ser localmente impulsionada pelo objetivo pontual operacional comum: a volta do peixe á bacia do rio das Velhas, alavanca deste processo.
Organização
O Projeto Manuelzão está sediado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, onde uma equipe diversificada de profissionais fomenta e coordena atividades em toda a bacia do Rio das Velhas. Coordenado por professores da Faculdade de Medicina, o Projeto conta ainda com secretaria, departamento financeiro e setor de transportes, além do Grupo de Educação Ambiental (GEM), Núcleo de Pesquisa (NuVelhas), o sub-projeto "Manuelzão dá o recado", responsável pelas atividades de comunicação, o setor de publicações e o Centro de Informação e Documentação (CID).
A mobilização social é, portanto, a principal ferramenta de trabalho do Projeto Manuelzão. Para ajudar a promover a revitalização do Rio das Velhas, ele procura sensibilizar cada morador da bacia. Para isso, se baseia em argumentos sólidos, construídos por anos de pesquisa.
Manuelzão
"O nome do Manuelzão foi escolhido para homenagear Manoel Nardi, imortalizado por João Guimarães Rosa, o maior escritor que o sertão do Rio das Velhas já produziu. Manuelzão era um humilde e sábio morador dos Gerais mineiro, que nunca esperou pela fama inadvertidamente lhe surgiu um dia, mas que também não modificou em nada o autêntico matuto que foi por toda sua longa vida. Após uma conversa, que era sempre uma espontânea aula de sensatez e vivência, concluía filosofando que não dessem ouvidos a um ignorante sertanejo: sou uma pessoa muito resumida. A universidade federal de Minas Gerais optou por dar seu nome ao projeto, que hoje orgulhosamente tem hoje a sua cara: a de um batalhador e bem intencionado cidadão da área rural."
Ações
Mobilização: o debate da mobilização social é tema constante nas atividades do Projeto, que constrói cotidianamente sua metodologia de trabalho. Além de fomentar a criação de Núcleos locais, o Projeto também acompanha o desenvolvimento de seus trabalhos. A assessoria aos Núcleos é feita por meio do acompanhamento das reuniões. Também são oferecidas aos membros dos Núcleos atividades de formação, como cursos, encontros e seminários.
Educação: o Projeto Manuelzão possui parceria com a Secretaria Estadual de Educação. Dessa forma, cabe ao Projeto o desenvolvimento de uma série de atividades de educação ambiental, como a produção de cartilhas e apostilas, encontros e seminários, produção de mapas das subbacias em que as escolas encontram-se situadas.
Arte e Cultura: o Projeto inaugurou em 2005, com o Festivelhas Manuelzão, sua agenda cultural, por entender que a mudança de mentalidade é uma questão cultural. Com o Festivelhas, foi possível levantar grande riqueza de manifestações artísticas da bacia do Velhas, que foram sistematizadas no catálogo dos artistas selecionados. O objetivo agora é fazer do Festivelhas um movimento permanente.
Comunicação: sendo a mobilização um processo de compartilhamento de interpretações, sentidos e discursos, a mobilização social pode ser reconhecida como um ato de comunicação. Dessa forma, é fundamental ao Projeto Manuelzão desenvolver estratégias para dar visibilidade a sua causa e aos seus trabalhos e para relacionar-se com seus públicos. Para isso, o Projeto conta com uma equipe de comunicação formada por estudantes de comunicação e profissionais. O Projeto também está comprometido com a formação ambiental desses novos jornalistas.
Pesquisa: as atividades de pesquisa permitem identificar prioridades, direcionar ações, propor intervenções, além de atuarem como referencial para a avaliação da efetividades das ações. O Projeto Manuelzão conta com uma equipe de profissionais e estudantes de várias áreas, que, juntos, procuram desenvolver trabalhos transdisciplinares. Essa equipe integra o Nuvelhas (Núcleo Transdisciplinar e Transinstitucional pela Revitalização da Bacia do Rio das Velhas), sediado no Campus Pampula da UFMG.
Expedições Manuelzão
Conhecer a realidade de um rio de seu melhor ângulo: de dentro. Essa foi a proposta da Expedição Manuelzão desce o Rio das Velhas, realizada pelo Projeto Manuelzão em 2003.
A expedição avaliou o nível da degradação da bacia e proporcionou momentos de mobilização e articulação entre o projeto e a comunidade. Em cada parada, os caiaqueiros falaram sobre a importância de tratar os esgotos, não despejar lixo nos rios e preservar as matas ciliares e as nascentes. O objetivo foi mobilizar a população, despertando a noção de pertencimento à bacia hidrográfica do Velhas e alertando para a necessidade de revitalizar esse ambiente.
A expedição foi inspirada na trajetória que o pesquisador inglês Richard Burton fez em 1867 e registrou em seu livro “Viagem de Canoa de Sabará ao Oceano Atlântico”. Os navegadores Ronald Guerra, Roberto Varejão e Rafael Bernardes refizeram trechos do percurso de Burton, comparando as condições atuais da bacia com as do século XIX.
Outras descidas
A partir da Expedição de 2003, o Projeto Manuelzão deu início à descida dos afluentes do Rio das Velhas. Já foram realizadas três mini-expedições. Em todas elas, a participação das comunidades se repete como grande marca.
Meta 2010
A partir da constatação de que era preciso revitalizar o rio das Velhas, o Projeto Manuelzão/UFMG propôs e o Governo do Estado de Minas Gerais assumiu o compromisso com a metas 2010: navegar, pescar e nadar no rio das Velhas, em sua passagem pela região metropolitana de Belo Horizonte, até 2010.
O foco é a região mais poluída da bacia do Velhas, que vai da foz do rio Itabirito até o ribeirão Jequitibá. As ações neste trecho são fundamentais para a recuperação de toda a bacia, e envolvem obras de saneamento, educação socioambiental, mobilização e participação social; das quais podemos citar: a eliminação de lançamentos de esgotos em redes pluviais e córregos, a implantação e ampliação das Estações de Tratamento de Esgoto - ETEs, a recuperação da vegetação natural e matas ciliares, entre outras ações necessárias.
Em 2007, a Meta 2010 passou a ser um dos Projetos Estruturadores do Governo de Minas, que por meio da Secretária Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD, tem articulado ações com vários parceiros: prefeituras municipais da bacia, CBH Velhas, COPASA, secretarias de Estado, ONGs, Projeto Manuelzão/UFMG, comunidades e empresas.
Parcerias
O Projeto Manuelzção conta com a parceria e o patrocíno do Governo de Minas Gerais, Prefeitura de Belo Horizonte.
E com a colaboraão da Faminas, da CRIA UFMG, LCC CENAPAD e da FAFICHE.
Cadernos Manuelzão
Desde sua criação, em 1997, o Projeto Manuelzão propõe a reflexão sobre as relações entre o homem e o meio em que vive. Durante todo esse período, o Projeto realizou e divulgou estudos que contaram com a contribuição de profissionais das mais diversas áreas do conhecimento e participou da formulação e implementação de políticas públicas. Além disso, adotou a proposta da educação ambiental, promoveu ações de mobilização social com vistas à consolidação de práticas cidadãs e compartilhou sonhos com parceiros que, ao longo do caminho, acreditaram ser factível não apenas a revitalização da bacia hidrográfica do rio das Velhas, mas também a transformação da mentalidade civilizatória. Após expressivo acúmulo de experiências, o Projeto Manuelzão sente-se amadurecido para ofertar aos interessados em estudos ambientais estes Cadernos Manuelzão.
Pretende-se, com os Cadernos, que tais eixos temáticos dialoguem entre si, superando o isolamento na produção do conhecimento e efetivando a proposta da transdisciplinaridade que o Projeto Manuelzão impulsiona. Além dos trabalhos pertinentes aos temas acima enumerados, os Cadernos trazem análises sobre ações prioritárias do Projeto Manuelzão, como as atividades de planejamento e efetivação da "Meta 2010 - navegar, pescar e nadar no trecho do rio das Velhas compreendido na Região Metropolitana de Belo Horizonte".
A Bacia do Velhas
A bacia do Rio das Velhas está inteiramente localizada na região central do estado de Minas Gerais, orientada no sentido sudeste para noroeste. Suas nascentes estão localizadas nos limites da Área de Proteção Ambiental da Cachoeira das Andorinhas, município de Ouro Preto.
É o maior afluente em extensão da bacia do rio São Francisco, com 801 km, possui a maior população e é responsável pelo maior PIB (Produto Interno Bruto) entre as sub-bacias do São Francisco, apenas perdendo em vazão d’água para a sub-bacia do Paracatu.
Deságua no São Francisco na localidade de Barra do Guaicuí, município de Várzea da Palma (MG). A bacia tem uma população total de 4.406.190 de habitantes (IBGE, 2000), distribuída em 51 municípios, drenando uma área de 29.173 km2 (FEAM, 1998).
De um total de 51 municípios, 37 têm 100% de sua área territorial inserida dentro da área de drenagem da bacia do Rio das Velhas, e os 14 restantes não estão totalmente inseridos nesta bacia, apresentando percentuais variáveis de inserção.
Núcleos do Projeto Manuelzão
Os Núcleos Manuelzão são fóruns de discussão, elaboração e execução de metas, projetos e avaliação de políticas públicas por bacia hidrográfica. Os Núcleos contam com a participação de organizações da sociedade civil, poder público e da iniciativa privada, buscando promover a participação popular na gestão das águas e no incentivo à educação ambiental.
Premiando a Educação - Meta 2010 Novas práticas ambientais
O Projeto Manuelzão/UFMG, em parceria com o governo do estado, a prefeitura de Belo Horizonte e as demais prefeituras da bacia definiu a META 2010 –navegar, pescar e nadar na região metropolitana do rio das Velhas até 2010. Trata-se de política pública exemplar quanto ao objetivo e ao processo de afirmação da sociedade civil. É uma proposta capaz de mobilizar a sociedade e estruturar uma política para beneficiar uma população de mais de 4,5 milhões de pessoas que habitam esta bacia hidrográfica. A concretização desta Meta de recuperação hidroambiental significa um passo importante no processo de mudança de mentalidade cultural em Minas Gerais.
Ações
O objetivo das práticas educativais desenvolvidas pelo Projeto Manuelzão é estabelecer uma nova relação entre sociedade, natureza e pedagogia escolar. A proposta é incentivar o compromisso com a solução de problemas socioambientais tendo os cursos d’água como os eixos da mobilização.
Jornal e Revista Manuelzão
A Revista Manuelzão possui seis edições anuais e já está em seu décimo ano de publicação. Aqui você tem acesso ao arquivo que contém as matérias publicadas em todas as edições.
Rádio
A equipe de comunicação já tem produção para a rádio. Intitulado Manuelzão Dá o Recado, o programa têm a duração de 3 minutos e trata das questões relacionadas ao universo de trabalho do Projeto Manuelzão: saúde, meio ambiente e cidadania.
Manuelzão Informa
O Projeto Manuelzão produz, semanalmente, um boletim eletrônico com notícias sobre suas iniciativas, trabalhos dos parceiros, andamento de projetos de leis e dicas sobre cursos e seminários.
As diretrizes do Projeto Manuelzão são: lutar por melhorias nas condições ambientais e, assim, garantir a promoção da qualidade de vida, rompendo com a prática predominantemente assistencialista e tendo por objetivo principal promover a revitalização da bacia do rio das Velhas.
O Projeto Manuelzão tomou por objetivo pontual operacional comum trazer o peixe de volta ao rio das Velhas, uma vez que restaurar o equilíbrio e a saúde ambiental do rio, significa a conquista de grandes avanços no objetivo de oferecer mais qualidade de vida aos habitantes de toda a bacia e a recuperação da bacia hidrográfica em sua totalidade.
A bacia hidrográfica foi escolhida como foco de atuação porque permite uma análise mais ampla e integrada dos problemas e das necessidades de intervenção.
Para isso, o projeto incentiva a participação e o comprometimento da comunidade, constrói relações com o poder público (como a parceria junto ao Governo do Estado de Minas Gerais e aos municípios ao longo da bacia) e com o empresariado, além de atuar na educação ambiental e na pesquisa.
História
O Projeto Manuelzão nasceu em janeiro de 1997, por iniciativa de professores da Faculdade de Medicina da UFMG.
A bacia hidrográfica do Rio das Velhas foi escolhida como foco de atuação, uma forma de superar a percepção municipalista das questões ambientais. A bacia permite uma análise sistêmica e integrada dos problemas e das necessidades de intervenções. Para isso, portanto, foi preciso construir parcerias. O Projeto Manuelzão firmou parceria com o Governo do Estado e com os municípios ao longo da bacia, dentre outros.
A participação da sociedade cresceu consideravelmente ao longo de sua existência, sobretudo nos Núcleos Manuelzão espalhados ao longo da bacia, que trabalham pelas questões locais com a assessoria do Projeto Manuelzão.
O coroamento do trabalho do Projeto culminou em 2003 com a Expedição Manuelzão desce o Rio das Velhas. Foram percorridos os 801 Km do Velhas, da nascente em Ouro Preto à foz no São Francisco, em 29 dias. Em cada parada, a Expedição foi recebida pelas comunidades locais
Imaginário
O foco principal da proposta do projeto Manuelzão está na transformação da mentalidade cultural, para nós a questão chave do processo de construção histórica da humanidade; transformação cultural a ser localmente impulsionada pelo objetivo pontual operacional comum: a volta do peixe á bacia do rio das Velhas, alavanca deste processo.
Organização
O Projeto Manuelzão está sediado na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, onde uma equipe diversificada de profissionais fomenta e coordena atividades em toda a bacia do Rio das Velhas. Coordenado por professores da Faculdade de Medicina, o Projeto conta ainda com secretaria, departamento financeiro e setor de transportes, além do Grupo de Educação Ambiental (GEM), Núcleo de Pesquisa (NuVelhas), o sub-projeto "Manuelzão dá o recado", responsável pelas atividades de comunicação, o setor de publicações e o Centro de Informação e Documentação (CID).
A mobilização social é, portanto, a principal ferramenta de trabalho do Projeto Manuelzão. Para ajudar a promover a revitalização do Rio das Velhas, ele procura sensibilizar cada morador da bacia. Para isso, se baseia em argumentos sólidos, construídos por anos de pesquisa.
Manuelzão
"O nome do Manuelzão foi escolhido para homenagear Manoel Nardi, imortalizado por João Guimarães Rosa, o maior escritor que o sertão do Rio das Velhas já produziu. Manuelzão era um humilde e sábio morador dos Gerais mineiro, que nunca esperou pela fama inadvertidamente lhe surgiu um dia, mas que também não modificou em nada o autêntico matuto que foi por toda sua longa vida. Após uma conversa, que era sempre uma espontânea aula de sensatez e vivência, concluía filosofando que não dessem ouvidos a um ignorante sertanejo: sou uma pessoa muito resumida. A universidade federal de Minas Gerais optou por dar seu nome ao projeto, que hoje orgulhosamente tem hoje a sua cara: a de um batalhador e bem intencionado cidadão da área rural."
Ações
Mobilização: o debate da mobilização social é tema constante nas atividades do Projeto, que constrói cotidianamente sua metodologia de trabalho. Além de fomentar a criação de Núcleos locais, o Projeto também acompanha o desenvolvimento de seus trabalhos. A assessoria aos Núcleos é feita por meio do acompanhamento das reuniões. Também são oferecidas aos membros dos Núcleos atividades de formação, como cursos, encontros e seminários.
Educação: o Projeto Manuelzão possui parceria com a Secretaria Estadual de Educação. Dessa forma, cabe ao Projeto o desenvolvimento de uma série de atividades de educação ambiental, como a produção de cartilhas e apostilas, encontros e seminários, produção de mapas das subbacias em que as escolas encontram-se situadas.
Arte e Cultura: o Projeto inaugurou em 2005, com o Festivelhas Manuelzão, sua agenda cultural, por entender que a mudança de mentalidade é uma questão cultural. Com o Festivelhas, foi possível levantar grande riqueza de manifestações artísticas da bacia do Velhas, que foram sistematizadas no catálogo dos artistas selecionados. O objetivo agora é fazer do Festivelhas um movimento permanente.
Comunicação: sendo a mobilização um processo de compartilhamento de interpretações, sentidos e discursos, a mobilização social pode ser reconhecida como um ato de comunicação. Dessa forma, é fundamental ao Projeto Manuelzão desenvolver estratégias para dar visibilidade a sua causa e aos seus trabalhos e para relacionar-se com seus públicos. Para isso, o Projeto conta com uma equipe de comunicação formada por estudantes de comunicação e profissionais. O Projeto também está comprometido com a formação ambiental desses novos jornalistas.
Pesquisa: as atividades de pesquisa permitem identificar prioridades, direcionar ações, propor intervenções, além de atuarem como referencial para a avaliação da efetividades das ações. O Projeto Manuelzão conta com uma equipe de profissionais e estudantes de várias áreas, que, juntos, procuram desenvolver trabalhos transdisciplinares. Essa equipe integra o Nuvelhas (Núcleo Transdisciplinar e Transinstitucional pela Revitalização da Bacia do Rio das Velhas), sediado no Campus Pampula da UFMG.
Expedições Manuelzão
Conhecer a realidade de um rio de seu melhor ângulo: de dentro. Essa foi a proposta da Expedição Manuelzão desce o Rio das Velhas, realizada pelo Projeto Manuelzão em 2003.
A expedição avaliou o nível da degradação da bacia e proporcionou momentos de mobilização e articulação entre o projeto e a comunidade. Em cada parada, os caiaqueiros falaram sobre a importância de tratar os esgotos, não despejar lixo nos rios e preservar as matas ciliares e as nascentes. O objetivo foi mobilizar a população, despertando a noção de pertencimento à bacia hidrográfica do Velhas e alertando para a necessidade de revitalizar esse ambiente.
A expedição foi inspirada na trajetória que o pesquisador inglês Richard Burton fez em 1867 e registrou em seu livro “Viagem de Canoa de Sabará ao Oceano Atlântico”. Os navegadores Ronald Guerra, Roberto Varejão e Rafael Bernardes refizeram trechos do percurso de Burton, comparando as condições atuais da bacia com as do século XIX.
Outras descidas
A partir da Expedição de 2003, o Projeto Manuelzão deu início à descida dos afluentes do Rio das Velhas. Já foram realizadas três mini-expedições. Em todas elas, a participação das comunidades se repete como grande marca.
Meta 2010
A partir da constatação de que era preciso revitalizar o rio das Velhas, o Projeto Manuelzão/UFMG propôs e o Governo do Estado de Minas Gerais assumiu o compromisso com a metas 2010: navegar, pescar e nadar no rio das Velhas, em sua passagem pela região metropolitana de Belo Horizonte, até 2010.
O foco é a região mais poluída da bacia do Velhas, que vai da foz do rio Itabirito até o ribeirão Jequitibá. As ações neste trecho são fundamentais para a recuperação de toda a bacia, e envolvem obras de saneamento, educação socioambiental, mobilização e participação social; das quais podemos citar: a eliminação de lançamentos de esgotos em redes pluviais e córregos, a implantação e ampliação das Estações de Tratamento de Esgoto - ETEs, a recuperação da vegetação natural e matas ciliares, entre outras ações necessárias.
Em 2007, a Meta 2010 passou a ser um dos Projetos Estruturadores do Governo de Minas, que por meio da Secretária Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD, tem articulado ações com vários parceiros: prefeituras municipais da bacia, CBH Velhas, COPASA, secretarias de Estado, ONGs, Projeto Manuelzão/UFMG, comunidades e empresas.
Parcerias
O Projeto Manuelzção conta com a parceria e o patrocíno do Governo de Minas Gerais, Prefeitura de Belo Horizonte.
E com a colaboraão da Faminas, da CRIA UFMG, LCC CENAPAD e da FAFICHE.
Cadernos Manuelzão
Desde sua criação, em 1997, o Projeto Manuelzão propõe a reflexão sobre as relações entre o homem e o meio em que vive. Durante todo esse período, o Projeto realizou e divulgou estudos que contaram com a contribuição de profissionais das mais diversas áreas do conhecimento e participou da formulação e implementação de políticas públicas. Além disso, adotou a proposta da educação ambiental, promoveu ações de mobilização social com vistas à consolidação de práticas cidadãs e compartilhou sonhos com parceiros que, ao longo do caminho, acreditaram ser factível não apenas a revitalização da bacia hidrográfica do rio das Velhas, mas também a transformação da mentalidade civilizatória. Após expressivo acúmulo de experiências, o Projeto Manuelzão sente-se amadurecido para ofertar aos interessados em estudos ambientais estes Cadernos Manuelzão.
Pretende-se, com os Cadernos, que tais eixos temáticos dialoguem entre si, superando o isolamento na produção do conhecimento e efetivando a proposta da transdisciplinaridade que o Projeto Manuelzão impulsiona. Além dos trabalhos pertinentes aos temas acima enumerados, os Cadernos trazem análises sobre ações prioritárias do Projeto Manuelzão, como as atividades de planejamento e efetivação da "Meta 2010 - navegar, pescar e nadar no trecho do rio das Velhas compreendido na Região Metropolitana de Belo Horizonte".
A Bacia do Velhas
A bacia do Rio das Velhas está inteiramente localizada na região central do estado de Minas Gerais, orientada no sentido sudeste para noroeste. Suas nascentes estão localizadas nos limites da Área de Proteção Ambiental da Cachoeira das Andorinhas, município de Ouro Preto.
É o maior afluente em extensão da bacia do rio São Francisco, com 801 km, possui a maior população e é responsável pelo maior PIB (Produto Interno Bruto) entre as sub-bacias do São Francisco, apenas perdendo em vazão d’água para a sub-bacia do Paracatu.
Deságua no São Francisco na localidade de Barra do Guaicuí, município de Várzea da Palma (MG). A bacia tem uma população total de 4.406.190 de habitantes (IBGE, 2000), distribuída em 51 municípios, drenando uma área de 29.173 km2 (FEAM, 1998).
De um total de 51 municípios, 37 têm 100% de sua área territorial inserida dentro da área de drenagem da bacia do Rio das Velhas, e os 14 restantes não estão totalmente inseridos nesta bacia, apresentando percentuais variáveis de inserção.
Núcleos do Projeto Manuelzão
Os Núcleos Manuelzão são fóruns de discussão, elaboração e execução de metas, projetos e avaliação de políticas públicas por bacia hidrográfica. Os Núcleos contam com a participação de organizações da sociedade civil, poder público e da iniciativa privada, buscando promover a participação popular na gestão das águas e no incentivo à educação ambiental.
Premiando a Educação - Meta 2010 Novas práticas ambientais
O Projeto Manuelzão/UFMG, em parceria com o governo do estado, a prefeitura de Belo Horizonte e as demais prefeituras da bacia definiu a META 2010 –navegar, pescar e nadar na região metropolitana do rio das Velhas até 2010. Trata-se de política pública exemplar quanto ao objetivo e ao processo de afirmação da sociedade civil. É uma proposta capaz de mobilizar a sociedade e estruturar uma política para beneficiar uma população de mais de 4,5 milhões de pessoas que habitam esta bacia hidrográfica. A concretização desta Meta de recuperação hidroambiental significa um passo importante no processo de mudança de mentalidade cultural em Minas Gerais.
Ações
O objetivo das práticas educativais desenvolvidas pelo Projeto Manuelzão é estabelecer uma nova relação entre sociedade, natureza e pedagogia escolar. A proposta é incentivar o compromisso com a solução de problemas socioambientais tendo os cursos d’água como os eixos da mobilização.
Jornal e Revista Manuelzão
A Revista Manuelzão possui seis edições anuais e já está em seu décimo ano de publicação. Aqui você tem acesso ao arquivo que contém as matérias publicadas em todas as edições.
Rádio
A equipe de comunicação já tem produção para a rádio. Intitulado Manuelzão Dá o Recado, o programa têm a duração de 3 minutos e trata das questões relacionadas ao universo de trabalho do Projeto Manuelzão: saúde, meio ambiente e cidadania.
Manuelzão Informa
O Projeto Manuelzão produz, semanalmente, um boletim eletrônico com notícias sobre suas iniciativas, trabalhos dos parceiros, andamento de projetos de leis e dicas sobre cursos e seminários.
domingo, 7 de junho de 2009
Companhias Aéreas de Baixo Custo
Companhias aéreas de baixo custo
Uma companhia aérea de baixo custo (ou low cost em inglês) é uma companhia aérea que oferece baixas tarifas eliminando custos derivados de serviços tradicionais oferecidos aos passageiros. O conceito teve origem nos Estados Unidos e popularizou-se na Europa durante os anos noventa.
Modelo de negócio
Uma companhia aérea de baixo custo normalmente segue o seguinte modelo de negócio:
oferece apenas uma classe em seus aviões (não há as tradicionais classes econômica, executiva e primeira-classe)
usa apenas um tipo de aeronave (normalmente o Aibus A320 ou o Boeing 737), reduzindo custos de treinamento e de serviços associados).
oferece um sistema simples de tarifação (à medida que a capacidade do avião vai se esgotando em determinado vôo, as tarifas aumentam, o que recompensa reservas com antecedência)
não se oferecem lugares marcados (reserva de lugar), encorajando os passageiros a embarcar o mais rápido possível
são escolhidos aeroportos com custos mais baratos e menos congestionados, normalmente sendo aeroportos secundários
prefere-se voar em horários não-preferenciais (muito cedo pela manhã ou noite avançada), reduzindo custos e evitando atrasos devido ao intenso tráfego aéreo
os vôos são vendidos separadamente para cada trecho, não sendo possível conexão, o que transfere ao passageiro o ônus de vôos cancelados ou atrasos (a companhia vende bilhetes sem escalas intermediárias de conexão e não se responsabiliza por combinações feitas pelos passageiros com outros vôos da companhia ou de uma terceira empresa)
ênfase na venda direta ao passageiros, especialmente pela internet, evitando taxas e comissões pagas a agentes de viagem, operadoras turísticas e sistemas eletrônicos de reserva
emissão preferencial de bilhetes eletrônicos ou viagem sem bilhete (apenas com número de reserva)
os funcionários exercem vários serviços, por exemplo, comissários de bordo também limpam o avião ou atendem os portões de embarque, o que reduz o custo com pessoal
serviço de bordo gratuito é eliminado, sendo cobrado qualquer serviço diretamente do passageiro (bebidas, lanches, fones de ouvido
agressiva política de redução do custo de combustível
anuncia-se sempre preços separados, sem taxas de embarque e custos governamentais, fazendo com que o preço básico apareça sempre o mais baixo possível (exceto na União Europeia, onde é obrigatório anunciar o preço com todas as taxas).
Companhias de baixo custo de importância
Air Berlin
EasyJet
Gol Transportes Aéreos
JetBlue Aiways
Ryanair
Transavia
Thomsonfly
Segue duas opções de cia de baixo custo
Gol Transportes Aéreos
Gol Transportes Aéreos é uma empresa brasileira de transporte aéreo. Foi criada em 15 de janeiro de 2001 em São Paulo, Brasil.
Histórico
O primeiro vôo da empresa aconteceu em 15 de janeiro de 2001. A companhia é presidida por Constantino de Oliveira Júnior, herdeiro do grupo mineiro Áurea, um dos maiores grupos de transporte de passageiros do Brasil.
No final de 2003, a empresa iniciou suas vôos internacionais entre São Paulo a Buenos Aires. Em 2005 iniciou novos vôos com destino à cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra. Em 2006 começou a operar vôos diários para Santiago, no Chile.
No dia 15 de setembro de 2006, a empresa inaugurou o seu Centro de Manutenção de Aeronaves, localizado no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins), na região metropolitana de Belo Horizonte. O motivo desta inauguração foi que a empresa já possuía um razoável número de aeronaves e decidiu ela mesma fazer a manutenção de seus aviões.
O centro de manutenção cuida da frota de aeronaves da própria Gol, e também faz a manutenção de outras empresas aéreas.
Em 2007, a empresa iniciou vôos para a cidade peruana de Lima. No Brasil a empresa passou a voar para em março, para Marabá (Pará), além de ter iniciado frequências para Cruzeiro do Sul, no Acre. Em dezembro, a companhia iniciou vôos para Presidente Prudente, no estado de São Paulo, considerada a "capital do Oeste Paulista". Em janeiro de 2008, a Gol iniciou suas operações para Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro.
Em 28 de março de 2007, a GOL comprou da VRG Linhas Aéreas, também conhecida como a "nova Varig", por US$ 275 milhões, vencendo a disputa pela compra da companhia com a empresa chilena LAN.
Em 25 de março de 2008, a GOL suspendeu os vôos para duas cidades do interior de São Paulo, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. Segundo comunicado divulgado pela empresa, a decisão foi tomada devido à redução de horários para pousos e decolagens no Aeroporto de Congonhas (zona sul da capital paulista), de onde partiam quase todas as rotas extintas (o vôo entre Cuiabá e Rio Preto foi igualmente suspenso). A empresa atribui ainda o fim das operações nas duas cidades, onde concorria com a TAM, à suposta baixa demanda. Analistas atribuíram o enxugamento ao mau resultado da GOL no primeiro trimestre de 2008, com prejuízo de R$ 74,1 milhões, contra lucro de R$ 91,58 milhões obtido em igual período de 2007.
A GOL conquistou em curto período de tempo grande participação no mercado de aviação civil do Brasil. Uma oferta de um grande número de assentos por aeronave, a crise na Varig e aviões modernos que permitiram funcionar a menores custos de manutenção, além de quadro de funcionários mais reduzido e sistema de vendas de bilhetes que diminui o índice de inadimplência Atualmente
Em 2007, a Gol alcançou 39,5% de participação no mercado doméstico e 14,2% de participação no mercado internacional de vôos, sendo atualmente a segunda maior companhia aérea do Brasil. O quadro de funcionários da companhia atualmente beira os 13 mil colaboradores. O lucro líquido da Gol, durante o ano de 2007, foi de R$ 268,5 milhões. No primeiro trimestre de 2008, contudo, o lucro líquido teve queda de R$ 74 milhões.
Em 2008, a empresa teve um prejuízo de 1,4 bilhões de reais.
Compra da Varig
Em 28 de março de 2007, a Gol anunciou a compra da Varig. Este fato permitiu a empresa ampliar a sua participação no mercado internacional. Foi anunciado o fim do serviço de primeira classe naquela empresa, bem como planos de incorporação de aeronaves à sua frota. O negócio foi fechado por U$ 320 milhões, sendo que o pagamento foi feito, em parte, com 10% do caixa da Gol (U$ 98 milhões), a entrega de 6,1 milhões de ações preferenciais emitidas, que representam 3% do total de papéis da companhia e o compromisso da Gol de honrar R$ 100 milhões em debêntures (títulos de empresas), já emitidos pela VRG ("nova" Varig).
JetBlue Airways
JetBlue Airways é uma companhia aérea de baixo custo estadunidense com sede no bairro de Queens, Nova Iorque. Sua principal base de operações é o Aeroporto Internacional Jonh F. Kennedy. A JetBlue Airways foi fundada em 1999 pelo brasileiro radicado nos Estados Unidos da América, David Neeleman.
Em 2008, Neeleman anunciou a criação de uma nova companhia aérea no Brasil, que foi batizada como Azul Linhas Aéreas Brasileiras após concurso na internet para a escolha do nome. A empresa deve começar a operar no primeiro trimeste de 2009.
A JetBlue opera atualmente para 53 destinos em sete países (Aruba, Bahamas, República Dominicana, México, Colômbia, Antilhas Holandesas e os Estados Unidos - incluindo Porto Rico).
Frota
107 (mais 70 encomendados) Airbus A320-200
34 (mais 67 encomendados) Embraer 190
Total de 141 aeronaves
Uma companhia aérea de baixo custo (ou low cost em inglês) é uma companhia aérea que oferece baixas tarifas eliminando custos derivados de serviços tradicionais oferecidos aos passageiros. O conceito teve origem nos Estados Unidos e popularizou-se na Europa durante os anos noventa.
Modelo de negócio
Uma companhia aérea de baixo custo normalmente segue o seguinte modelo de negócio:
oferece apenas uma classe em seus aviões (não há as tradicionais classes econômica, executiva e primeira-classe)
usa apenas um tipo de aeronave (normalmente o Aibus A320 ou o Boeing 737), reduzindo custos de treinamento e de serviços associados).
oferece um sistema simples de tarifação (à medida que a capacidade do avião vai se esgotando em determinado vôo, as tarifas aumentam, o que recompensa reservas com antecedência)
não se oferecem lugares marcados (reserva de lugar), encorajando os passageiros a embarcar o mais rápido possível
são escolhidos aeroportos com custos mais baratos e menos congestionados, normalmente sendo aeroportos secundários
prefere-se voar em horários não-preferenciais (muito cedo pela manhã ou noite avançada), reduzindo custos e evitando atrasos devido ao intenso tráfego aéreo
os vôos são vendidos separadamente para cada trecho, não sendo possível conexão, o que transfere ao passageiro o ônus de vôos cancelados ou atrasos (a companhia vende bilhetes sem escalas intermediárias de conexão e não se responsabiliza por combinações feitas pelos passageiros com outros vôos da companhia ou de uma terceira empresa)
ênfase na venda direta ao passageiros, especialmente pela internet, evitando taxas e comissões pagas a agentes de viagem, operadoras turísticas e sistemas eletrônicos de reserva
emissão preferencial de bilhetes eletrônicos ou viagem sem bilhete (apenas com número de reserva)
os funcionários exercem vários serviços, por exemplo, comissários de bordo também limpam o avião ou atendem os portões de embarque, o que reduz o custo com pessoal
serviço de bordo gratuito é eliminado, sendo cobrado qualquer serviço diretamente do passageiro (bebidas, lanches, fones de ouvido
agressiva política de redução do custo de combustível
anuncia-se sempre preços separados, sem taxas de embarque e custos governamentais, fazendo com que o preço básico apareça sempre o mais baixo possível (exceto na União Europeia, onde é obrigatório anunciar o preço com todas as taxas).
Companhias de baixo custo de importância
Air Berlin
EasyJet
Gol Transportes Aéreos
JetBlue Aiways
Ryanair
Transavia
Thomsonfly
Segue duas opções de cia de baixo custo
Gol Transportes Aéreos
Gol Transportes Aéreos é uma empresa brasileira de transporte aéreo. Foi criada em 15 de janeiro de 2001 em São Paulo, Brasil.
Histórico
O primeiro vôo da empresa aconteceu em 15 de janeiro de 2001. A companhia é presidida por Constantino de Oliveira Júnior, herdeiro do grupo mineiro Áurea, um dos maiores grupos de transporte de passageiros do Brasil.
No final de 2003, a empresa iniciou suas vôos internacionais entre São Paulo a Buenos Aires. Em 2005 iniciou novos vôos com destino à cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra. Em 2006 começou a operar vôos diários para Santiago, no Chile.
No dia 15 de setembro de 2006, a empresa inaugurou o seu Centro de Manutenção de Aeronaves, localizado no terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins), na região metropolitana de Belo Horizonte. O motivo desta inauguração foi que a empresa já possuía um razoável número de aeronaves e decidiu ela mesma fazer a manutenção de seus aviões.
O centro de manutenção cuida da frota de aeronaves da própria Gol, e também faz a manutenção de outras empresas aéreas.
Em 2007, a empresa iniciou vôos para a cidade peruana de Lima. No Brasil a empresa passou a voar para em março, para Marabá (Pará), além de ter iniciado frequências para Cruzeiro do Sul, no Acre. Em dezembro, a companhia iniciou vôos para Presidente Prudente, no estado de São Paulo, considerada a "capital do Oeste Paulista". Em janeiro de 2008, a Gol iniciou suas operações para Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro.
Em 28 de março de 2007, a GOL comprou da VRG Linhas Aéreas, também conhecida como a "nova Varig", por US$ 275 milhões, vencendo a disputa pela compra da companhia com a empresa chilena LAN.
Em 25 de março de 2008, a GOL suspendeu os vôos para duas cidades do interior de São Paulo, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. Segundo comunicado divulgado pela empresa, a decisão foi tomada devido à redução de horários para pousos e decolagens no Aeroporto de Congonhas (zona sul da capital paulista), de onde partiam quase todas as rotas extintas (o vôo entre Cuiabá e Rio Preto foi igualmente suspenso). A empresa atribui ainda o fim das operações nas duas cidades, onde concorria com a TAM, à suposta baixa demanda. Analistas atribuíram o enxugamento ao mau resultado da GOL no primeiro trimestre de 2008, com prejuízo de R$ 74,1 milhões, contra lucro de R$ 91,58 milhões obtido em igual período de 2007.
A GOL conquistou em curto período de tempo grande participação no mercado de aviação civil do Brasil. Uma oferta de um grande número de assentos por aeronave, a crise na Varig e aviões modernos que permitiram funcionar a menores custos de manutenção, além de quadro de funcionários mais reduzido e sistema de vendas de bilhetes que diminui o índice de inadimplência Atualmente
Em 2007, a Gol alcançou 39,5% de participação no mercado doméstico e 14,2% de participação no mercado internacional de vôos, sendo atualmente a segunda maior companhia aérea do Brasil. O quadro de funcionários da companhia atualmente beira os 13 mil colaboradores. O lucro líquido da Gol, durante o ano de 2007, foi de R$ 268,5 milhões. No primeiro trimestre de 2008, contudo, o lucro líquido teve queda de R$ 74 milhões.
Em 2008, a empresa teve um prejuízo de 1,4 bilhões de reais.
Compra da Varig
Em 28 de março de 2007, a Gol anunciou a compra da Varig. Este fato permitiu a empresa ampliar a sua participação no mercado internacional. Foi anunciado o fim do serviço de primeira classe naquela empresa, bem como planos de incorporação de aeronaves à sua frota. O negócio foi fechado por U$ 320 milhões, sendo que o pagamento foi feito, em parte, com 10% do caixa da Gol (U$ 98 milhões), a entrega de 6,1 milhões de ações preferenciais emitidas, que representam 3% do total de papéis da companhia e o compromisso da Gol de honrar R$ 100 milhões em debêntures (títulos de empresas), já emitidos pela VRG ("nova" Varig).
JetBlue Airways
JetBlue Airways é uma companhia aérea de baixo custo estadunidense com sede no bairro de Queens, Nova Iorque. Sua principal base de operações é o Aeroporto Internacional Jonh F. Kennedy. A JetBlue Airways foi fundada em 1999 pelo brasileiro radicado nos Estados Unidos da América, David Neeleman.
Em 2008, Neeleman anunciou a criação de uma nova companhia aérea no Brasil, que foi batizada como Azul Linhas Aéreas Brasileiras após concurso na internet para a escolha do nome. A empresa deve começar a operar no primeiro trimeste de 2009.
A JetBlue opera atualmente para 53 destinos em sete países (Aruba, Bahamas, República Dominicana, México, Colômbia, Antilhas Holandesas e os Estados Unidos - incluindo Porto Rico).
Frota
107 (mais 70 encomendados) Airbus A320-200
34 (mais 67 encomendados) Embraer 190
Total de 141 aeronaves
O processo de agregação do valor turístico
O PROCESSO DE AGREGAÇÃO DE VALOR TURÍSTICO
De um modo geral, a oferta turística é a quantidade organizada de valores turísticos que uma determinada sociedade em determinada localidade está apta e disposta a colocar no mercado sob a forma de mercadorias por determinado preço, qualidade e período de tempo.
O fenômeno turístico escapa da regra geral da lei dos mercados.
No sistema turístico de produção existem os agentes econômicos que são aqueles que participam do sistema econômico produzindo bens e serviços, recebendo a renda gerada nessa economia ou consumindo esses bens e serviços. Eles são também transformadores de valor. Os principais agentes são aqueles que geram atrativos e os produtos sociais da hospitalidade, etc.
Estes agentes estão no governo da localidade receptora, na comunidade anfitriã, nos trabalhadores do setor, nas empresas de maneira geral, nos turistas e no sistema financeiro da localidade emissora. Especificando cada um deles temos:
- Governo da localidade receptora: pelo lado físico, o governo oferta bens e serviços públicos. Realiza políticas econômicas que influenciam a vida econômica da comunidade anfitriã, dos investidores e dos turistas. Pelo lado financeiro, o governo cobra taxas e impostos dos agentes econômicos aos quais presta serviços. Também acumulam em suas funções a de financiamento e promoção. A regulamentação e o controle das leis sobre o fluxo de pessoas também é função do Estado.
- Comunidade receptora: estabelecida em espaço definido. Os benefícios econômicos são percebidos pela comunidade receptora por intermédio do aumento de renda da localidade e da geração de empregos diretos, indiretos e induzidos. O turismo pode trazer conseqüências negativas para a comunidade, então é preciso que a mesma se organize para denunciar, controlar e coibir esses fenômenos.
- Empresas de maneira geral: estão incluídas todas as empresas da localidade receptora que em níveis diferentes estão integradas ao processo de agregação de valor turístico. O objetivo comum é a maximização de seus resultados e a minimização de seus custos. Pelo lado físico, ofertam bens e serviços governamentais, e pelo lado financeiro, recebem o pagamento dos bens e serviços e pagam salários aos trabalhadores, impostos ao governo e juros pelos financiamentos tomados nos bancos.
- Empresas de hospedagem: um dos grandes diferenciais em relação as demais empresas do setor é o fato de que o turista permanece durante um maior tempo em contato com elas, necessitando de valores sob a forma de diversos serviços correlatos à sua permanência. Constituem postos de trabalho e, ao mesmo tempo, um comprador de bens e serviços produzidos por outras empresas. Do governos recebem a oferta de bens e serviços, e pagam a ele os respectivos impostos e taxas.
- Agências financeiras da localidade receptora: são as diversas empresas ofertantes de valor sob a forma de crédito. Têm a função de financiar as empresas para a produção e de ofertar créditos aos turistas via cartão de crédito. Em contrapartida, recebem juros e taxas pelos serviços cobrados.
- Operadoras turísticas: são empresas que negociam a aquisição de diárias em hotéis, lugares em vôos ou fretamento aéreo e rodoviário. Montam roteiros e seus produtos finais, chamados de pacotes, são distribuídos às agências e, eventualmente, direto aos turistas. Pelo lado físico, recebem a oferta de mão-de-obra pelos trabalhadores, compram as estadias das empresas de hospedagem, os lugares em vôos e as viagens rodoviárias. Pelo lado financeiro, pagam salários e contratam serviços de todas empresas relacionadas aos seus produtos. Existe um outro tipo de operadora, a de eventos, cuja dinâmica está na organização de atrativos temporários com diversas especialidades.
- Empresas de transporte: variam da simplicidade das pequenas excursões rodoviárias até as sofisticadas viagens em cruzeiros marítimos. Atuam num mercado de elevada concorrência, pois os turistas têm opção entre as empresas e o tipo de transporte, além do seu próprio automóvel.
- Agências de viagens: estas têm função fundamental no processo de agregação – apesar de seu trabalho estar no processo de transformação. Pelo lado físico, distribuem a oferta de pacotes turísticos feita pelas operadoras e os vendem aos turistas. Pelo lado financeiro, pagam salários aos trabalhadores e os produtos às operadoras.
- Bares e restaurantes: representam as opções de gastronomia e prestam serviços de alimentação e bebidas para os turistas.
- Casas de entretenimento: representam um complexo de atividades de diversão, lazer, cultura, shows, jogos, compras e outros tantos serviços que podem ser classificados por tipo de interesse e faixa etária.
- Órgãos gestores e trabalhadores dos locais de visitação: nesta categoria incluem-se lugares que geram a prestação de serviços para os visitantes e, por conseguinte, emprego para diversos tipos de profissionais.
- Órgãos gestores e trabalhadores dos locais de passagem: faz parte o fluxo de pessoas. As necessidades de infra-estrutura e de estrutura específica geram empresas de construção e manutenção gerando atividades que agregam valor e que geram empregos.
- Instituições de ensino: têm a função vital de desenvolver e socializar o conhecimento, formando profissionais capacitados para a produção no sistema turístico.
- Organizações não-governamentais: criam redes capazes de alavancar projetos sociais, culturais, econômicos e ambientais.
- Empresas de passeios: algumas empresas são especializadas na organização de passeios para a realização de atividades.
- Atratores: são organizações privadas ou públicas que captam eventos para a localidade, cujos escritórios, estrategicamente localizados, divulgam os atrativos da localidade em outras comunidades. Também podem fazer transações comerciais em favor da recepção de turistas pela localidade que representam e organizar a participação da localidade nos mais diversos tipos de feiras e congressos que estejam no foco de interesse da comunidade representada.
- Turistas: tem como objetivo maior a busca da satisfação de suas necessidades, desejos e sonhos dentro de suas restrições de renda e tempo. Transformam dinheiro em valor de uso. Ele também participa como co-produtor ou até mesmo como destruidor do valor turístico local.
- Sistema financeiro da localidade emissora: tem a função primordial, de financiar as viagens dos turistas e receber os recursos destinados à poupança que os turistas utilizarão para realizar suas viagens.
- Governo da localidade emissora: realiza políticas econômicas e estabelece intercâmbio com localidades receptoras. Também regulamenta as leis e exerce controle sobre o fluxo de pessoas.
Indiretamente e de forma induzida, várias outras atividades e agentes operam em favor do processo de agregação.
Os sistema turístico de produção passa a ser entendido e contextualizado sobre o espaço social no qual se estabelecem as relações econômicas. A localidade é a base espacial do produto turístico, e os produtos sociais nascem da relação entre pessoas. Um destino turístico é o núcleo do valor turístico. O produto e o destino turístico juntos formam o complexo turístico. E a ele se agregam produtos turísticos complementares. As demais empresas que atuam indiretamente para o turismo e que recebem seus efeitos sob a forma induzida, geram produtos periféricos. Esse conjunto produtor tem o nome de pólo turístico.
O sistema econômico do turismo é um sistema aberto onde os agentes econômicos estabelecem relações com outras localidades que utilizam outras moedas, possuem formas de organização tecnológicas e culturas distintas e uma conjuntura econômica diferenciada. Assim, ao construir a economia do turismo, deve-se levar em consideração fatores exógenos ao sistema de análise, e não somente os fatores endógenos.
A distinção entre microproduto e macroturístico tem relação, pelo monos inicialmente, com a de um produto agregado. O bem é a definição genérica dos frutos da produção econômica, com um serviço de transporte aéreo. O produto agregado é a especificação de um coletivo de valores que são gerados em uma localidade.
O processo de agregação passa por três níveis, que são;
- Micro: processos produtivos das empresas.
- Meso: cidades e regiões como acumulação de valor turístico.
- Macro: organização de estratégias.
O objetivo de cada organização é gerar valor turístico sob a forma de um produto ou subconjunto de produtos que gere renda para viabilizar sua sustentabilidade. Os fatores de produção turística são diferenciados em cada perspectiva de elementos que os compõem.
Para entender melhor o microproduto turístico, é necessário analisar os problemas econômicos fundamentais da elaboração desse produto.
As atividades produtivas que resultam em um microproduto turístico têm em comum dois tipos de problemas econômicos: a curto prazo, a decisão de produzir, e a longo prazo, a decisão de investir.
Para expandir a produção turística, existem as seguintes possibilidades:
- Avanço tecnológico
- Aumento de investimentos
- Aumento na qualidade do trabalho
- Resgate do patrimônio histórico e cultural
- Modificação nas preferências da demanda
O avanço tecnológico permite a redução de custos e a atração de mais turistas.
O turismo, por ser composto por muitos bens de patrimônio público, requer de investimentos feitos pelos governos municipais, estaduais e federal, devendo acrescentar-se ao processo de decisão de investir os interesses políticos envolvidos e as outras necessidades dos cidadãos.
O capitalista tende a investir nos destinos de maior valor turístico e ambiente favorável pelo fato de poder absorver questões relativas a lucros por causa das vantagens locais.
No ambiente econômico atual, é evidente o acirramento da competitividade. Assim, as empresas buscam aprimorar seus serviços. No caso do turismo, que tem seu mercado em expansão, as organizações precisam conquistar os espaços econômicos que estão se definindo.
A estrutura de mercado no qual as empresas atuam é modeladora de sua conduta e de seu desempenho. Nestas estruturas encontram-se;
- Concorrência perfeita
- Concorrência monopolista
E os tipos de mercado são:
- Oligopólio
- Monopólio
No ambiente concorrêncial, as empresas tendem a recorrer a certas estratégias de conduta, tais como:
- Diferenciação do produto; que pode ser real ou subjetiva. As empresas diferenciam seu produto com o objetivo de segmentar o seu mercado.
- Discriminação de preços: trata-se de uma estratégia de estabelecer preços diferenciados para categorias e produtos distintos.
- Horizontalização: uma empresa que opera em uma determinada atividade turística pode diversificar seus negócios abrindo outras empresas que não tenham necessariamente a ver como turismo.
- Guerra de preços: essa conduta das empresas ocorre quando estão em acirrada disputa por espaço no mercado.
- Cartelização: ocorre quando as empresas que vendem um mesmo produto estabelecem acordos sobre seus preços, sua atuação no mercado, eliminando os esforços da concorrência.
- Fusão: estratégia na qual as empresas se unem passando a ser uma só, como o objetivo de tornarem mais fortes no mercado e aumentarem suas margens de lucros.
- Parcerias: as empresas fazem também acordos comerciais visando à troca de tecnologia, complementação em atuação no mercado e de troca de serviços, ficando cada uma responsável pela produção na qual é mais eficiente.
Há uma classificação das formas de desempenho das empresas;
- Receita: nada mais é do que a quantidade vendida multiplicada pelo preço dos produtos vendidos.
- Lucro: é a receita subtraída dos custos. E a lucratividade é o porcentual do lucro sobre a receita.
- Margem de lucro: significa o porcentual de lucro que a empresa opera sobre o preço cobrado. Quanto maior o grau de monopólio que a empresa tiver dentro de sua estrutura de mercado, maior será sua margem de lucro.
- Custos: existem diversas formas de avaliar os custos, (1) custos diretos relativos a atividades-fim da empresa/ o que o pessoal produz, custos indiretos relativos à atividades administrativas; (2) custos fixos são aqueles que independem do volume produzido pela empresa, custos variáveis, dependem do volume produzido; (3) custeio-padrão analisando uma a uma as atividades e custeando-as, as empresas acompanham os custos que efetivamente acontecem a cada período, custo real; (4) indicadores de eficiência são utilizados para encontrar os pontos ótimos da produtividade de uma empresa; (5) indicadores de qualidade, as empresas perceberam que a qualidade é a satisfação do cliente; (6) market-share ou fatia de mercado, muitas empresas estabelecem metas de crescimento para a sua participação no mercado; (7) investimentos o volume deste revela o plano estratégico da empresa; (8) no balanço real algumas empresas, além de gerarem empregos fazem doações, auxílios que levem a benefícios sociais; (9) no balanço verde a questão ecológica começou a ganhar uma atenção maior das empresas à medida que perceberam a escassez que seus processos produtivos estavam causando à natureza.
Existem dois processos de redução de custos: - as economias de escala são reduções nos custos unitários dos produtos via aumento de escala de produção, - as economias de escopo são novas formas de organização estratégias do processo produtivo que eliminam custos dentro de um mesmo nível de produção.
O modelo Estrutura-Conduta-Desempenho é uma forma de análise da competitividade das empresas turísticas com base em fatores internos.
De um modo geral, a oferta turística é a quantidade organizada de valores turísticos que uma determinada sociedade em determinada localidade está apta e disposta a colocar no mercado sob a forma de mercadorias por determinado preço, qualidade e período de tempo.
O fenômeno turístico escapa da regra geral da lei dos mercados.
No sistema turístico de produção existem os agentes econômicos que são aqueles que participam do sistema econômico produzindo bens e serviços, recebendo a renda gerada nessa economia ou consumindo esses bens e serviços. Eles são também transformadores de valor. Os principais agentes são aqueles que geram atrativos e os produtos sociais da hospitalidade, etc.
Estes agentes estão no governo da localidade receptora, na comunidade anfitriã, nos trabalhadores do setor, nas empresas de maneira geral, nos turistas e no sistema financeiro da localidade emissora. Especificando cada um deles temos:
- Governo da localidade receptora: pelo lado físico, o governo oferta bens e serviços públicos. Realiza políticas econômicas que influenciam a vida econômica da comunidade anfitriã, dos investidores e dos turistas. Pelo lado financeiro, o governo cobra taxas e impostos dos agentes econômicos aos quais presta serviços. Também acumulam em suas funções a de financiamento e promoção. A regulamentação e o controle das leis sobre o fluxo de pessoas também é função do Estado.
- Comunidade receptora: estabelecida em espaço definido. Os benefícios econômicos são percebidos pela comunidade receptora por intermédio do aumento de renda da localidade e da geração de empregos diretos, indiretos e induzidos. O turismo pode trazer conseqüências negativas para a comunidade, então é preciso que a mesma se organize para denunciar, controlar e coibir esses fenômenos.
- Empresas de maneira geral: estão incluídas todas as empresas da localidade receptora que em níveis diferentes estão integradas ao processo de agregação de valor turístico. O objetivo comum é a maximização de seus resultados e a minimização de seus custos. Pelo lado físico, ofertam bens e serviços governamentais, e pelo lado financeiro, recebem o pagamento dos bens e serviços e pagam salários aos trabalhadores, impostos ao governo e juros pelos financiamentos tomados nos bancos.
- Empresas de hospedagem: um dos grandes diferenciais em relação as demais empresas do setor é o fato de que o turista permanece durante um maior tempo em contato com elas, necessitando de valores sob a forma de diversos serviços correlatos à sua permanência. Constituem postos de trabalho e, ao mesmo tempo, um comprador de bens e serviços produzidos por outras empresas. Do governos recebem a oferta de bens e serviços, e pagam a ele os respectivos impostos e taxas.
- Agências financeiras da localidade receptora: são as diversas empresas ofertantes de valor sob a forma de crédito. Têm a função de financiar as empresas para a produção e de ofertar créditos aos turistas via cartão de crédito. Em contrapartida, recebem juros e taxas pelos serviços cobrados.
- Operadoras turísticas: são empresas que negociam a aquisição de diárias em hotéis, lugares em vôos ou fretamento aéreo e rodoviário. Montam roteiros e seus produtos finais, chamados de pacotes, são distribuídos às agências e, eventualmente, direto aos turistas. Pelo lado físico, recebem a oferta de mão-de-obra pelos trabalhadores, compram as estadias das empresas de hospedagem, os lugares em vôos e as viagens rodoviárias. Pelo lado financeiro, pagam salários e contratam serviços de todas empresas relacionadas aos seus produtos. Existe um outro tipo de operadora, a de eventos, cuja dinâmica está na organização de atrativos temporários com diversas especialidades.
- Empresas de transporte: variam da simplicidade das pequenas excursões rodoviárias até as sofisticadas viagens em cruzeiros marítimos. Atuam num mercado de elevada concorrência, pois os turistas têm opção entre as empresas e o tipo de transporte, além do seu próprio automóvel.
- Agências de viagens: estas têm função fundamental no processo de agregação – apesar de seu trabalho estar no processo de transformação. Pelo lado físico, distribuem a oferta de pacotes turísticos feita pelas operadoras e os vendem aos turistas. Pelo lado financeiro, pagam salários aos trabalhadores e os produtos às operadoras.
- Bares e restaurantes: representam as opções de gastronomia e prestam serviços de alimentação e bebidas para os turistas.
- Casas de entretenimento: representam um complexo de atividades de diversão, lazer, cultura, shows, jogos, compras e outros tantos serviços que podem ser classificados por tipo de interesse e faixa etária.
- Órgãos gestores e trabalhadores dos locais de visitação: nesta categoria incluem-se lugares que geram a prestação de serviços para os visitantes e, por conseguinte, emprego para diversos tipos de profissionais.
- Órgãos gestores e trabalhadores dos locais de passagem: faz parte o fluxo de pessoas. As necessidades de infra-estrutura e de estrutura específica geram empresas de construção e manutenção gerando atividades que agregam valor e que geram empregos.
- Instituições de ensino: têm a função vital de desenvolver e socializar o conhecimento, formando profissionais capacitados para a produção no sistema turístico.
- Organizações não-governamentais: criam redes capazes de alavancar projetos sociais, culturais, econômicos e ambientais.
- Empresas de passeios: algumas empresas são especializadas na organização de passeios para a realização de atividades.
- Atratores: são organizações privadas ou públicas que captam eventos para a localidade, cujos escritórios, estrategicamente localizados, divulgam os atrativos da localidade em outras comunidades. Também podem fazer transações comerciais em favor da recepção de turistas pela localidade que representam e organizar a participação da localidade nos mais diversos tipos de feiras e congressos que estejam no foco de interesse da comunidade representada.
- Turistas: tem como objetivo maior a busca da satisfação de suas necessidades, desejos e sonhos dentro de suas restrições de renda e tempo. Transformam dinheiro em valor de uso. Ele também participa como co-produtor ou até mesmo como destruidor do valor turístico local.
- Sistema financeiro da localidade emissora: tem a função primordial, de financiar as viagens dos turistas e receber os recursos destinados à poupança que os turistas utilizarão para realizar suas viagens.
- Governo da localidade emissora: realiza políticas econômicas e estabelece intercâmbio com localidades receptoras. Também regulamenta as leis e exerce controle sobre o fluxo de pessoas.
Indiretamente e de forma induzida, várias outras atividades e agentes operam em favor do processo de agregação.
Os sistema turístico de produção passa a ser entendido e contextualizado sobre o espaço social no qual se estabelecem as relações econômicas. A localidade é a base espacial do produto turístico, e os produtos sociais nascem da relação entre pessoas. Um destino turístico é o núcleo do valor turístico. O produto e o destino turístico juntos formam o complexo turístico. E a ele se agregam produtos turísticos complementares. As demais empresas que atuam indiretamente para o turismo e que recebem seus efeitos sob a forma induzida, geram produtos periféricos. Esse conjunto produtor tem o nome de pólo turístico.
O sistema econômico do turismo é um sistema aberto onde os agentes econômicos estabelecem relações com outras localidades que utilizam outras moedas, possuem formas de organização tecnológicas e culturas distintas e uma conjuntura econômica diferenciada. Assim, ao construir a economia do turismo, deve-se levar em consideração fatores exógenos ao sistema de análise, e não somente os fatores endógenos.
A distinção entre microproduto e macroturístico tem relação, pelo monos inicialmente, com a de um produto agregado. O bem é a definição genérica dos frutos da produção econômica, com um serviço de transporte aéreo. O produto agregado é a especificação de um coletivo de valores que são gerados em uma localidade.
O processo de agregação passa por três níveis, que são;
- Micro: processos produtivos das empresas.
- Meso: cidades e regiões como acumulação de valor turístico.
- Macro: organização de estratégias.
O objetivo de cada organização é gerar valor turístico sob a forma de um produto ou subconjunto de produtos que gere renda para viabilizar sua sustentabilidade. Os fatores de produção turística são diferenciados em cada perspectiva de elementos que os compõem.
Para entender melhor o microproduto turístico, é necessário analisar os problemas econômicos fundamentais da elaboração desse produto.
As atividades produtivas que resultam em um microproduto turístico têm em comum dois tipos de problemas econômicos: a curto prazo, a decisão de produzir, e a longo prazo, a decisão de investir.
Para expandir a produção turística, existem as seguintes possibilidades:
- Avanço tecnológico
- Aumento de investimentos
- Aumento na qualidade do trabalho
- Resgate do patrimônio histórico e cultural
- Modificação nas preferências da demanda
O avanço tecnológico permite a redução de custos e a atração de mais turistas.
O turismo, por ser composto por muitos bens de patrimônio público, requer de investimentos feitos pelos governos municipais, estaduais e federal, devendo acrescentar-se ao processo de decisão de investir os interesses políticos envolvidos e as outras necessidades dos cidadãos.
O capitalista tende a investir nos destinos de maior valor turístico e ambiente favorável pelo fato de poder absorver questões relativas a lucros por causa das vantagens locais.
No ambiente econômico atual, é evidente o acirramento da competitividade. Assim, as empresas buscam aprimorar seus serviços. No caso do turismo, que tem seu mercado em expansão, as organizações precisam conquistar os espaços econômicos que estão se definindo.
A estrutura de mercado no qual as empresas atuam é modeladora de sua conduta e de seu desempenho. Nestas estruturas encontram-se;
- Concorrência perfeita
- Concorrência monopolista
E os tipos de mercado são:
- Oligopólio
- Monopólio
No ambiente concorrêncial, as empresas tendem a recorrer a certas estratégias de conduta, tais como:
- Diferenciação do produto; que pode ser real ou subjetiva. As empresas diferenciam seu produto com o objetivo de segmentar o seu mercado.
- Discriminação de preços: trata-se de uma estratégia de estabelecer preços diferenciados para categorias e produtos distintos.
- Horizontalização: uma empresa que opera em uma determinada atividade turística pode diversificar seus negócios abrindo outras empresas que não tenham necessariamente a ver como turismo.
- Guerra de preços: essa conduta das empresas ocorre quando estão em acirrada disputa por espaço no mercado.
- Cartelização: ocorre quando as empresas que vendem um mesmo produto estabelecem acordos sobre seus preços, sua atuação no mercado, eliminando os esforços da concorrência.
- Fusão: estratégia na qual as empresas se unem passando a ser uma só, como o objetivo de tornarem mais fortes no mercado e aumentarem suas margens de lucros.
- Parcerias: as empresas fazem também acordos comerciais visando à troca de tecnologia, complementação em atuação no mercado e de troca de serviços, ficando cada uma responsável pela produção na qual é mais eficiente.
Há uma classificação das formas de desempenho das empresas;
- Receita: nada mais é do que a quantidade vendida multiplicada pelo preço dos produtos vendidos.
- Lucro: é a receita subtraída dos custos. E a lucratividade é o porcentual do lucro sobre a receita.
- Margem de lucro: significa o porcentual de lucro que a empresa opera sobre o preço cobrado. Quanto maior o grau de monopólio que a empresa tiver dentro de sua estrutura de mercado, maior será sua margem de lucro.
- Custos: existem diversas formas de avaliar os custos, (1) custos diretos relativos a atividades-fim da empresa/ o que o pessoal produz, custos indiretos relativos à atividades administrativas; (2) custos fixos são aqueles que independem do volume produzido pela empresa, custos variáveis, dependem do volume produzido; (3) custeio-padrão analisando uma a uma as atividades e custeando-as, as empresas acompanham os custos que efetivamente acontecem a cada período, custo real; (4) indicadores de eficiência são utilizados para encontrar os pontos ótimos da produtividade de uma empresa; (5) indicadores de qualidade, as empresas perceberam que a qualidade é a satisfação do cliente; (6) market-share ou fatia de mercado, muitas empresas estabelecem metas de crescimento para a sua participação no mercado; (7) investimentos o volume deste revela o plano estratégico da empresa; (8) no balanço real algumas empresas, além de gerarem empregos fazem doações, auxílios que levem a benefícios sociais; (9) no balanço verde a questão ecológica começou a ganhar uma atenção maior das empresas à medida que perceberam a escassez que seus processos produtivos estavam causando à natureza.
Existem dois processos de redução de custos: - as economias de escala são reduções nos custos unitários dos produtos via aumento de escala de produção, - as economias de escopo são novas formas de organização estratégias do processo produtivo que eliminam custos dentro de um mesmo nível de produção.
O modelo Estrutura-Conduta-Desempenho é uma forma de análise da competitividade das empresas turísticas com base em fatores internos.
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